Meu Chefe Me Odeia

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"É quase impossível conciliar as exigências do instinto sexual com as da
civilização. "

Sigmund Freud





Lua tem 25 anos,  cabelo escuro chanel de franja, olhos grandes e boca rosada. Seus seios redondos  num tamanho médio são perfeitos para seu corpo esguio, seu quadril é um pouco mais avantajado, e o bumbum e empinado e grande, a cintura fina faz seu corpo parecer um vilão.
Ela trabalha na mesma livraria  desde os 16 anos quando começou a ajudar a dona que na época já era uma senhora de idade.
Após a morte da velha senhora, há quase  dois meses atrás, o neto mais velho assumiu o negócio, que o foi deixado como herança.  

Tom , é alto e forte, sua pele branca e o cabelo castanho  escuro, realçam os olhos azuis. Ele está na casa dos 30 e poucos anos, mas alguns fios grisalhos, fazem ele parecer mais  velho do que realmente é.  
Para o desespero de Lua, seu novo chefe parece a odiar, eles brigam como cão e gato por tudo,  e para ajudar, todo final de expediente, ele pede para Lua ficar até mais tarde  para  que eles possam catalogar os livros ou fazer alguma coisa que poderia ter sido feito durante o expediente.

—Lua,  vamos continuar como ontem,  das prateleiras de de cima para baixo!— ele diz posicionando a escada e esperando a jovem subir.
A garota olha  para baixo, e vê as pernas a mostra. Certamente não esperava que tivesse que  fazer isso  hoje novamente. Ela escolheu tão bem a roupa do dia, saia xadrez de cintura alta,  os coturnos  e a meia calça preta  valorizam suas pernas. Lua se sentiu bonita mais cedo quando percebeu um olhar de relance de Tom, mas agora se sente ridícula por  ter que subir uma escada usando esse traje.
Ela coloca o primeiro pé no degrau, suspira e depois coloca o outro.
—Vou estipular uniforme para você, senhorita, essa roupa não condiz com suas atribuições!- ele fala e a garota desce a escada bufando
—Ah por favor, qual o seu problema comigo?—  diz com ódio.
Ele baixa o olhar, e dá um sorriso  de lado, mas não fala nada.
Ele dá uma passo para frente ficando um pouco mais próximo  dela.
—Meu problema, é ter que trabalhar com alguém como você?— ele fala baixinho, quase sussurrando.
—A senhora Kenzy nunca teve problemas, comigo, já você.. desde que chegou só sabe implicar! — ela dá mais um passo à frente ficando  perto o suficiente para sentir o cheiro amadeirado do seu perfume, misturado à seu hálito mentolado.

Lua sente seu coração martelar com a proximidade, suas pernas ameaçam fraquejar, mas ela mantém a pose firme.
Ele abaixa a cabeça e aproxima levemente a boca até pertinho de sua orelha.
—Eu não implico com você... eu apenas me torno um imbecil perto de você!—Ele fala com voz rouca.

Ele vira o rosto  e encara a expressão da jovem. Um sorriso safado surge em seus lábios quando ele  percebe que ela está  com os lábios entreabertos suspirando, seus olhos  estão fechados, como se estivesse perto de colapsar assim como ele. Tom, não resiste deposita um  beijo casto em sua bochecha, depois afasta e espera uma resposta dela. 

Lua vira para ele, sentindo sua pele  formigar onde os lábios macios dele tocaram. Ela bem sabe o motivo de estar  sentindo isso. Seu corpo treme  e ela não decifra se é por causa da expectativa ou apenas por conta da presença de Tom. Ela vira o rosto em direção a  boca do homem,  a boca está molhada como se ele tivesse passado a língua nela pouco antes. Lua ergue os olhos e encontra os dele, que estão brilhando de tesão. Ela molha os próprios lábios e se aproxima mais um pouquinho

Tom segura sua nuca  delicadamente e a puxa para um beijo.  Os lábios dela são doces, como ele imaginou tantas vezes, nesses últimos dias. Sua  língua é curiosa e brinca com a dele, fazendo círculos molhados,  seus lábios são perfeitos para os dele.  O beijo é sensual, longo e molhado, ele não resiste e mordisca  de leve o lábio inferior da garota, enquanto puxa ela para seu quadril, na intensão de pressionar seu pau e ter  um pouco de alívio. A jovem geme em sua boca, Tom sente seu pau latejar na calça em resposta, como tantas vezes ele sentiu vendo ela trabalhar duro, carregando pilhas de livros de um lado para o outro. Tom se sentiu atraído por ela desde o primeiro dia, mas não queria admitir, não até agora.

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