capítulo 50°- "sinceridade"

2K 112 3
                                    

Terror.

Porra quando eu vi ele em cima dela eu quase não consegui raciocinar direito,eu fiquei cego de ódio como nunca em toda a minha vida. O velho tava batendo nela mermo? porra…
Eu ia matar ele,conforme eu batia e o sangue espirrava ele já parecia estar perdendo os sentido e eu queria mais,eu ansiava por mais. Mas aí o Felipe me tirou de cima dele.
Já em casa eu andava de um lado pra outro,faltava abrir um buraco no chão. Porra quem esse velho acha que é?ele deveria saber que se ela estar debaixo do meu teto,ela estar sobre a minha proteção. Ninguém toca,ninguém olha,ninguém mexe a não ser eu. Eu vou matar ele,infeliz só me trás problemas,eu já deveria ter matado a partir do primeiro vacilo dele. Pegaria ela pra mim da mesma forma. A Liana estava no canto no meu quarto encolhida e não parava de chorar,ela ficou extremamente mal com isso e está com ódio do tio dela. Entanto ela sabe que eu tô querendo matar ele e eu sei que ela não quer,depois de tudo ela não quer. Caralho a Liana as vezes é burra pra caralho.
Terror: para de chorar porra,tá me deixando ainda mais nervoso. —disse e eu sabia que não devia falar assim com ela. Mas foda-se,eu tô muito puto.
Liana: você...Você não vai matar ele vai?—ela estava com o rostinho todo vermelho de tanto que ela chorou. E porra era foda ver ela desse jeito.
Terror: porra Liana,tu ainda te preocupa com esse velho miserável?a porra desse cara que tu chama de tio te vendeu pra mim como um objeto,só trás problema pra todo mundo te espanca e tu ainda consegue querer que ele viva? —eu gritava indgnado.
Liana: acontece Thiago...—começou alterada,pausou e continuou.— Você...Você também é assim,ele me vendeu como um objeto e você me comprou e me usou como um também,você também me espancou,me oprimiu—se arrependimento matasse irmão.—Você me fez fazer um trato ridículo com você por um ano,onde eu tenho que deitar com você,eu tenho que te obedecer e tenho que fazer tudo como você quer e não como eu quero.—o pior disso tudo era que ela tinha toda razão. O errado dessa história toda sou eu.—Você também não acha que é como ele? E mesmo assim eu também quero que você viva.—ela continuou.
Terror: NÃO ME COMPARA COM ESSE VELHO.— gritei e ela voltou a chorar baixo e eu observo meio arrependido,arrependido por agora,arrependido por tudo,tudo. Eu fui fraco desde o dia que coloquei os olhos nela,fraco porque eu quis ela. O silêncio reinou no quarto. Caralho,que merda eu tô fazendo,que muleque eu estou sendo. Ela tá certa,porra,ela tá certa!
Terror: eu tô ligado que eu comecei nessa contigo todo erradão,eu sou todo errado,você sabe disso,mas você escolheu ficar comigo.—sim,eu estava meio transtornado e só queria encontrar um jeito de diminuir a culpa. Mas eu sei que dessa vez não rolaria.
Liana: você sabe que eu só entrei nessa, porque eu precisava. Certo,te entendo,esse é seu jeito,não seria porque eu estava querendo ficar com você,ser tipo uma puta sua particular que precisaria você mudar por mim.—eu sei que essas coisas que ela fala é porque ela acha que eu quem pensei e penso assim. E isso deve doer muito nela,ela nunca significou isso para mim,uma qualquer. Embora um dia eu deixei que ela pensasse porque queria magoar,pelo o simples fato de cupá-la por algo que ela não tem culpa:ter me despertado algo. A Liana cuspia as palavras na minha cara,como um desabafo. Na moral,isso tava sendo uma barra pra mim,ter que ouvir ela falando isso. —Eu sabia que não ia ser fácil, eu sabia que você era como era,as pessoas falam muito de você. Mas foi pior do que eu imaginei.—eu baixo a cabeça lembrando de tudo que fiz.—Eu não sabia que você seria daquele jeito comigo,mas percebi que eu teria que aguentar porque eu já havia feito minha escolha e não tinha outro jeito.—ela limpa as lágrimas e prende o cabelo,eu vou até a minha mesa e procuro por papel,maconha e isqueiro. Ela parecia estar disposta a por tudo para fora e dessa vez eu tenho que ser homem e escutar. —E eu não me orgulho e nem nunca fiquei confortável com aquele dinheiro do início.—ela estava se referindo aos primeiros dias que começamos a nos envolver. Ela passa um tempo calada,eu também. Ela tentando se acalmar respirando fundo e eu fumando maconha.—Você tem noção que eu perdi os meus pais na minha frente?—ela chora.—Eles foram baleados e mortos na minha frente! foi o que eu imaginei que fosse acontecer com o meu tio.—pausa—Por mais que ele não tivesse sendo um dos melhores tios para mim,eu não podia deixar que isso acontecesse,ele foi tudo que sobrou da minha linhagem.—pausa e porra,ela era tão parecida comigo,cheia de traumas.—E no meio de tudo isso eu já estava passando fome e desesperada para juntar dinheiro para a faculdade. Você…Foi a única saída. E sim,eu fui boba e inocente em não ter escolhido a outra opção,talvez não fosse tão pior.—eu lembro da nossa primeira noite juntos.
Terror:a outra saída? se envolver com preso?—eu ri sarcástico balançando a cabeça em negativo.
Liana:se eu soubesse…—ela lamenta.
Terror: você preferia então?—eu digo um tanto exaltado.
Liana: era melhor do que me apaixonar por um cara que me espancou quase até a morte,me impede de viver e que me usa para satisfazer os prazeres dele.—ela também diz tudo em tom exaltado. E agora nossos olhos se encontram,e mais pareciam duas metralhadoras apontadas um para o outro. Caralho,onde eu fui me meter?—Você têm me iludindo Thiago.—ela franzi o cenho.
Terror: Não! eu nunca quis te iludir,ou te enganar…—ela me corta.
Liana:VOCÊ CONFUNDE OS MEUS SENTIMENTOS.—grita—O tempo inteiro.—pausa e a gente continuava se olhando nos olhos.—Me trata de uma forma,se arrepende ou…sei lá…E começa a me tratar mal outra vez. E eu sei que era isso que você temia—pausa.—Que eu confundice as coisas,quando VOCÊ quem estava confuso com a PORRA dos teus sentimentos de louco e quando era bem mais fácil você ter conversado comigo—ela para e respira fundo—Você nunca fala do que você sente comigo,isso não vai te fazer parecer vulnerável para mim Thiago.—caralho ela ja me conhecia tão bem.—Você quer que eu te entenda sem conversar comigo. Ou você tá foda-se para o que eu penso e o fato de você não se expressar,não se abrir comigo é muito,muito difícil para mim.—ela termina em tom cansado e a gente fica em silêncio novamente.
Eu puxo a fumaça e solto,olho para ela ainda encolhida no canto do meu quarto,cabelo amarrado em um coque frouxo,meio descabelada,o rosto brilhando em lágrimas e todo vermelho,os olhos e a boca inchados e eu me perguntando como ainda assim ela consegue ser tão linda. Então eu sento na poltrona,tirei a blusa porque tava calor demais e eu só queria fivar confortável agora. Coloco meus braços um em cada braço da poltrona e fixo meu olhar nela. Eu preciso colocar para fora tudo que estar aqui no peito e ela precisa ouvir,ela anseia por isso tem muito tempo. E embora que eu não saiba como colocar em palavras esse turbilhão de sentimentos, eu preciso tentar. Eu puxo o ar e solto cor força.
Terror: Beleza.—digo e trago o cigarro novamente,eu estava tranquilo graças a beck,estava falando manso.Mas em tom cansado,desgastado. —Eu sabia,desde a primeira vez que eu te olhei naquele baile,quando o Felipe me passou a visão do que tu pediu—ela me olhava com olhinhos atentos,prestando atenção em cada detalhe. —Eu sabia que tu não seria só mais uma 'comidinha' minha,só um pente e rala. Eu sabia que eu não ia te chamar só quando quisesse espairecer. Eu sabia que eu iria te querer o tempo todo—ela engole em seco.—Eu me encantei em você como em nenhum outra,em toda a minha vida. Quando eu te vi pela a primeira vez,no comércio enfrente a boca,eu te desejei a partir dali,e se por algum a caso o destino não te fizesse escolher ficar comigo naquele baile,eu teria em algum momento,em algum dia chegado em você.—eu estava calmo e relaxado, as palavras só fluíam sem muito esforço.—Com o passar do tempo tu começou a fuder o meu psicológico e eu não tô exagerando.—ri sem forças balançando a cabeça negativamente,como se pensando.— Você estava no meu pensamento na porra de todos os momentos. E isso começou a me deixar preocupado,porque nunca tinha acontecido,era um bagulho muito novo para mim.—a postura dela já estava diferente,ela estava inclinada,muito atenta a tudo que eu dizia,com os olhos fixos em mim —Eu comecei a te culpar por isso. Não gostava que você me olhasse nos olhos por causa da sensação que me causava.—ela baixa a cabeça.—Te culpei por me fazer…querer você.—eu não queria dizer que estava apaixonado por ela. Afinal como eu saberia que sentimento era esse se eu nunca me apaixonei por ninguém antes?
Liana: então você sente?…—os olhinhos dela brilhavam.—Algo por mim?—inquiriu e esperou ansiosa que eu dissesse algo.
Terror:sinto!—baixo a cabeça dando-me por vencido.
Liana: então por quê ?—ela balança a cabeça como se sem entender.
Terror: porque não tentar? —eu também balanço a cabeça negativamente, imperceptível. Olhando para baixo,rindo sem forças com a inocência dela.—Você não percebe que nós dois não nascemos para estar juntos? Somos tão diferentes…—ela me corta.
Liana: você sabe que somos mais parecidos do que imaginamos.—ela completa rapidamente.
Terror: iguais em traumas,sofrimento. Isso que nos faz parecidos.—eu levanto andando pelo o quarto.—Não podemos ficar juntos!—eu completo,firme.
Liana: porque você não quer!—ela diz com força.
Terror: porque eu não nasci para isso!—digo da mesma forma.
Liana: para tentar ser melhor?—era esse o objetivo dela. Me tornar melhor. Mesmo isso não sendo uma missão dela,e sim minha.
Terror: PARA AMAR!!!—eu olho para ela depressa e ela murcha como uma flor morrendo. O olhar de decepção dela era demais para que eu conseguisse continuar a olhando. A gente fica calado por um tempo.—Para tentar ser melhor também.—eu digo em tom mais baixo.—Eu não nasci para isso,para amar,para ser alguém…Melhor. Não está na minha natureza Liana.
Liana: não existe isso!—ela fala,também cansada,sem nem mais esforço para tentar me convencer de algo.—Todos os dias temos uma nova chance…Justamente para esse fim —ela pausa. —Para tentarmos ser alguém melhor.
Terror: se você passasse na pele a vida que eu vivo,você não pensaria mas assim.—digo como se pensando,de costas para ela. A gente fica calados por longos minutos.—É estranho pensar que mesmo depois de tudo que eu te fiz passar você ainda queira tentar passar por esse processo comigo.—digo a olhando agora.
Liana: é estranho pra mim também. Minha psicológica diz que é dependência emocional.—ela diz de olhos fixos no chão.
Terror: eu diria que é uma doença.—completo.
Liana: mais uma coisa na qual somos parecidos.—nisso ela tinha total razão. Mas um tempo calados,nossos olhos se encontravam e desviávamos para o chão o tempo todo.
