Já no dia seguinte, acordo no sofá da sala sem entender nada.
— Bom dia, acordou a bela adormecida. — meu irmão me diz ajudando a empregada a arrumar a mesa.
— Eu peguei no sono que nem vi.
— Pois é, eu bebi demais e consegui ir pra cama, fiquei com dó de te acordar e deixei você ai. — ele ri.
Me levanto e vou até a mesa me servir com o café da manhã.
— Senta com a gente, Luci. — digo para a mulher que trabalha em casa.
— Não senhor, não posso. — ela sorri fraco.
Eu e meu irmão sempre fomos muito humildes, então mesmo depois de termos condições pra pagar quem faça as coisas pra gente, oferecemos tudo de bom e a tratamos como se fosse da família.
— Você acordou 6h da matina, fez esse café gostosinho, e não vai comer? Poxa Luci, esperava mais. — meu irmão brinca com a mesma.
— Já que os senhores insistem. — ela se senta conosco.
— Mamãe vem pra cá, daqui uns dias, se prepara. — meu irmão me alerta.
Minha mãe sempre foi muito carinhosa, e quando ela fica longe por muito tempo, quando volta é um grude que não dá pra aguentar.
Termino meu café da manhã e subo até meu quarto, escovo meus dentes, e me deito na cama.
Coloco uma série pra assistir e fico maratona do alguns episódios. Algumas horas depois recebo uma mensagem dos meninos no grupo.
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Plena sexta feira, eu não vi motivo pra não ir. Ainda era meio cedo pra me arrumar então deitei e fiquei na espera do horário.
3 horas depois.
Eram 20h30 da noite e fui tomar um banho, saio me troco, coloco uma camisa de time, uma calça jeans, um tênis nike, um relógio e uma corrente prata de acessório.
Passo meu perfume e desço já com as chaves do meu carro em mãos.
— Ae, to indo ali na casa do Ney, então não espera eu chegar cedo. — aviso meu irmão.
— Se acontecer alguma coisa ou precisar de mim, me liga.
Saio de casa e quando vou pra entrar em meu carro, avisto Isa, Gabriel, e minha vizinha do lado de fora de sua casa também.
Imagino que ela deve estar indo na casa do Ney.
Sigo caminho até lá, e quando chego sou recebido pelo dono da casa.
— Eai irmão, quanto tempo, entra aí. — Neymar me cumprimenta.
— Pois é, parceiro, um tempão.
— Richarlison está no comando do churras lá no fundo, vamos lá. — Neymar me leva até o fundo de sua casa.
— Antony! Como você está, parceiro? — Richarlison vem em minha direção.
— To tranquilo, e você?
— To suave também.
Os minutos foram se passando e começou a chegar todo mundo com suas esposas, Raphinha, Pedro e Lucas, só faltava o Martinelli e sua namorada, e as amigas dela.
— Sua ex não vai vir não? — Vini jr brinca com Richarlison.
— Qual foi? Vocês estão muito preocupados com minha ex, se liga oh. — richarlison retruca.
— Isa me disse que eles estão a caminho. — Taia, mulher do raphinha diz.
Alguns minutos depois, eles chegam. Cumprimentaram todo mundo.
— Ola, prazer. — Carolina diz me cumprimentando com um beijo no rosto e logo se afasta.
Porra, que garota cheirosa.
Depois de muita conversa paralela com o pessoal, me retiro do local para ir ao banheiro.
Vou no banheiro mais perto, quando saio esbarro com Carolina.
— Perdão. — digo.
Ela me ignora, mas deu sorriso meio fraco. Não achei que ela fosse tão metida assim.
Volto ao local onde estava todo mundo, me sento ao lado do Martinelli.
— Qual foi da amiga da sua mina? Ela parece estar brava. — pergunto pro garoto.
— Sei la, a Carolina é meio maluca. — Gabriel responde.
— Gabriel! — Isa da um leve tapa em seu braço. — Não fala assim da minha amiga.
Dou risada e continuo bebendo com o pessoal e conversando também.
