• Borderland, o mundo onde tudo é apostado, inclusive sua vida.
Tudo de Tokyo, de repente, desaparece. Nenhuma outra cidade, nenhuma tecnologia, nenhum humano. Até que uma tela, no ar, se acende, e faz Haia seguir caminho à arena de jogos.
Foi assi...
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Eu, Chishiya e Kaia estamos sentados em um sofá macio em um apartamento próximo a cafeteira Akiba Zettai Ryoiki. O ambiente está iluminado apenas pela luz do sol, e nada mais - Claro, Eletricidade não funciona neste mundo. -. Estamos em silêncio enquanto comemos uma lata de feijão.
- Mas que troço ruim! - Diz Kaia fazendo uma careta. Ele olha para o feijão enlatado com um olhar de desgosto.
- Só tem isso - Responde Chishiya. - Se não quiser morrer de fome, é melhor comer.
- Obrigado pela motivação, Chishiya. Isso realmente ajuda muito - Ele leva uma colherada de feijão para a boca. Outra careta se forma.
- Enfim, Grupinho da Bagunça. Precisamos conversar - Digo. - E essa conversa será sobre os jogos.
- O que tem os jogos? - Pergunta Kaia com a boca cheia de feijão. Faço uma careta.
- Primeiramente: Coma de boca fechada. - Falo. - Segundamente: Precisamos continuar jogando jogos. Estamos prestes a terminar com os reis, rainha e valetes.
- Você é estranha ao querer jogar enquanto temos dias de vistos. - Comenta Kaia franzindo o cenho.
- Ela está certa. - Diz Chishiya. - Quando mais jogos jogarmos, mais chances temos de conseguir ir para o último jogo.
- Entendi aonde querem chegar. - Diz o moreno. - Mas para qual jogo iremos?
- Bem, eu vou para um diferente do de vocês. - Diz Chishiya. - O Rei de Ouros. Eu vi aonde é.
- E eu vou para o jogo do Valete de Espadas. - Falo. - É perto daqui.
- Eu não sou bom nem em Quesito Físico e nem em quesito inteligência. - Diz Kaia. - Esses jogos são tão complicados. Não pensam que existem pessoas burras.
- Mas que falta de representatividade, em? - Diz Chishiya de forma irônica.
- Não é?! - Pergunta Kaia.
- Mas você parecia ser inteligente quando enganou todos ao se juntar ao grupo de estranho do Chishiya no jogo do Confinamento. - Falo rapidamente.
- Olha, aquele gótico que não sabia disfarça! - Diz.
- Ah, cala a boca! - Exclamo. - Você vem comigo, Kaia. É melhor não ir com o Chishiya, ele não cuida nem de si mesmo.
- Obrigado pelo elogio - Diz Chishiya.
- De nada!
Respiro fundo.
- Quando terminarmos o jogo, nos encontramos no centro, próximo a estação Shibuya. - Continuo
- Ok.
- Olha aqui, Chishiya. É melhor você não morrer. - Diz Kaia.
- Você é bem emocionado, sabia? - Pergunta Chishiya.
