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Para algumas pessoas ser esposa de um jogador de futebol é apenas glória, dinheiro e fama, mas na verdade não é apenas isso.
Existe um lado que ninguém mostra dessas mulheres, para alguns elas são só esposas, mas na verdade elas são as pr...
24 de outubro de 2021 — Hospital Dexeus — Barcelona.
— Amo o fato que já é o quarto parto seu que eu realizarei e a quarta vez que Lionel vai tomar soro pois a pressão dele caiu... — a médica que cuida de Vitoria comenta com a mesma que estava sentindo algumas contrações.
— Ele fica desesperado nessas situações, mais que eu... — Vitoria comenta rindo enquanto estimulava o parto de María Florência por meio da bola suíça.
Ela estava começando a sentir uma dor mais intensa e respirava mais fundo, segurava na cama do hospital com muita força, a dor só intensificava e ela começava a suar frio.
— Acho que é agora que a María Florência vem... — a médica disse para Vitoria e beijou a cabeça da mesma a ajudando a se deitar na cama.
Lionel adentrou o quarto já vestido adequadamente. E foi caminhando até próximo a mulher, ele estava com as mãos suando, mas mesmo assim segurou a mão de sua mulher e a beijou na testa.
— Fica tranquila amor, vai dar tudo certo! — ele disse e assim que sentiu ela apertar sua mão com mais força.
— Vitoria. Como sempre te digo, aqui está tudo sobre controle, mas preciso de sua ajuda! — a médica disse se posicionando e posicionando as pernas da brasileira.
— Tudo bem... — Vitoria disse em um sussurro que expressava a dor que ela estava sentindo.
Ela fazia a maior força que conseguia, as vezes o peso do corpo falhava mais ela não parava, pois sabia que quanto mais força fizesse menos dor ia sentir.
— ISSO VITORIA! — a médica a impulsionava. — Só um pouquinho mais de força!
— Vai meu amor, você consegue! — Lionel falava também impulsionando.
Vitoria fez o máximo de força que conseguiu, a dor era tanta que nunca que conseguiriam descrevê-la em palavras. Dessa vez Vitoria tinha a certeza que tinha quebrado algumas de suas costelas. Lágrimas escorriam por seu rosto e Lionel tratava de limpa-las.
— Vitoria Ratner Messi! — a médica chamou e Vitoria ergueu a cabeça que já estava afundada no travesseiro. — Meus parabéns!
A médica ergueu Maria Florência e a entregou nos braços de Vitoria, a mulher abriu um largo sorriso vendo a pequenina.
— Meu amor! — Vitoria declara e encosta Maria Florência em seu peito. — Bem vinda a nossa família princesa, só Deus sabe o quanto você foi desejada pelo papai e pela mamãe!
Assim que ela terminou de dizer isso senfiu Lionel beijar o topo de sua cabeça e sorrir para Maria Florência, o Argentino que já não fazia questão de segurar as lágrimas as derramava sem pretenção.
—
Mansão R&M — Barcelona
Vitoria e María haviam levado alta, Lionel tinha ido buscá-las. Ambos estavam ansiosos para a reação dos meninos ao conhecer a irmãzinha.
Assim que chegaram na casa Lionel ajudou a mulher a sair do carro, ela estava com María nos braços.
— MAMÁ!! — foi o escutado em uníssono, os meninos vinham correndo em direção a mãe.
Os três abraçaram a perna da morena, o que fez com que ela se desequilibrasse um pouco. Eles adentraram a casa e já na sala os meninos pulavam para tentar ver a irmã.
— Eu quero vê-la! — pediu Ciro, Vitoria então se sentou no sofá e os meninos foram em cima dela de uma só vez.
Thiago olhou a pequena irmã e sorriu, segurando as mãos da mesma por alguns instantes. Matteo fez um toque com a pequena, já Ciro, a esse abraçou a irmã a dando um beijo no rosto.
— Ciro, você não pode fazer isso... — Thiago repreendeu o menor.
Como irmão mais velho Thiago já sabia de quase todos os cuidados necessários com um recém nascido.
— Ele não sabia disso, está tudo bem... — apaziguou Matteo. — Ciro, a gente não pode beijar bebês recém nascidos...pois várias bactérias podem ser transmitidas num beijo! — Matteo explicou orgulhoso por saber disso.
— Exatamente, Ciro! — Lionel encerrou e pegou o pequeno no colo. — Você pode abraçá-la, segurar as mãos da mesma, mas no primeiro mês não pode beija-lá, estamos entendidos?
— Sim, papá! — ele concordou e pulou do colo do pai andando a próximo da mãe.
Os serviçais da casa vinham um a um para conhecerem a pequena María.
— Vitoria, te enviaram tantas flores! — contou uma das serviçais da casa que trazia um buquê em mãos, junto com mais duas que fazia o mesmo.
— Que lindo! — Vitoria declarou e pegou as flores enviadas pelo time catalão, que eram suas favoritas.
Vitoria queria deitar em sua cama e descansar, estava com saudades de seu aconchego, seu lar. Os meninos já haviam a deixado para ir brincar no jardim, Lionel tinha subido com Maria Florência, para que Vitoria pudesse ter um pequeno momento para ela.
Maria Florência até então aparentava ser um bebê extremamente tranquilo, porém Vitoria desconfiava que a mesma seguisse assim, nessa calmaria toda, mas pedia que ela permanecesse de tal maneira.
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Olá, alguns avisinhos;
A partir desse capítulo nós já estamos na era Lionel no PSG.
Eu tentei escrever um capítulo da despedida dele no Barça, mas não consegui pois as lágrimas deixavam tudo embaçado.
Contudo, Vitoria decidiu que assim como seus outros três filhos, María também seria uma catalã.
