capítulo 29

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notas: oioi xuxus, como estão?

desculpa por não aparecer aqui ontem, eu estava um caco!

oq acham de uma thread no twitter sobre The new past???  Me digam aq!!

boa leituraaaa

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pov= Louis tomlinson

     Era início de dezembro, estava eu numa sexta feira me arrumando pois teriam apresentações dos alunos de dança e música, uma tradição anual da escola e aconteceriam num teatro no centro de Londres. Pelo o que me explicaram, primeiro teriam um cantor solo com bailarinos contemporâneos dançando naquele mesmo palco, e na segunda apresentação teriam bailarinos clássicos e uma orquestra. Os alunos eram escolhidos normal pela diretoria e todos levavam aquilo como uma honra.

     Harry disse que não poderia me levar pois tinha um compromisso e chegaria mais tarde, então concordei e chamei um Uber pra ir.

       Eu vestia uma blusa de mangas longas e gola alta escura, juntamente com uma calça larga preta e um tênis no mesmo tom.

      Ao chegar, me sentei no lugar reservado ao lado de liam niall e Zayn, esperando o espetáculo começar.

     Após alguns minutos, ainda com as cortinas fechadas, pude ouvir teclas de piano serem tocadas de forma graciosa, e ao serem abertas eu consigo avistar vários bailarinos e bailarinas e ali no meio, um piano dourado e um Harry tão lindo que beirava o pecado, mas ele também parecia um milagre.

     Harry estava com um terno em um tom de rosa iogurt, a calça combinava com o paletó, e por dentro usava uma camisa social preta. Seus cachos definidos e suaves se movimentavam lindamente de acordos com os movimentos de sua cabeça, duas mechas estavam presas para trás  com uma presilha de brilhantes. Seus olhos estavam completamente focados no piano, seus dedos ali dançavam como se não precisassem de coordenação alguma. E sua voz suave, tão linda, tão... eu amo tanto aquela voz que seria incapaz de colocar em palavras. Era como ouvir o latente canto dos pássaros, no sonho de uma noite de verão.

( coloquem pra tocar  ja te laisserai des mots, em qualquer aplicativo de stream para melhor experiência!)

     Harry começara a cantar, e nesse momento eu não ouvia mais nada além dele, por um momento, ali só existiam nós dois.

     A música no geral não havia muita letra porém bastante melodia, e junto com a melodia eu poderia ouvir harry cantarolar vários e lindos "la da da da" acompanhando as teclas do piano, até chegar na pequena parte da melodia que era em francês.

"je te laisserai des mots
En dessous de ta porte
En dessous de la lune qui chante

Tout près de la place où tes pieds passent
Cachés dans les trous dans temps d'hiver
Et quand tu es seule pendant un instant

Embrasse-moi quand tu voudras
Embrasse-moi quand tu voudras
Embrasse-moi quand tu voudras"

(tradução

  "vou deixar bilhetes para você
Abaixo da sua porta
Abaixo da lua cantante

Bem perto do lugar onde seus pés passam
Escondidos nos furos dos tempos de inverno
E quando você estiver sozinha por um momento

Beije-me quando você quiser
Beije-me quando você quiser
Beije-me quando você quiser")

      Harry cantou as últimas linhas olhando em meus olhos. Aquele idioma, aquelas palavras soaram tão bem em sua voz, tenho a impressão que os anjos que o criaram colocaram cordas de uma harpa em suas cordas vocais, que o esculpiram baseado no ser mais lindo deste universo. Harry era magnífico.

      Ao fim da apresentação, toda a multidão se levantou e aplaudiram harry, que olhava todos com um brilho no olhar e um sorriso enorme que deixava suas covinhas aparentes.

    Algo havia acendido dentro dele.

    As notas criando uma melodia, a voz harmônica, os aplausos, as escrituras, tudo se fundia em apenas uma coisa:

      Harry.

             [...]

     Estávamos saindo do teatro junto com Liam, Zayn e Niall que elogiavam a performance de Harry.

     — Cara aquilo foi incrível, e você nem contou pra gente né seu Zé ruela. — falou niall, arrancando uma risada de todos.

    — Harry ama fazer esse tipo de coisa, parece uma criança atentada. — completou Zayn.

   — Queria fazer surpresa pra vocês, por isso que eu ficava indo na diretoria.
  
   — E vocês dois ein? Esse namoro não sai nunca? —falou liam.

  — Para de taiar meu sangue liam. — falei rindo. — Payno e eu vamos sair pra comer vocês querem ir também?

    Todos concordaram menos Harry.

    — Tenho terapia ainda, preciso chegar lá ainda. Falou indo pro seu carro e se despedindo. — Lou, de noite passo pra te ver ok? tenho umas coisas pra fazer em casa.

    Assenti e Harry saiu.

     *pov= harry styles*

    Eram por volta das 20:00 da noite e além da terapia eu organizei meu quarto, falei com minha mãe, estudei igual um condenado e já havia jantado. Então tomei um banho e decidi ver Louis.

   Cheguei até o apartamento e usei a chave que louis deixava atrás de um vaso e havia me dado permissão pra usar também. Ao entrar na sala, vi o chão cheio de tintas, telas, um cavalete e uma pintura não terminada.

     Louis era extremamente organizado, mas a arte é uma bagunça, e ele amava aquele caos.

    porém,  ao chegar não vi o menor em lugar algum.

     — LOUIS? CADÊ VOCÊ?

    — TÔ NO ESCRITÓRIO

    — VOCÊ TEM UM ESCRITÓRIO? E ONDE CARALHOS É ISSO?

  —  HARRY PELO AMOR DE DEUS É A PORTA NA FRENTE DO MEU QUARTO.

     Cheguei lá e bati na porta, hábito que eu preferi manter por mais que eu seja íntimo de Louis.

     Dei três batidas na porta e Louis abriu um pouco e mostrou seu rosto.

     — Boa noite, cachinhos.

    — Boa noite, passei no mercado. E comprei granola ok?

   — Oh, ok... Harry quero mostrar uma coisa, finalmente to confortável suficiente pra te mostar. — Disse e abriu a porta. — Pode entrar.

     Ao entrar notei que era um cômodo repleto de pinturas nas paredes provavelmente feitas por Louis, uma escrivaninha, uma estante de livro, e várias marcas de tintas, cavaletes, potes, pincéis e outros materiais.

     — Aqui é o meu refúgio sabe, as pinturas aqui não são trabalhos de escola nem nada do tipo, aqui eu coloco pra fora tudo o que tem dentro de mim. Sem me preocupar com o resultado final. As únicas pessoas que eu já mostrei esse lugar são minha mãe, e agora você. Não trago muita gente aqui.

   Eu observava cada centímetro do lugar, tinham varias pinturas mas as pinturas de paisagens com céus marcantes e algo que envolvesse olhos predominavam. Os olhos, eram extremamente expressivos. Acho que é por eles que Louis mostra o que sente. Alguns mostravam uma dor imensa, outros felicidade, tinha os que transpareciam confusão, frustração, ou até mesmo raiva. As paisagens não eram diferentes. Haviam representações de céus claros, pôres-do-sol simples, ou bem coloridos, dias nublados e pesado e dentre outros. Tinham alguns desenhos de borboleta e mãos também. Mas acima de tudo, tudo aquilo ali era só uma coisa:
  
   Louis.

The new past [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora