06 - Almost run over.

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Carolina Vaz.

Já no dia seguinte acordo e desço tomar meu café da manhã.

— Bom dia. — digo ainda meio sonolenta.

Minha irmã e Noah me respondem felizes, parece que se resolveram.

— Rebecca, prepara minha sobrinha e as coisinhas, vou levar ela mais tarde no parquinho do condomínio.

— Nossa. Falando assim parece até que você manda em mim, mas ok, preparo sim. — a garota responde.

Termino de me alimentar e subo para meu quarto fazer algumas higienes matinais. Tomo um banho, escovo meus dentes e troco de roupa.

Passou algumas horas, e eu desci lá em baixo e fui para os fundos tirar umas fotinhas. Tirei duas minhas e uma da minha sobrinha, Sophie brincando com sua bolinha da sua piscina.

— Trás Sophie aqui, vou dar o mama dela, pra você levar ela brincar mais tarde. — minha irmã diz.

Levei a garota até os braços de Rebecca. Minha irmã deu o leite da garota e fez ela tirar uma sonequinha antes de eu sair com ela.

— Você se resolveu com Noah, não é? — pergunto entrando no quarto da pequena Sophie.

— Sim. Como sabe? — a garota rebate.

— Eu percebi a sua felicidade no café da manhã, pelo visto a noite foi boa. — brinquei.

— Me respeita. — ela me da um leve tapa e ri.

— Acho que você precisa ter mais autoridade sobre seu relacionamento. — comento.

— E eu acho que você precisa cuidar mais da sua vida.

— Eu só quis dar um palpite construtivo, chata. — reviro os olhos.

— Se seus palpites fossem tão úteis, você não teria um término recente. — Rebecca fala pegando Sophie no colo.

— Da a minha sobrinha aqui, não vou ficar ouvindo você falar coisa que não sabe. — tomo a garota delicadamente dos braços de minha irmã.

— A verdade dói, mas fortalece. — a loira retruca de longe.

O carrinho da pequena já estava preparado na sala, então só coloquei Sophie no carrinho e sai de casa.

Fui a pé por que o parquinho é aqui no condomínio.

No meio do caminho a garota acordou e começou a pedir colo. Seguro a garota em um dos braços e com o outro eu guio o carrinho.

Chego lá e deixo a garota brincar e explorar alguns brinquedos, ela é bem bebe ainda só tem 2 anos e meio, mas consegue fazer bastante coisas.

Eu adoro deixar minha sobrinha livre assim, pra que ela não se sinta com medo de brincar e conhecer coisas novas.

Passou uma 1 hora  e meia só dela brincando.

Ela está muito cansada, então a coloquei no carrinho novamente e a pequena capotou na mesma hora.

No caminho, quando atravesso a rua, levo um susto.

— Caralho! — digo assustada e assim acordando Sophie.

O carro que quase me atropelou para, e logo o dono sai e vem em minha direção.

Caraca quem em sã consciência não olha pra frente enquanto está dirigindo. Penso enquanto olho para o carrinho da pequena.

— Machucou, moça? — o homem se aproxima.

— Graças a Deus não, seu imbecil. — retruco muito irritada. — Da próxima vez, olhe pra frente.

Only One - Antony Santos Where stories live. Discover now