Capítulo 17

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Roma, Itália

Heitor Bernardi

Seguro Juliana em meus braços, acaricio todas suas curvas. A diferença entre ela nua no meu colo e eu ainda vestido é deliciosamente erótica. Ela ainda está se recuperando do último orgasmo, por isso a fiz repousar a cabeça no meu ombro e ela fechou os olhos.

A deixo descansar um pouco e observo as coisas dela na minha mesa.

Ela disse que veio para o meu escritório porque queria se concentrar, provavelmente para tentar fazer o trabalho da faculdade para amanhã, ela fala nele há dias, mas não conseguia nem começar

_ isto é para seu projeto? - pergunto, ela abre seus olhos castanhos e apenas eleva um pouquinho a cabeça para ver do que estou falando

_ sim, sua irmã desenhou hoje, eu não tinha conseguido pensar em nada - confessa com tristeza.

_ tenho certeza que você vai dar vida a esse desenho - falo com convicção

_ mas só tenho essa tarde para fazer isso, eu falei com a Giovanna que dava conta, já são duas da tarde e nem escolhi a cor e tipo de tecido ainda. Tem que ser perfeito para ficar a altura dos desenhos dela.

_ você pensa demais, meu anjo, tudo que você faz é perfeito, você tem talento, sorteie o tecido e a cor e depois deixe sua imaginação trabalhar com o que sair

Ela levanta a cabeça do meu ombro e fica me encarando por um bom tempo, acho que tentando decifrar alguma coisa

_ você realmente acha que tenho talento ou só tá falando isso porque quer mudar de assunto? - fala com receio e eu não sei se rio ou fico bravo por sua pergunta

_ se tem uma coisa que não preciso fazer é mentir para você, Giuliana. Se você não levasse jeito para isso nós nem teríamos nos conhecido porque Giovanna jamais te contrataria. Eu só falo o que vejo, você tem talento, meu amor, acredite em mim

Ela sorrir para mim, o sorriso mais lindo e genuíno que já vi ela me dar e como se não bastasse isso, ela me beija.

Minha mente demora um tempo para raciocinar o que ela fez, mas meu corpo responde imediatamente vibrando com toda força.

Ela me beija timidamente, primeiro passando a língua em meus lábios para depois pedir passagem com ela para minha boca e eu apenas deixo ela fazer o que quer com o que é apenas dela.

O gosto de sua boca me faz sentir como o homem mais privilegiado do mundo.

Ela finaliza com selinhos, mas eu não permito que se afaste, agarro seus cabelos na nuca e aprofundo o beijo novamente, apertando seu corpo nú contra mim.

No final, ela está vermelha e lindamente tímida.

Passo um bom tempo apenas admirando ela que se encolhe constrangida e desvia o olhar depois de um minuto me fazendo rir.

_ você nunca fala sobre seus pais - ela fala olhando para o quadro deles na parede ao nosso lado esquerdo

_ o que quer saber? - pergunto passando o nariz pelos seus cachos

_ não sei, talvez como eles eram ou como se conheceram, eu sei que seu pai era mafioso, mas e sua mãe?

_ minha mãe era filha mais velha do dono da vinícola mais famosa de Florença, ela se chamava Pietra, meu pai a conheceu em umas daquelas festas da colheita, ela estava no lagar pisando nas uvas

Doente Por VocêWhere stories live. Discover now