Cap.2🐭

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Ele não esperou Maria falar, tomou a frente e beijou sua mão como um verdadeiro cavaleiro e lhe deu um sorriso de canto de boca que tirou seu fôlego imediatamente. Não tinha visto da primeira vez que o corpo do homem era um pecado, ombros largos, mãos grandes e meio frias, seu peitoral era musculoso e podia ver ele apertado contra camisa. Além de que  exibia aqueles olhos verdes vibrantes e misteriosos ao mesmo tempo, tornando o momento sedutor e sexy ao mesmo tempo.

— Maria esse homem lindo e educado é meu filhote mais velho, Estevão San Roman, um empresário de sucesso e mora sozinho _ arrumou a gravata do filho com cuidado.

— É um prazer lhe conhecer senhorita _ falou vendo no fundo dos olhos dela e a deixando intimidada _ eu vejo o quão linda és, minha mãe não mentiu em sua descrição.

— Me desculpe senhora Alba, mas eu preciso confirmar algo na cozinha e tem que ser agora _ desviou o olhar do dele _ foi um prazer conhecer seu filho.

Falou aquilo e saiu correndo, Estevão se divertiu gargalhando por dentro e abraçou a mãe começando uma dança improvisada ao som de uma música lenta que a banda tocava.

— Olha meu bebê ficou entusiasmado com ela verdade? _ cutucou o ombro dele algumas vezes.

— Mamãe porque todas as minhas pretendentes vem de uma classe inferior a nossa? _ falou incomodado e separou ela um pouco dele _ meu irmão casou com a herdeira de uma cadeia hoteleira, eu não vou fazer mais aquelas loucura, assim como fazia com Ana Rosa.

— Héctor tomou juízo antes dos vinte, conheceu Vivian e casou com ela depois que abriu o escritório, e isso tudo aconteceu sem a minha ajuda, mas você está solteiro há anos e sozinho desde que Ana Rosa foi embora e assim não se vive.

— Nossa, por isso ele não precisa vir nesses eventos cheio de hipocrisia, falsidade e gente querendo se aproximar da família San Roman dando presentinhos e grana pra órfãos abandonados por aí que nem cachorros cheios de sarna  _ falou sem perceber como um desabafo e sentiu o peso daquele suspirar de decepção vindo da mãe.

— Pode ir embora, não me dirija a palavra nunca mais, eu Alba San Roman te libero de esta nos meus eventos Estevão, eu faço um trabalho sério e essas crianças merecem todo respeito do mundo, nem todo dinheiro do mundo vai dar amor aqueles anjos nos orfanatos, por isso estou sempre por perto, tenho uma dívida eterna com o universo _ virou de costas e saiu andando pro outro lado.

— Ótimo por abrir a boca de mais briguei com ela novamente _ passou a mão nos cabelos impaciente, mas ao invés de ir atrás da mãe ele foi na mesma direção que Maria quando ela fugiu e começou procurando em todas as portas abertas _ merda, o que tô fazendo? Ela deve me achar um louco.

No banheiro em pânico e querendo vomitar de tanto pavor só pensou em sumir, aquela cena de Xavier sendo nocauteado mais o fato de ter conhecido Estevão tinha lhe deixado a mil por hora, sua mente estava acelerada. Respirou fundo e quando pensou em sair ela viu a porta abrir e um homem entrar mancando e com o rosto sangrando, era Xavier que parou pra encarar ela.

— Maldita, quem é o seu amiguinho? _ ele foi até ela e a puxou pelos cabelos pra cozinha _ vou te matar e depois vai ser ele entendeu? O desgraçado enfiou o celular no meu rabo.

— Não Xavier... Eu não sei quem é ele, te juro por tudo que é mais sagrado _ desesperada tentava se soltar mas levou três tapas na cara e parou de se mexer.

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