Capítulo 8 - Nicolas

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Eu nunca senti tanto medo em toda minha vida, eu nunca senti tanta angústia nos três dias em que Ágata ficou sem abrir os olhos, era uma privação que beirava a tortura, Gael quase enlouqueceu e já iniciou a investigação, mas precisamos saber por ela exatamente o que aconteceu e Alec coitado virou quase um Supremo interino, porque eu me recusava a deixar o hospital, meus pais entenderam e estavam o auxiliando.

Não quis sair do lado de Ágata porque uma parte de mim se sentia culpada, mesmo sabendo que tem uma ameaça nos rondando não a acompanhei até a tal da padaria, acreditei que ela não queria ser vista comigo e gerar fofocas, mas porra a segurança dela tem que vir em primeiro lugar, conversei com ela enquanto esperávamos o médico lhe dar alta e Ágata disse que realmente foi um erro, mas um erro dos dois, ela também estava tão feliz pela noite e clima legal que acordamos que nem se lembrou que tem um doido querendo nos atacar.

Estamos agora entrando na minha casa, eu nunca trouxe ninguém aqui nem meus pais ou Alec, até a limpeza sou eu quem faço, poucas pessoas sabem se quer que a casa é minha.

– Alec e Gael já estão aqui – falo enquanto a ajudo descer do carro, sua cara de dor me mata um pouco, quero logo saber quem é esse louco e acabar com ele da forma mais dolorosa que eu puder pensar – lembra da recomendação da curandeira que tranquilidade faz parte do seu tratamento.

– Eu sei, mas precisamos conversar.
Quero apenas deitar com ela e a proteger do mundo, mas sei que ela tem razão.

De repente a porta se abre com um baque, definitivamente esse povo não tem o menor carinho com portas.

– CARAMELOOOOOO !!! você disse que não ia me deixar, lembra? não se quebra promessa.

– Oi Gael, mas eu não quebrei, estou aqui, não estou?

– Sim, mas me deu um baita susto e agora esse Supremo folgado trouxe você pra casa dele, com quem vou chorar pitangas e contar minhas travessuras agora?

– Sabe que não estamos nem a duas horas de distância um do outro né?

– Mas antes você estava na porta do lado, uma grande mudança.

– Olá Ágata, está melhor? – pergunta Alec, com certeza o mais educado de nós, minha companheira sorri e acena que sim  – ótimo porque se você morresse eu iria até o inferno ou paraíso dos Lobos te buscar de volta nem que fosse na base da pancada – ou talvez não, ninguém aqui é educado.

– Eu estou bem e quero contar tudo o que aconteceu, estou com medo de esquecer alguma parte se deixar pra depois.

Enquanto Ágata conta sobre o ataque algumas luzes se acendem na minha mente, esse cara claramente tem sede de poder e uma raiva particular de mim, ou talvez seja por eu ocupar o cargo que ele tanto almeja.

– Disse que ele cheirava como Nicolas? – pergunta Alec.

– Sim, só no hospital quando acordei ao lado de Nicolas que reparei que além do cheiro dele também consigo sentir sua presença, mas na hora estava tão distraída que quando senti o cheiro baixei a guarda e diminui o passo pra ele me alcançar e não ofereci resistência quando ele me abraçou.

– Não ofereceu resistência quando ele te abraçou, por que achou que fosse o Nicolas? Parece que a vontade homicida passou hein.

– Gael se não se calar minha vontade homicida vai ser toda sua – Responde Ágata corando violentamente – mas é algo estranho não lembro de ter falado pra ninguém qual o cheiro que sinto nele, quer dizer só pra ele no meu quarto naquela  noite.

– Hmmmm ... No seu quarto  hahaha – agora sou eu quem ataca uma almofada em Gael – aí!!  Falando sério agora, eu olhei todas as câmeras de vigilância da rua e em todas em que o atacante aparece estava de costas ou de cabeça baixa sobre um capuz, ele sabia exatamente o que fazer, nem eu saberia andar na minha Alcatéia sem ser visto pelas câmeras.

– Ou seja, é alguém altamente inteligente e que conhece bem sua Alcatéia, ou é de lá.

– Ele não cheirava a Lobo – fala Ágata.

– Como assim?

– Depois que vi não era você, porque não reconheci a voz, tentei me focar em reconhecer o cheiro dele, mas não era de Lobo, só sentia o cheiro do nosso laço, mas sem o cheiro dele mesmo sabe?

– Será que era um vampiro? Já que você foi deixada no território deles? 

