Abby Littman pov
Sabe quando você sente o mundo todo desmoronando em cima de você? E ainda por cima se sente inútil contra o seu problema? É exatamente assim que eu me sinto. Sem contar que eu me sinto invisível depois que a Ginny chegou na cidade, não que eu já não me sentisse antes, mas agora eu me sinto invisível e substituível. Acho que eu deveria ter imaginado né? Que eu seria trocada pela primeira menina bonita e legal que chegasse, até por que ninguém gosta de meninas feias, gordas e irritantes. Acho que minha única qualidade é fingir, já que ninguém percebeu o quão na fossa eu 'tô, ninguém além dela.
- Ei ruivinha, aconteceu alguma coisa? Você 'tá com uma carinha de abatida - ela sussurrou no meu ouvido enquanto as meninas tinham uma conversa super animada na nossa frente.
- Tô ótima - eu digo no mesmo volume.
- eu sei que não 'tá, mas eu não quero te forçar a nada ok? Você quer um abraço? - ela fala num tom calmo, parecia estar tentando me passar segurança.
Eu me limitei a responder com a cabeça e logo senti o braço direito dela envolver meus ombros e me puxar para perto, fazendo com que eu deitasse levemente a cabeça no ombro dela. Ela ficou fazendo carinho no meu braço e de vez em quando dava uns beijos no topo da minha cabeça enquanto esperava a comida chegar conversando com as meninas.
A comida chegou e nós começamos a comer, eu tinha começado a me sentir confortável no lugar, incrível como ela tem esse efeito sobre mim.
- Nossa Abby, agora ta explicado o por que das suas pernas de baleia - o Press diz arrancando risadas da Sam e um sorriso sem graça meu
- Eu vou no banheiro - eu digo me levantando e saio
S/n Miller pov
Acho que eu vou me arrepender disso
- Press, vem aqui comigo um minutinho? - eu falo me levantando tentando fazer o tom mais fofo possível
- Finalmente vai me dar uma chance - ele se levantou e botou o braço no meu ombro
Eu forcei um sorriso e fui com ele até a parte de trás do Fazenda Azul e como esperado, eu enfiei a porrada nele com todo ódio que eu tinha no meu coração. Depois de uns 10 minutos metendo a porrada nele, eu não sabia mais se o sangue vinha da minha mão ou da cara dele.
- Eu vou ter piedade de você hoje, e não vou terminar de acabar com a sua raça, mas se eu ouvir, ficar sabendo ou apenas sonhar que você fez algum comentário sobre o corpo da Abby de novo, eu vou ter o prazer de perder meu réu primário com você. Você me entendeu? - eu perguntei segurando ele pela blusa
Ele balançou a cabeça em afirmação e eu soltei ele no chão, e entrei no café de novo
- oh meu Deus, você ta sangrando? - Max pergunta totalmente assustada
- Acho melhor vocês irem ajudar ele - eu me limito a essa frase e vou em direção ao banheiro.
Assim que eu entrei eu ouvi um barulho de vomito forçado vindo da ultima cabine, eu ja sabia quem era. Eu fui quase correndo e encontrei a Abby sentada no chão chorando com as mãos no rosto.
- Abby eu sinto muito - eu falo e ela me olha com um sorriso triste.
- Ele não mentiu, olha pra mim S/n, eu pareço um sei lá o que. Eu não entendo por que você ainda ta comigo, você é bonita e engraçada, é capitã de futebol da escola, tem mil garotas caindo aos seus pés, por que eu? - ela disse e eu a segurei delicadamente pelos braços a levantando.
- Você é especial, você é a única que eu quero Abby, você é perfeita. Linda, engraçada, inteligente, fofa, carismática. Você é única Ruivinha. Foda-se se tem milharem de garotas aos meus pés, por que eu ligaria pra elas se a garota mais perfeita do mundo ta aqui na minha frente? Eu te amo Abby, e tenho a maior sorte do mundo de poder te chamar de namorada. - eu digo segurando as mãos dela.
- Eu não mereço você Miller - ela disse e eu limpei uma lagrima que caia do olho dela e segurei seu rosto.
- O mundo não te merece Abby - eu a puxo para um beijo curto mas com muitos sentimentos.
- Meu Deus, o que aconteceu com a sua mão? - ela percebe assim que a gente se separa.
- Digamos que o Press pagou caro por mexer com a minha namorada - eu digo e ela da uma risada fraca.
- Você é louca- ela fala negando com a cabeça e me puxando pra pia pra lavar minha mão.
- E você é uma gostosa - eu falo e roubo um selinho dela.
- Sabe que isso vai doer pra um caralho pra limpar né? - ela fala olhando pra minha mão.
- Sei mas não me arrependo de nenhum soco dado - eu digo e ela ri negado com a cabeça.
- Vamos pra casa, não vai dar pra limpar isso aqui - ela disse me dando um pouco de papel pra colocar na mão.
- Nossa, ta tão feio assim? - eu falo e ela concorda com a cabeça.
- Eu não vou nem perguntar só agradecer por que eu queria ter feito isso a tempos - Norah fala assim que nos vê saindo do banheiro.
- Sabe que a mamãe vai te matar né? – Ginny fala olhando pra mim cruzando os braços.
- Se eu não matei ele eu fico no máximo dois dias sem sair de casa ‐ Eu disse pegando a minha mochila e a bolsa da Abby da cadeira.
- Matar você não matou, mas provavelmente quebrou uns 5 dentes e o nariz - Max disse como se não fosse nada.
- Eu ja expressei o quanto eu acho a Max estranha? - eu disse botando a minha mochila nas costas com ajuda da Abby.
- Já e todas nós concordamos com você, até ela ‐ Norah disse e a Max riu e me mandou um joinha
Ela é total maluca mesmo, por isso eu amo essa menina.
- Ginny avisa pra mãe que eu vou dormir na casa da Abbs e que amanhã eu passo lá pra a gente resolver esse assunto - eu disse e coloquei o braço em volta do pescoço da minha namorada.
- Tchau meninas, amo vocês ‐ Abby se despediu.
- Usem camisinha, não quero ser titia tão cedo - minha irmã disse me zuando e eu ri.
- Fica tranquila que o único gemido que vai sair da boca dela vai ser de dor, porque a situação da mão dela ta feia - Abby diz e nós saímos do café.
Dia seguinte
Eu tive que dormir no hospital porque assim que eu lavei a mão eu senti uma dor insuportável e chegando aqui eu descobri que tinha quebrado dois dedos, tinha que ser aquele cabeça oca mesmo. Mas juro, eu não me arrependo, tudo vale a pena pela minha ruivinha
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imagines girls
Teen Fictionn esperem atualizações recorrentes, eu tenho uma criatividade curta