Amar é conviver com seus demônios até eles desaparecerem ou te sufocar... Para ter o amor de Estevão San Roman, Maria tem que trilhar o mesmo caminho do seu amado e viver entre o bem e o mal.
Ângelo acordou quase que pulando da cama, levantou e foi colocando uma roupa, não entendeu muito bem, mas o pesadelo que teve com o pai foi tão real que não teve mais o que fazer além de pedir pra Alba lhe levar ao encontro de Estevão. Quando desceu as escadas encontrou o avô e a avó abraçados e ela chorava de uma maneira contida e com a cabeça em seu ombro.
— Aconteceu algo com o Estevão e vocês vão me contar agora!
— Ângelo!? _ ela se separou de Fernando limpando as lágrimas rápidamente _ Sim, aconteceu algo...
— Eu sabia _ interrompeu ela de imediato _ eu sonhei com ele me pedindo socorro.
— Sim, mas ele está bem, foi algo leve e só tá hoje no hospital amanhã já está em casa.
— Eu quero ver ele imediatamente vovô.
— Me chamou de vovô? _ ele falou todo bobo.
— Acho que padrinho não é o correto, além do mais a vovó deixou eu chamar ela assim.
— Sim eu deixei _ falou se gabando.
— Mas eu quero ver ele, me leva pra ver o Estevão e fico calmo.
— Só amanhã filho _ puxou ele prós seus braços e o abraçou com força.
Avós e neto ficaram por um bom tempo abraçados, até que Alba preparou chocolate quente pra todos e ficaram na cozinha conversando sobre coisas boas do dia a dia. Mas Ângelo ainda iria visitar o pai no dia seguinte sem falta, como ou sem ajuda. . . .
Maria não queria sair do lado dele em nenhum momento, mas tinha muitos compromissos e isso lhe deixava totalmente dividida entre ele e o trabalho. Isso não passou despercebido por Estevão que já tinha em mente o que falaria a sua amada, mesmo que isso lhe doesse a alma e partisse o coração.
— Amor? _ abriu os olhos um pouco sonolento.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
— Aí Estevão, ainda bem que acordou _ beijou seus lábios calmamente _ não sabe o medo que senti.
— A maldita quis me matar com um abre cartas _ riu ao tocar a ferida _ nada de mais minha ratinha.
— Ela te dopou, seja lá o que bebeu estava batizado lobão, desmaiou e sangrou quase um dia inteiro.
— Como? _ se mexeu incomodado _ acha que ela ia fazer sexo comigo dopado?
— Se tratando daquela mente doentia tudo pode acontecer, mas o importante é que está bem e com a gente!
— Ângelo, eu preciso falar com ele _ começou a se agitar.
— Não pode se esforçar, perdeu muito sangue, Ângelo tá bem, ele ficou com seu pai e a Esther na mansão.
— Liga pro meu pai, vê se tá tudo bem com eles por favor.
— Meu lobo, ele me ligou da mansão, está tudo bem com seu filho _ sorriu ao sentir ele mais calmo.
— A Esther? Temos que ir buscar ela, não quero que minha filha ache que não a quero e nem me preocupo com ela _ voltou a se agitar.