– Não, na verdade não sei, não tinha cheiro nenhum além do que sinto em Nicolas. Talvez o bruxo o tenha ajudado nisso, precisamos focar em bruxos com alto nível de magia, já que segundo Letícia de alguma forma ele sabia que eu seria a companheira de Nicolas, esse bruxo previu, independente de ser um dom ou ele ter feito um feitiço em ambos os casos exigiria um alto nível de magia.

– Pelo que vocês falaram Letícia via esse bruxo com frequência, ela pode dar a descrição ou até o nome, nem que seja um pseudônimo, que ele usava com ela já seria um ponto de partida, já que o mentor parece se proteger tanto.

– Isso também pode ser uma pista na verdade – falo e eles me olham – veja bem ele pediu pra Ágata não olhar pra ele e se for alguém que ela conhece?

– Como já disse só conheço o povo da minha aldeia, alguns guerreiros da Alcatéia Sudeste e recentemente algumas pessoas do Sul, mas também não reconheci a voz – boceja enquanto fala.

– Acho que chegamos naquele ponto em que precisamos de uma boa noite de sono, eu tenho que voltar pra minha Alcatéia e continuar a investigar e avisar que a professora de história vai se ausentar alguns dias.

– Vou sentir falta dos meus lobinhos – fala com olhar triste – pede pra eles me fazerem cartinhas contando a coisa mais legal que eu contei até agora sobre história.

–  Vai passar dever de casa a distância?

– Eles vão achar que são cartinhas e vão fazer!!

– Tá bom, vem aqui caramelo me dar um abraço, amanhã eu tento voltar, mas de toda forma teve um ataque na minha Alcatéia pode ser complicado sair.

– Não se preocupe, a gente mantém contato por mensagens.

Alec se levanta também pra ir.

–  Quer carona Alec? estou de carro.

– Não eu também estou, tchau, boa noite beijos Luna – Alec fala rápido e sai de casa mais rápido ainda, há uma troca de olhares entre Ágata e Gael que eu não entendo, mas anoto pra perguntar depois.

– Bem boa noite tchau, juízo vocês hein, temos uma guerra a caminho, nada de fazerem bebês indefesos até a paz – diz e sai correndo antes de Ágata o atacar, nos deixando sem graça e sozinhos em casa.
Coço a garganta.

– Bem como a casa é só um refúgio meu, ela é pequena e só tem um quarto.

– Nicolas nós já dormimos na mesma cama, não deixa o Gael entrar na sua cabeça. Vem vamos quero tomar banho e dormir, nem parece que passei três dias dormindo.

A levo pro quarto e a deixo ir tomar banho antes, ela sai de lá linda, cheirosa com o cabelo molhado que dá um ar natural e sensual a cena, ela usa uma camisola tão fina que não dá margem pra imaginação. Devia estar nas roupas que Gael trouxe pra ela, mas parece que Ágata escolheu a dedo a peça que mais atentaria contra meu juízo. Não consigo não olhar seu corpo todo.

– Santa Selene, não me olha assim, no meu estado eu nem aguentaria – fala me tirando do transe que estava.
Levanto indo até ela.

– Acho que mesmo se não fosse minha companheira te acharia a mulher mais linda que já vi e sua Loba uau, uma enorme Loba branca cintilante – digo a abraçando por trás cheirando seu pescoço e me sinto um puta vitorioso ao ver seus pelinhos se arrepiarem – mas agora eu preciso de um banho e bem gelado.

Falo entrando no banheiro e Minha Deusa o cheiro dela no local e saber que ela está na minha cama não me ajudam com a ereção monstruosa que eu estou, sei que se eu me aliviar ela ouvirá, então tal qual na outra vez vou pro lado dela de pau duraço, torcendo pra ela já estar dormindo, mas ao deitar na cama ao seu lado ela se vira minha direção.

– Eu estou excitada, tensa e não vou conseguir relaxar pra dormir desse jeito, que pelo visto é o mesmo estado que o seu, não sei se aguentaria não te marcar e implorar pra fazer o mesmo comigo, se transarmos de fato e ainda não me sinto pronta pra esse passo, mas a gente pode se divertir um pouquinho não pode? – pergunta e vai descaradamente enfiando a mão na  bermuda larga que estou e Deusa quando ela contorna minha ereção com a mão quente e macia eu literalmente uivo tão alto que eu mesmo me assusto e arregalo os olhos.

Ela sorri e prossegue aproximando o corpo de mim pra ter mais acesso ao meu pau que pulsa na mão dela.

