ILLICIT AFFAIRS - Harwin Strong//Criston Cole

58. Empurre!

— Continue respirando.

Rhaenyra ofegou enquanto empurrava e empurrava. Sua respiração muito rápida.

— Empurre.

Rhaenyra gemeu em agonia. Vhaera segurou firme a mão dela. Ela sentiu como se sua mão fosse quebrar.

— De novo.

— Eu e... eu não posso. — Rhaenyra choramingou.

— Vamos lá, você é a pessoa mais forte que conheço depois de Harwin. Que provavelmente poderia levantar Calypso se tentasse. — Vhaera tagarelou e Rhaenyra gemeu novamente. — Não é a hora certa. — Vhaera concordou

— Empurre! — a parteira instruiu.

— A cabeça! — outra parteira declarou ajoelhada entre as pernas de Rhaenyra. Rhaenyra continuou empurrando, e gemendo em agonia, mas estava quase pronto, tinha que estar.

— Um menino, princesa.

— Nyra, outro garoto! — Vhaera declarou abraçando sua irmā gentilmente.

— Louvado seja a mãe! — O choro do bebê soou.

— Ahh. — Eles colocaram o menino nos braços de Rhaenyra, ela sorriu para ele, outro menino. — Saudável?

— Chutando como uma cabra, princesa. — Eles asseguraram.

Rhaenyra teve apenas uma fração de segundo antes que a porta se abrisse.

— Um garoto muito bonito. — Vhaera disse beijando a têmpora de Rhaenyra. — Você fez tão bem.

— Princesa... a Rainha pediu que a criança fosse trazida até ela... imediatamente. — uma das servas de Alicent, a informou.

— Mande a rainha se foder! — Vhaera sibilou.

— Por quê? — Rhaenyra disse com um gemido. A serva apenas olhou para ela estendendo as mãos para o bebê. — Eu mesma o levarei. — Rhaenyra disse teimosamente.

— Foda-se ela. — Vhaera sibilou. — Diga a rainha que ela é uma cadela e eu não me importo. — Vhaera disse a ela. — Vá em frente, diga a ela. Diga a ela que se ela quer conhecer a mais nova adição à família, então que ela venha até aqui.

— Princesa... — A serva disse nervosamente.

— Eu mesma vou levá-lo. — Rhaenyra assegurou.

— Nyra, não. — Vhaera implorou.

— Você deve permanecer na cama, princesa...

— Sim, eu deveria! — Rhaenyra cuspiu. — Ajude-me a me vestir. — Ela se esforçou então começou a sentir o sangue escorrendo entre suas pernas. — Ooh... Mmm... — Rhaenyra congelou seu rosto e beliscou seu lábio quando estremeceu.

— Sente-se, descanse. Posso levá-lo ao pai, não vou deixar que ela o machuque. — Vhaera assegurou.

— Vee... pegue o bebê. — Rhaenyra choramingou. Mas outra explosão de dor irrompeu através dela e ela segurou firme seu bebê que chorava.

— Princesa... seu vestido?

— Mmm. — Rhaenyra tentou silenciar seu bebê chorando enquanto a dor irrompia em seu estômago.

— Princesa? Está chegando. A placenta! — Rhaenyra dobrou-se gemendo.

— Eu odeio o pós-parto. — Vhaera comentou.

Rhaenyra respirou fundo enquanto se endireitava e caminhava com as pernas trêmulas para chegar ao extremo oposto do castelo. Vhaera segurou Rhaenyra com força enquanto caminhavam.