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Corri da sala com o coração acelerado, estava com raiva do que meu professor disse mas sim, era verdade.

Quando minha mãe morreu eu bloqueei toda forma de amor.

Tenho medo de me decepcionar novamente, meu pai aprendeu a lidar com a minha intersexualidade a pouco tempo, porque ele era muito tradicional, mas desde a morte da mamãe ele virou um zumbi ambulante e aceitou mais fácil...

Não levo as garotas para casa.

Geralmente elas me pagam para transar com elas, preciso de dinheiro.

Não vou chamar o que faço de prostituição ...

Só gosto de ganhar dinheiro para sustentar meu pai na nossa casa alugada.

Corri para o banheiro e entrei na cabine para chorar.

Alguns minutos depois alguém bate na porta de minha cabine e eu limpo as lágrimas.

- estou bem! Não preciso de ajuda! - Exclamei chutando a porta.

- Sou eu, Emilly... - Disse ela do outro lado baixinho.

- aquele professor tocou na minha ferida! - Exclamei abrindo a porta para abraça-la.

- ele é um babaca mesmo... - Ela disse entre o abraço.

Me desfiz do abraço e fui lavar meu rosto.

- tenho uma garota pra hoje a noite, não quero estar vulnerável. - Disse e Emilly me beijou na bochecha.

- até parece que Ludmilla Oliveria fica vulnerável quando vai transar. - Disse Emilly rindo e eu ri junto a ela.

- tem razão, preciso foder. - Disse e Emilly piscou o olho.

Saímos do banheiro e eu dei de cara com Brunna.

Ela me olhou tímida e entrou rápido no banheiro.

Emilly deu de ombros e eu olhei para trás para vê-la entrando no banheiro.

Emilly estalou os dedos na minha frente.

- Brunna está chamando muito a sua atenção ultimamente. - Disse Emilly ficando confusa e eu ri.

- ela está mais estranha, claro que vai chamar a minha atenção. - Disse e saímos dali.

✓Sexual tension GIP✓Where stories live. Discover now