– Me retribui o carinho – pede manhosa e logo obedeço levantando a camisola dela e sorrio ao ver que ela está sem calcinha.

– A senhorita já estava de má intenção? – pergunto acariciando seu monte provocando de leve o início de sua fenda.

– Não, eu tinha as melhores das intenções, um orgasmo maravilhoso na mão do meu companheiro – fala mordiscando minha orelha e com a voz bem manhosa.

Puta que pariu, eu não sei onde me concentrar, se na punheta lenta, torturante e maravilhosa que ela está me fazendo, se no que ela me fala ou  se na sua buceta quente e molhada que noto assim que separo os grandes lábios.

Por ela ser bem menor que eu a posição não está lá muito confortável e sabendo que ela deve se mexer o mínimo possível por ainda estar em recuperação saio do lado dela e vou pra cima a puxando delicadamente pra beirada da cama pra ficar cara a cara com sua buceta a essa altura já muito encharcada.

– Ágata você está literalmente escorrendo pra mim, seu cheiro é tão bom – falo inalando o ar.

– Nicolas eu quero te tocar também – sussurra  em tom de súplica.

– Teremos mais oportunidades pequena, você não deve se mexer tanto e eu aceito que me deixe mamar depois já tá de bom tamanho, eu preciso muito te chupar agora e descobrir se seu gosto é tão bom quanto seu cheiro.

Não espero a resposta dela, simplesmente mergulho de boca na buceta dela e Deusa, tudo nela é inebriante, o gosto que meu lado racional sabe ser salgado, mas eu juro que sinto doce, sinto seu clitóris inchar e pulsar então migro as chupadas pra lá e enfio dois dedos dentro dela fazendo movimentos como se fosse  chamar alguém, sinto o corpo dela se contorcer e ela gemer de forma que só aumenta meu prazer, não aguento mais e com a mão livre começo a tocar uma pra mim, consigo fazer tudo ao mesmo tempo e sem modéstia estou de parabéns.

Sinto o corpo dela esquentar, seu canal está esmagando meus dedos, anseio pelo dia que será meu pau nesse canal quente e úmido.

Ela agarra meu cabelo e me pressiona em direção ao seu clitóris como se tivesse medo de eu sair dali,  aumento a sucção e o trabalho com os dedos dentro dela, porque sinto que ela não está longe de gozar e eu também não estou atrás.

Quero ver mais dela,  levanto o corpo, paro com o oral e tiro meus dedos dentro dela, passo a fazer movimentos  como se fosse dar tchau no clitóris pulsante  de forma rápida e as vezes diminuo só pra fazer durar mais, olho seu corpo brilhando de suor o peito subindo e descendo com a respiração acelerada enquanto morde os lábios de olhos fechados.

– Oh isso, eu estou muito perto! – sinto todo seu corpo tencionar e tremer, seus olhos fecham com força, suas mãos seguram o lençol, Ágata goza chamando meu nome num gemido manhoso e lindo que é o suficiente pra me levar junto e gozo na mão,  quando olho pra ela e vejo seu sorriso de pós orgasmo  e os olhos brilhantes me sinto o Lobo mais poderoso do mundo por seu eu a proporcionar esse sorriso a ela, logo ela fecha os olhos e vejo que iria dormir.

– Vou buscar um toalha úmida pra te limpar.

– uhum uhum – é o que escuto em resposta.

Me limpo e pego uma toalha pra limpa-la  também, Ágata já ressoa baixinho quando chego perto, depois de a limpar deito na cama e puxo ela pra perto de mim, quero mamar, mas fico na dúvida de fazer isso com ela dormindo, porém ela mesmo sem abrir os olhos me empurra em direção aos seus seios e eu sorrio feliz da vida antes de abocanhar um e fazer carinho no outro.

- Boa noite pequena.

- Boa noite Nick.

Sorrio mais ainda com o apelido que provavelmente é por causa do sono, mas eu também sorrio por esse momento em que eu estou verdadeiramente feliz e não pelo que aconteceu na questão sexual, mas porque tenho Ágata em meu braços, sei que é a calma antes da tormenta, mas ter ela aqui me dá ânimo pra lutar e vencer.

***

Sem dúvidas o capítulo que me deixou mais insegura até agora, o primeiro hotzinho do casal, lembrando que na mitologia dessa história tanto lobo quanto loba são marcados por seus companheiros e é um impulso quase irrefreável quando companheiros transam a primeira vez.

A Luna Suprema: Filha da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora