Capítulo 15

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Dedicado a SueleOliveira ♥♡

Eu acordo com a enfermeira balançando meu braço delicadamente.

-Senhorita?

-Oi. -Eu digo sonolenta.

-É a senhorita que vai passar a noite com o senhor Dornan, não é?

-Sou eu, sim.

-Já são 22h03, pode ir para o quarto dele. -Nossa, como dormi tanto?

-Tudo bem, obrigada. -Eu levanto e vou até o quarto dele. Ele sorri quando me vê.

-Oi. -Eu sorrio e vou até ele, dando um selinho em sua boca.

-Oi.

-Você acabou de chegar?

-Não, eu dormi ali no corredor.

-O que? Por que não foi para casa Jill?

-Eu não vou dormir uma noite fora desse hospital, enquanto você estiver aqui. -Eu dou mais um selinho nele e me sento na poltrona que tem ao lado da cama.

-Hey, deite aqui comigo, você deve estar com dor, dormiu de mal jeito.

-Eu estou bem.

-Agora! -Aff, que mandão. Eu reviro os olhos e deito ao seu lado. -Boa garota. Agora me fale, com o que sonhou hoje? Percebi que você estava bem suada de manhã. -Aí meu Deus, conto ou não? Ah, conto vai.

-Eu sonhei que...

-Que...

-Eu tinha perdido minha virgindade. -Aiii que vergonha, eu fico vermelha e coloco as mãos no rosto. Ele tira as minhas mãos e da um sorriso malicioso de molhar a calcinha.

-A é?

-Uhum. -Eu mordo o lábio com força.

-E como foi?

-Muito bom.

-Conte do sonho. -O QUE? NÃO!

-Não. É muito constrangedor.

-Para de bobeira. Conta logo.

-Bom, eu estava deitada e você começou a passar a mão pelo meu corpo.

-E aí?

-Eu fiquei molhada. Bom, você enfiou a mão dentro da minha calcinha e começou a massagear ela. -Ele dá um sorrisinho de canto de boca.

-O que mais?

-Você penetrou um dedo. -Eu fico mais vermelha que uma pimenta. -Chega, só de lembrar eu fico encharcada.

-Tudo bem. Bom, se prepare, sua primeira vez vai ser inesquecível.

-Você já está planejando?

-Claro que estou. Vai ser romântica e especial. -Eu dou um sorrizinho e ele alisa o meu rosto.

-Obrigada...

-Não precisa agradecer.

-Preciso sim. Você é diferente, se fosse qualquer outro, não iria ser assim. Homens românticos e cavalheiros estão extintos.

-Pse.

-Eu tive uma sorte grande. Não é em todo lugar que tem um homem que nem você.

-Como assim que nem eu?

-Lindo, romântico, cavalheiro, gentil, fofo, safado.-Ele ri.

-Eu sou safado?

-Muito.

-E você gosta?

-Amo. -Ele dá um beijo na minha cabeça. Por que Susu ainda não me trouxe as coisas que eu pedi? Aff.

-Agora durma.

-Não posso dormir na cama Jamie.

-Claro que pode.

-E se a enfermeira reclamar?

-Eu dou um jeito, agora durma. -Eu dou um selinho nele, fecho os olhos e em poucos segundos adormeço novamente.

*De manhã*

Eu acordo e me espreguiço, estou toda dolorida, Jamie está ocupando quase a cama toda. Eu levanto e pego o meu celular, Susu não me ligou nenhuma vez, nossa. Eu ligo para ela, chama, chama e não atende, ela deve estar dormindo.

Jamie acorda e olha para mim sorrindo.

-Bom dia chuchu.

-Bom dia. -Eu sorrio e dou um selinho nele.

-Dormiu bem?

-Não. Você ficou com a cama inteira. -Ele ri.

-Desculpa.

-Tudo bem. Eu tenho que dar uma saidinha rápida, mas eu volto.

-Não precisa, eu vou receber alta de tarde.

-Ah, que bom, então eu vou pro seu apartamento.

-Tudo bem, tchau.

-Beijo. -Eu saio do hospital e vou pra casa.

-Cheguei Susu. -Eu grito ao entrar. Ela não me responde, então eu vou até o quarto dela, a cama está arrumada. A procuro pelo resto da casa e não a acho.

Eu ligo novamente pra ela. Chama, chama e ninguém atente, eu então ligo pra Maggie, uma grande amiga nossa. Ela atende.

-Oi fofa.

-Oi Mag, você viu a Susu?

-Não, nós não nos vemos há 2 dias.

-Ahta, tudo bem, valeu.

-Aconteceu alguma coisa?

-Sua voz está estranha.

-É que ela ficou de aparecer no hospital que eu estava.

-Quando? E por que você estava em um hospital?

-Meu namorado estava lá.

-VOCÊ NAMORANDO?

-.

-E NÃO ME FALOU VAGABA !?

-Eu me esqueci, desculpa.

-NÃO DESCULPO! VOCÊ VAI VIR HOJE NA MINHA CASA E ME CONTAR TUDO! -Eu começo a rir.

-Tudo bem Mag, tchau.

-Tchau vaca. -Eu desligo.

Estou começando a ficar preocupada, onde a Susu se meteu?

*Especial Susu*

Já são 21h47, tenho que ir se não Jill me mata. Eu pego dois pacotes de salgadinho e uma barra de chocolate. Eu saio de casa e vou andando até o hospital. Um carro esta andando devagar ao meu lado, tem um homem dentro, ele me chama.

-Oi, você poderia me dar uma informação?

-Ah, sim claro. O que quer saber?

-Onde fica a rua ****** ?

-Ah, é só você seguir reto e depois vira a direita.

-Desculpa, eu não ouvi, fala mais perto. -Eu chego mais perto do carro. Ele me aponta uma arma. Merda! -Entra no carro.

O Homem da Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora