Desesperada entrei correndo em minha casa, meus pais não estão, fico aliviada, entro em meu quarto e choro como nunca chorei em minha vida.
— Ele vai se casar... — Falei para mim mesmo entre lágrimas. — Só fui uma mera diversão aos seus olhos, não acredito que fui tão boba assim.
[...]
A mais de três semanas que não tenho notícias dele, como uma burra apaixonada achei que ele viria atrás de mim, me pedi em casamento. Estava redondamente enganada, deixei a esperança nascer, mas logo ela murchou, estou olhando para a tevê enquanto tatriz um lindo lenço de rosto para minha mãe.
— Hoje pela manhã o príncipe Hari Zyan Al-Madini, anunciou internacionalmente o seu noivado com a princesa, Jasmin Rashisa -Sa-bate do país vizinho, que o casamento de ambos, seja próspero e que alá os abençoe para governar nossa nação com sabedoria. — Diz a jornalista. Meus olhos estão cheios de lágrimas. Sinto um enjoo e vou correndo para o banheiro, passei correndo por minha mãe que vem logo atrás.
— Filha, o que houve? — Pergunta ela em um tom preocupado na porta do banheiro. Estou de joelhos pondo todo café da manhã para fora. Ela tira o meu cabelo do rosto me ajudando para que não fique todo lambuzado. — Filha por favor, me digas que tu ainda é casta? — Ouço um tom de desespero em sua voz.
Parei de vomitar e olhei para a mesma. — umiy. — Começo e a mesma se desespera. E me dá uma bofetada.
— Como pode? -— Pergunta entre gritos. — Isso é uma desonra para nossa família. — Diz chorando.
— umiy, tenha calma. — Falei limpando minha boca com as costas da mão e me pondo de pé. — Se eu estiver mesmo grávida eu vou resolver.
— Como é a história? — Meu alab entra sem avisar. — Você está grávida? — Reconheço o tom de desprezo em sua voz. — Você não é mais casta e ainda ousa morar embaixo do meu teto? — Vocifera.
— Alab, calma! — Tentei a todo custo acalmá-lo, mas é impossível sou jogada no chão com brutalidade.
Olhei para o meu pai e vi a frieza e o nojo em seu olhar. — A partir de hoje não tenho mais uma filha como você, quero que saia dessa casa. — Vira-se.
Me arrastei até ele e segurei em seu pé. — Não, alab! Por favor, eu não tenho ninguém neste mundo além de vocês que são a minha família. — Ele se vira e olha para mim, vejo as lágrimas escorrendo por sua face mesmo assim ele não cede.
— Você tem até o pôr do sol. — Diz por fim, ele pára no meio da porta mas não olha para trás. -— Que alá a proteja, filha. — Sussurra. E sai.
Olhei para minha mãe que estava de joelho em prantos, me atirei nos braços da mesma que me acolheu. — E agora umiy? — Funguei a mesma acaricia meu cabelo enquanto chora. — Para onde irei? — O desespero me bate. — Por favor, umiy, peça para o alab reconsiderar. — Implorei olhando para ela, a mesma me olhou com tristeza.
— Você sabe que seu pai não volta atrás, vá filha, quando a poeira baixar você volta e pede o perdão de seu pai. — Diz por fim e logo sai.
Chorando, fui arrumar minhas coisas e ao sair porta a fora olhei para a casa que um dia foi meu lar.
Do que vale o amor se é facilmente trocado?
Eu juro que quando eu voltar, tudo será diferente, nenhum de vocês terá notícias minha, NENHUM.
Pensei com ressentimento. E sai mundo afora.
[...]
7 Anos depois
Ouço uma leve batida na porta. — Entre! — Vejo minha Secretária entrar. — Sim, bryanna o'que foi? - Pergunto sem olhá-la.
— Srta. Sabbah, o dono da corporação, Feldon está na sala de espera, e o jovem mestre na biblioteca. — Responde.
— Certo! Mande o dono da feldon entrar, e diga ao meu filho que logo estarei com ele. -— Olhei para a mesma e sorrir. — Ela está prestes a sair. — Espere! — Onde está a minha filha? — Pergunto.
— A jovem senhorita, está brincando com a filha do Sr. Feldon. — Diz e se retira.
Minutos depois um homem de cabelos negros, olhos castanhos claros, queixo quadriculado, ombros largos e vestido com um termo alinhado entra em minha sala. Me ponho de pé e lhe dou um sorriso o mesmo anda até mim, quando chega próximo segura minha cintura e me puxa para perto, sem pedir me dá um beijo de tirar o fôlego. Sorri gentilmente quando o beijo. — Sr. Feldon esse comportamento é inadequado, beijar a CEO da corporação rival. — Falei em um tom brincalhão.
— Não, não e, não quando a CEO e minha mulher. — Respondeu em um tom de orgulho. — Como você está querida? — Perguntou depositando o beijo em minha testa e indo se acomodar na poltrona.
— Estou bem, só meio exausta. — Pisquei os olhos para tentar afastar o sono.
Há sete anos que a procurei em todo país, movi céus e terras para te encontrar, coloquei todo país da arabia saudita de ponta cabeça, mas no fim... falhei. E como se ela nunca tivesse existido.
Coloquei a mão sobre o rosto, a última lembrança que tenho dela foi de seu rosto cheio de lágrimas. Depois daquele dia deixei a poeira baixar 1 mês após meu casamento fui atrás dela para ela ficar ao meu lado, mas eu não contava com a notícia de que ela foi embora.
— Onde você tá habibti? — Perguntei em desespero.
Umiy; Mãe
Alab: Pai
Alá: DeusCheguei com mais uma bomba🙈🙊
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Concubina Do Sheik [Dark Romance]
RomanceEla foi a mulher que mais o amava e o adorava até ele decidir trocar o amor pelo poder e dinheiro. Ela se viu perdida e decidiu fugir de sua presença. "Do que vale o amor se é facilmente trocado?" Anos se passaram depois do sumiço da mulher que fazi...