Um pouco bêbado

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Mitsuya

Assim que chego, olho ao redor mas não a vejo.

Achei que, se eu vinhesse, talvez ela ficaria para a festa.

Tem luzes vermelhas espalhadas no canto do chão. Por toda a casa. A lâmpada está apagada. E tem tanta fumaça que não sei se algo a está produzindo ou se é só maconha mesmo.

Cheine está vindo na minha direção. Tento fugir dela, mas a mesma me alcança.

- Quase achei que estivesse fugindo de mim. - Ela sorri e se joga em meus braços, me abraçando.

- Não tenho motivos para isso. - A dou o sorriso mais falso que já foi formado por esses lábios.

- Antes de aproveitarmos a noite, quero te apresentar os meus pais.

Ela me puxa para dentro de sua cozinha.

Seus pais estão como todos os outros adolescentes. Bebendo e se pegando.

O que é bem estranho.

- Podem parar por um segundo?

Eles voltam sua atenção a nós e sua mãe me encara da cabeça aos pés.

- Nossa, você é um gato. - Ela pisca para mim e encosta-se na mesa.

- Mãe! - Cheine a adverte. - Bom, esse é o Mitsuya. Esses são meus pais, Carla e Josh.

Estendo a mão e cumprimento ambos.

- É um prazer conhecê-los.

- Bom, não seja tímido. Aposto que um pouco de álcool resolve isso. - Seu pai me entrega a garrafa de vodka que estava em suas mãos. - Leve o garoto para dançar, Cheine.

Ela me olha sorrindo.

- Bom, não costumo desobedecer meu pai.

E assim ela me arrasta para sua sala de estar. Lotada de adolescentes suados.

Ela começa a dançar na minha frente. Vai aos poucos me induzindo a dançar também.

E então percebo que ela é gata pra caralho.

E sexy.

De repente, a garrafa de vodka está vazia.

E então começo a beber mais. Bebida é o que não falta.

Volto para pista de dança, mas Cheine me arrasta para algum lugar. Estou bêbado demais para resistir.

- Aqui é o quarto da minha irmã. - Ela rir ao fechar a porta.

Sento na cama. Me sinto tonto.

- Você... Você pôs algo naquela garrafa de vodka? - Falo meio arrastado.

Ela respira fundo. Vem até mim e se senta em meu colo.

Ela segura meu rosto com ambas as mãos.

- Só coca-cola. Não achou que meu pai te daria vodka pura, não é?

- Eu sei. Senti o gosto, só é que costumo ser resistente com bebidas.

- Acho que só estava animado demais para isso. - Ela levanta-se do meu colo.

- Não estava. Pode acreditar. - Esfrego os olhos, tentando mantê-los abertos.

Olho para ela em pé a minha frente.

E então ela desce o flash de seu vestido e revela seu corpo para mim. Ela sequer estava de calcinha e sutiã.

Ela aproxima-se e então me empurra para que eu deite na cama. Logo ela vem por cima de mim.

- Olha só, eu não tô afim, tá legal? - Começo a olha-la um pouco tenso, porque ela me ignora e desce até a borda da minha calça.

Ela sobe minha camisa, induzindo-me a tirá-la.

Ela beija todo o meu abdômen.

Começo a ficar excitado. E isso começa a falar mais alto que a minha razão.

- Cheine. Para com isso. - Soa quase como uma súplica.

- É mais perigoso me dizer um "não" do que um "sim", Mitsuya Takashi. - Ela fala isso olhando em meus olhos.

E então, desce minha cueca.

Ela respira fundo, mas não tanto quanto eu. Meu membro lateja e ainda estou só imaginando sua língua passeando por minha glandê.

Até que ela o encaixa em sua boca. É um encaixe quase perfeito.

...

BADBOY?Where stories live. Discover now