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Galerinha, primeiramente quero deixar aqui todos os créditos dessa fic para autora original dela. Essa fic é uma adaptação. Literalmente uma adaptação, ou seja, além de escrever ela toda, estou acrescentando algumas coisas que acho legal nela. Como algumas falas e acontecimento no decorrer dela. É a mesma história original, o mesmo enredo, porém com algumas coisas a mais. E quem já leu vai estranhar por esse simples fato, pois algumas coisas nela vão estar diferentes aqui. Mas sem sair do que ela realmente é.

Boa leitura e espero que gostem! 😎

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POV GIZELLY BICALHO

Vitória ㅡ Espírito Santo
(09:42PM)

A brisa fria daquela noite fez todos os pelos do meu corpo arrepiar. Esfreguei as mãos em meus braços cobertos pelo casaco preto em busca de calor. Já era tarde e eu ainda estava presa aquela delegacia. Neguei com a cabeça e capturei a pequena caixinha onde continha meus cigarros. Precisava daquilo para acabar com minha ansiedade.

Estávamos no inverno, a Cidade estava coberta por uma fina camada de chuva que caía o tempo inteiro. E particularmente, eu amo essa época do ano. Eu ainda poderia ver alguns jovens jogando uma pelada debaixo daquela chuva, na casa da vizinha ao lado. Nicolas me avistou de longe e acenou animado.

- Oi, Gizelly!- Gritou animado.

Sorri para ele e acenei de volta. O menino voltou sua atenção aos amigos e a brincadeira na qual estava. Peguei um cigarro pra coloca-lo entre os lábios, capturando meu pequeno isqueiro em seguida. Vi a faísca se ascender quando pressionei o pequeno botão, até ver o fogo por completo. Assim que o cigarro ascendeu, coloquei o isqueiro de volta no bolso. Traguei o mesmo de forma intensa, sentindo automaticamente meu corpo melhor.

Maldito vício.

Soltei a fumaça que se desenhou no ar frio daquela noite. Eu precisava sair dali, tive um dia extremamente exaustivo na delegacia. Naquele momento eu tinha uma pilha de papeis com inúmeros casos para resolver. Assaltos, mortes, agressões, tudo muito pouco e nada satisfatório. Eu era delegada em Vila Velha, uma pequena cidade do estado do Espírito Santo. Amava o que fazia, mas nos últimos anos todos os casos pareciam pequenos demais. Eu amava ser desafiada, amava correr atrás de situações que pareciam ser impossíveis de resolver, e isso não estava acontecendo.

Não em minhas mãos.

- Delegada Bicalho?-

- Sim, Andrade!-

- Deixei todos os casos arquivados em sua mesa. A moça de hoje mais cedo está aqui novamente, e quer retirar a queixa do marido.-

A notícia me fez encara-la em descrença.

- Você está brincando, não é?- Perguntei em completa agonia. Bianca negou com a cabeça. - Essa mulher não percebe o que está fazendo com a própria vida? Vou prender o marido dela e nunca mais soltar. Ela pode chorar lágrimas de sangue.- Falei irritada, fazendo a oficial rir.

- Vou apoiar você, Gizelly.-

Soltei uma risada em negação e traguei novamente um pouco do meu cigarro, entregando para que ela fizesse o mesmo. Ela se aproximou e se encostou na parede onde eu estava, colocando o cigarro entre seus lábios.

Bianca Andrade, ou simplesmente Bia, era minha melhor amiga desde os tempos do colegial, no qual nos conhecemos. Estávamos sempre juntas, para tudo que houvesse nessa vida.

XM. Ataque Decisivo (Girafa gip)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin