1. Cookies

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— Eu não quero! — Vhaera gritou para a irmã.

— Já passou muito tempo, eles vão se preocupar. — Rhaenyra gritou de volta.

—Nyra! — Vhaera choramingou. — O que eles podem fazer? Eles não tem dragões, eles não podem vir nos pegar! — Vhaera gritou de volta.

— Você não vai ter problemas, porquê você nunca tem problemas, mas eu vou. — Rhaenyra a lembrou.

— Posso dizer ao pai que a culpa é minha. — Vhaera ofereceu.

— Ele dirá que sou a mais velha e que deveria saber melhor. — Rhaenyra contra-atacou.

— Eu posso assumir a culpa, ele não vai ficar bravo se eu disser que a culpa é minha. — Vhaera a lembrou.

— Não, Vee. — Rhaenyra disse a ela. — Ele não vai ficar com raiva de você porquê você se safa até de um assassinato.

— Eu não matei ninguém. — Vhaera disse defensivamente. — Calypso também não. Bem, não de propósito, pelo menos. — Ela acrescentou suavemente.

— Vamos. — Rhaenyra exigiu e Vhaera gemeu, mas seguiu sua irmã mais velha.

Rhaenyra e Vhaera atacaram seus dragões, Syrax e Calypso. Para desespero de todos, as princesas eram tão selvagens e vibrantes quanto os próprios dragões.

— Bem-vinda de volta, princesas. Espero que sua viagem tenha sido agradável. — Sor Harrold Westerling comentou enquanto Rhaenyra deslizava das costas do dragão. Vhaera era tão pequena que parecia estar escorregando das costas de Calypso. Sor Harwin a pegou e ela sorriu alegremente para ele.

— Tente não parecer muito aliviado, sor. — Rhaenyra disse com um sorriso enquanto passava por ele e seu dragão foi levado de volta para a caverna. Targaryens e seus dragões.

— Você me assusta quando está lá em cima. — observou Harwin.

— Eu sou um dragão. — Vhaera o lembrou. — Estou bem.

— Você é tão pequena — Harwin disse a ela enquanto conduziam Calypso de volta a caverna e Vhaera seguia sua irmã. — Eu me preocupo que você vá sair voando. Então eu perco meu emprego. — Harwin provocou.

— Ha. Ha. — Vhaera disse secamente. — Você sentiria minha falta se eu fosse embora. — Vhaera disse a ele com confiança.

— Sim eu iria. — Harwin concordou.

— Estou aliviado. Toda vez que aquela besta dourada tráz você de volta intacta, ela salva minha cabeça de uma estaca — Westerling falou, mas ela o ignorou como sempre fazia quando se tratava das preocupações dele ou de qualquer outra pessoa com seus dragões. Assim como Vhaera.

— Syrax está crescendo rapidamente. Em breve estará tão grade quanto Caraxes. — Alicent comentou quando Rhaenyra voltou.

— Isso é quase tão grande o sufiente para duas celas. — Rhaenyra disse a sua amiga mais próxima.

Mas Rhaenyra era a selvagem e Alicent a mansa. Vhaera não gostava de Alicent. Ela queria ser a melhor amiga de Nyra e Alicent detinha esse título atualmente. Vhaera pensou que era porque ela era mais jovem e menor, que Nyra que ela queria amigos mais velhos, mas Alicent não gostava de dragões, então esse era o tempo de Rhaenyra e Vhaera juntos ininterruptamente.

— Acho que estou bastante satisfeita como espectadora, obrigado. — Alicent a assegurou quando o guardião do dragão, Elder começou a falar em Alto Valiriano conversando com o dragão tentando acalmá-lo e interiolizá-lo.

— Dohaeras! — Syrax resmungou e deu um pequeno rugido de desgosto por estar preso e não voar com seu mestre. — Naejot! — ele exigiu e Syrax rugiu quando foi movido para seu dominio.

— Calypso é muito melhor treinado do que Syrax. — Vhaera se gabou ao passar por Rhaenyra.

— Cale-se. — Rhaenyra sibilou ao perceber o quão atrasada estava.

— Corra comigo até a mãe! — Vhaera declarou e as meninas partiram.

Elas foram rapidamente para o lado de sua mãe, o bebê
nasceria a qualquer momento. O som de cavalos relinchando, os pássaros grasnando quando ela entrou chamou sua atenção. Quanto mais perto ela chegava, mais devagar ela andava, um ritmo adequado para uma princesa. Mas Vhaera correu na frente.

— Olá meu bebê! — Aemma declarou enquanto Vhaera  a abraçava. — Você estava cavalgando hoje?.

— Calypso realmente queria mamãe. — Vhaera disse a ela.

— Ah... ele fez? — Aemma questiou com uma risada.

— Sim, ele me disse. — Vhaera concordou quando Rhaenyra entrou.

— Ah... Rhaenyra. Você sabe que não gosto de vocês duas voando enquanto estou nessa condição. — A rainha Aemma disse a filha.

— Você não gosta que saiamos voando enquanto você está em qualquer condição — Rhaenyra corrigiu — Você repreendeu Vee também? — Vhaera era o bebê da família e escapou do castigo. Rhaenyra se ressentia dela por isso.

— Tua graça. — Alicent disse fazendo uma reverência dianta da rainha.

— Bom dia Alicent. — Aemma disse gentilmente.

— Você dormiu? — Rhaenyra questionou sua mãe.

— Eu dormi.

— Quanto tempo? — ela empurrou e Aemma riu.

— Eu não preciso e cuidados maternos, Rhaenyra. — Ela a lembrou enquanto segurava Vhaera contra ela.

— Bem, aqui está você, cercada por atendentes, todos focados no bebê. Alguém tem que cuidar e você. — Rhaenyra disse a ela com confiança.

— Posso ficar — Vhaera disse a ela. — Posso fazer chá e biscoitos, você quer um biscoito, certo? Eu quero um biscoito também. — ela sussurou.

— Eu sempre quero biscoitos. – Aemma concordou.

— Eu vou pegá-los! — Vhaera declarou pulando.

— Você vai deitar nesta cama em breve, Rhaenyra. Esse desconforto é como servimos ao reino. — Aemma disse a ela solenemente.

— Prefiro servir como um cavaleiro e cavalgar para a batalha e a glória. — Rhaenyra disse a ela e houve um murmúrio de risadas ao redor da sala para a qual Rhaenyra lançou um olhar de volta para eles. Ela foi feita para coisas maiores que casamento e bebês.

— Temos úteros reais, você, eu e Vhaera. A cama infantil é o nosso campo de batalha. Devemos aprender a enfrentá-lo com os lábios rigídos. Agora tome um banho. Você fede a dragão. — Aemma disse beijando a bochecha de sua filha.

ILLICIT AFFAIRS - Harwin Strong//Criston ColeWhere stories live. Discover now