Capítulo 22 - Conteúdo

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Desde a cerimônia de casamento da Jim, não falei mais com a Khun Sam. Naquele dia, o Sr. Kirk insistiu em me levar para casa e foi o que ele fez. Faz 3 dias que a Khun Sam não vem trabalhar. Todos no escritório estão surpresos pela ausência dela, raramente ela falta ao trabalho, mesmo quando está doente. Mas agora ela desapareceu.

Doraemon: Está se sentindo bem?

E sim... Não obtive resposta. Três dias de silêncio se passaram, não mandamos mensagens uma para a outra, mas como me preocupo com ela, decido ser a primeira a ceder.

Não obtenho resposta, apenas uma indicação de que a mensagem já foi lida.

O que aconteceu entre a gente?

Por que eu disse a ela o que estava sentindo? Por quê? Ela não fez o mesmo... Estamos mesmo brigadas? Se for uma briga, é a mais longa desde que nos conhecemos.

Mesmo que possamos ter brigado, ainda me preocupo com ela. Já se passaram três dias e ela não veio trabalhar, está em casa sozinha. Ela está se cuidando? Quando penso nisso, durante a noite vou até a casa da Khun Sam sem permissão. O carro amarelo está estacionado na garagem. Significa que ela está em casa.

Estou tão emocionada, como se fosse o primeiro dia de trabalho.

Ding dong...

A campainha está tocando e meu coração está batendo mais forte ao mesmo tempo. Rapidamente, a porta é aberta pela Khun Sam, que está surpresa em me ver.

"Por que você?"

"Você costuma receber visitas?"

"Nunca."

"Por que está tão surpresa em me ver?"

"Ahh..." Ela fica em silêncio e muda de assunto. "Já está tarde. Por que não vai para sua casa?"

"Estou preocupada com você."

"..."

"Você não vai trabalhar há alguns dias. Fiquei com medo de você estar doente e sozinha. Seria melhor ter eu aqui para cuidar de você."

Por um momento, Khun Sam me olha como se apreciasse a ideia. E então, volta ao normal e dá de ombros.

"Eu tive dor de cabeça, então decidi ficar em casa descansando. Já está passando. Estou bem."

"Sim..."

"..."

"Você quer que eu vá embora?"

Digo isso desapontada e com a voz trêmula. A linda mulher na minha frente suspira e acaricia meu rosto gentilmente.

"Por que sua voz está trêmula? Eu não disse nada."

"Você não me convidou para entrar."

"Ah..." Ela revira os olhos e me puxa pela mão. "Entre. Estou doente... então estou tendo apagões."

Não. A mulher na minha frente não parece nada enferma. Mas agora não consigo mais sentir raiva. Então, o que ela tem? Por que faltou? Sem chance dela me dizer a verdade, mesmo que eu pergunte, não vou obter resposta.

"Quando vai voltar ao trabalho?"

"Amanhã."

"Você melhorou?"

"Estou melhorando." Ela me olha e pergunta. "Você se preocupa comigo?"

"Sim."

"Parece que não nos falamos há muito tempo."

GAP: The Pink TheoryWhere stories live. Discover now