『 53 』

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𝐄𝐋𝐈𝐙𝐀 𝐌𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

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𝐄𝐋𝐈𝐙𝐀 𝐌𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑

Ainda eram 8 da manhã, eu estava encarando a luz do sol que adentrava o quarto, o tédio bateu então peguei o celular de Miguel pra mexer. O garoto se encontrava dormindo abraçado a mim, eu não queria acordar o mesmo, já que seu sono estava aparentemente bom.

Abri seu whatsapp e decidi ficar vendo os status do pessoal da família dele, a Wendy até que tem bom gosto pra essas coisas, já a vó dele...

Enquanto os status de Alondra passava recebi uma mensagem em um número desconhecido, entrei na conversa e então percebi que era Chloe, como ela tem o número dele?

Comecei a ler as conversas, não estou querendo invadir a privacidade dele, mas sei que Chloe é uma cobra, ela e minha tia dariam certo, como mãe e filha. Nas conversas Chloe implorava pra ficar com Miguel, e dizia que se ele não ficasse com ela, não iria ficar com mais ninguém, ATA!

Ao terminar de ler as mensagens, eu apenas bloqueei o número de Chloe e o excluí. Em seguida percebi que o moreno já estava acordando, então deixei o celular de lado e comecei a fazer carinho em seus cabelos.

— Bom dia mi amore! — Meu tom de voz era calmo, eu abracei o garoto enquanto cheirava seu pescoço, ele é muito cheiroso, não dá!

— Bom dia amor... — Ele sussurrou colocando seu rosto contra meu peito. Quantas horas são?

— Oito e quarenta, acho melhor levantarmos se não a gente vai perder o café da manhã! — Mexi em seus cabelos e o garoto fez biquinho.

Eu iria me levantar, mas o moreno me puxou novamente para a cama, se a gente perder o café já sabemos de quem foi a culpa.

— Miguel, me deixa ir! — Eu ri enquanto tentava me soltar do garoto.

— Não, você vai ficar aqui comigo. — Ele gargalhou e eu mostrei a língua pro mesmo.

— Tá, seu chato! — Abraçou minha cintura logo colocando seu rosto contra meu pescoço.

— Chata é você que não quer me dar carinho! — OLHA SÓ!

— Para de drama Miguel, só uma vez não mata — Esperei o garoto dar mole e corri para o banheiro, e assim ele pulou da cama indo até a porta, mas já estava fechada, eu me encontrava tendo uma crise de risos dentro do banheiro.

— ELIZA PARA COM ISSO! — Gritou com o tom de voz choroso batendo na porta.

— VOCÊ NÃO NASCEU GRUDADO EM MIM! — Debochei e então um silêncio pairou pelo local, em seguida escutei um barulho de choro, NÃO ACREDITO NISSO!

Abri a porta mais rápido que o flash e então vi o garoto escorado na porta com algumas lágrimas escorrendo por suas bochechas avermelhadas, ele mantinha um biquinho fofo nos lábios, não acredito que ele tá chorando por coisa besta. Corri até o garoto e o abracei enquanto ria.

𝐎𝐅𝐅 𝐂𝐀𝐌𝐄𝐑𝐀 - 𝖬𝗂𝗀𝗎𝖾𝗅 𝖢𝖺𝗓𝖺𝗋𝖾𝗓. | 𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺. Onde histórias criam vida. Descubra agora