Capítulo 12

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Abri mais os olhos devido ao estado da Maria e fiquei paralisado por alguns segundos, assustado

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Abri mais os olhos devido ao estado da Maria e fiquei paralisado por alguns segundos, assustado. 

— O que foi, Maria? — Perguntei com o tom de voz baixo, nervoso.

Ela passou um tempo parada, olhando para mim enquanto fungava e mais lágrimas escorriam pelo seu rosto. Eu não estava entendendo porra nenhuma. Queria que ela falasse logo o que caralhos estava acontecendo, mas simplesmente não consegui falar, pedir para ela dizer alguma coisa.

Com nossos olhares conectados, respirei fundo, nervoso pra caralho e com receio do que a Maria iria revelar. A mesma logo caminhou até mim e esticou um troço na minha direção, me fazendo franzir o cenho rápido. Quando desci o olhar para o negócio que ela me entregou, arregalei os olhos, vendo a palavra "grávida" enquanto ela falava: 

— Eu estou grávida... — Sua voz sai baixa e ela morde o lábio inferior com força, tornando a chorar um tempo depois. Em seguida se afasta de mim soluçando e leva as mãos para o rosto, chorando baixinho.

Eu, que até então estava paralisado olhando para ela, soltei um suspiro devagar e engoli a seco, perplexo. 
Ter um filho não estava nos meus planos — nunca esteve, na verdade. Tudo o que eu e minha mãe passamos na mão do meu pai, me traumatizou e gerou alguns bloqueios em mim, um deles é relacionado a paternidade. Eu tinha medo de ser como o meu pai, de não conseguir dar o mínimo para o meu filho, então saber que a Maria estava grávida, me assustou pra caralho!! De certa forma também me trouxe um pouco de alívio por ser ela há estar grávida de um filho meu e não uma puta qualquer daqui do morro que não cuidaria da criança e só a usaria para tirar dinheiro de mim. A Maria vai ser uma boa mãe, não vai deixar nosso filho largado por aí e dará o amor que eu não serei capaz de dar. 

A mulher a minha frente não parava de chorar e eu não sabia o que falar para tentar a acalmar, então me aproximei dela devagar, toquei inicialmente em seus cotovelos e como ela não olhou para mim, a puxei para os meus braços e a envolvi em um abraço. Subi uma mão até sua cabeça e suspirei devagar antes de acariciar seus cabelos, pensativo.

Depois da conversa que tive com o Playboy a um mês atrás, consegui me acalmar e seguir minha vida normalmente sem aquela agonia chata no meu peito

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Depois da conversa que tive com o Playboy a um mês atrás, consegui me acalmar e seguir minha vida normalmente sem aquela agonia chata no meu peito. Saber que ele estava bem e que não iria fazer nenhum mal comigo, me deixou aliviada e me trouxe paz. Ao menos por alguns dias.

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