Terror: eu não entendo sobre essas parada de amor…paixão.—pausa.—Mas acho que isso que você sente não é amor.
Liana: é paixão.—ela completa.—Para eu conseguir te amar você precisa deixar.—ela estava se referindo as minhas atitudes.
Terror: o que você quer Liana é que eu melhore como ser,você quer quebrar bloqueios meus,porque você tem os seus tão parecidos que acredita que podemos quebrar juntos se ligou?—ela me olha como se eu tivesse revelado uma coisa que nem ela mesmo sabia.—Eu não consigo não te magoar,machucar,por mais que eu tente você não percebe?
Liana: então por que você não me deixa ir ?—ela pergunta em tom elevado. E agora ela se exaltou ao ponto de ficar ofegante. E isso era a porra do meu ponto fraco,deixar ela ir.
Terror: se é pra jogar limpo com você então eu preciso te falar que isso é a maior das minhas dificuldades. —confesso.
Liana: por quê?
Terror: porque sinto como se tivesse te perdendo…E eu tenho medo dessa porra—era foda falar essas parada para ela. Porque era algo que eu escondia até de mim mesmo. Eu me sinto vulnerável por falar essas paradas. Ela ficou surpresa e sem palavras.
Liana: ficar perto de você me machuca.—ela confessa,confusa.
Terror:por isso eu te dou minha palavra de que vou te deixar ir.—ela me olha nos olhos e eu me aproximo dela.—Por isso eu quero te pedir somente uma coisa. Eu estou te pedindo fechô?quero que você escolha.—eu quero poder fazer certo pelo menos uma vez. Ela me olha com olhos curiosos e eu sento no chão,na frente dela,bem próxima a ela.—Apenas um ano.—ela faz carinha de choro.—Quando eu te propus isso,não foi só porque eu notei que estava sendo injusto contigo. Mas também porque eu preciso desse tempo com você.—eu olho nos olhos dela.—Depois que eu te deixar ir, eu juro não te procurar mais.—eu juro!—O que eu tô te pedindo na real…—pausa e eu tomo coragem.—É que você me deixe te curtir esse tempo.—peço como se suplicando,feito uma criança. Não consegui nem olhar nos olhos dela.—Vamo se curtir pô e aí depois você vai,eu não te procuro mais e…Você tá livre de toda a dívida,não vai precisar me pagar mais nada.—a dívida dela comigo era grande e um ano não era o suficiente para pagar. Porém eu vou quitar tudo pra ela. A Liana deixou que uma lágrima escorrese e eu não conseguia olhar pra ela nessa estado,papo reto. Ela limpa rapidamente.
Liana: Então eu quem quero impor condições agora—porra. Desde que ela aceite ficar aqui por esse tempo estabelecido eu deixo que ela imponha o que ela quiser. Eu faço movimento com a cabeça para que ela fale.—Que você não fique com mais ninguém a não ser comigo durante esse tempo.
Terror: e você também não fica?—eu perguntei,para que ela entendesse que eu queria que fosse uma escolha dela. Embora nisso eu não sei se posso deixar que seja. Nisso eu não me garanto não irmão. Se eu vejo ela com outro é poucas idéia pra ele. Ela balança a cabeça em positivo e eu tento disfarçar o meu sorriso. Porque por incrível que pareça isso não vai ser problema nenhum pra mim. A gente fica se olhando por um tempo depois do trato.
Liana: eu posso te abraçar? —nesse momento o que ela me pedisse eu seria capaz de dar. Eu acenti com a cabeça e a gente se abraçou. Escuto que ela reclama de dor assim que eu aperto ela no abraço e então eu lembro do que o filho da puta do tio dele fez .
Terror: deixa eu ver.—peço com a cara já fechada por só ter lembrado.
Liana: tá só dolorido,vai ficar alguns dias roxo,mas…Logo logo eu tô pronta pra outra.—ela sorri falso e eu sei que ela estava tentando amenizar o que o tio dela fez.
Terror: por que ele fez isso?—pergunto enquanto viro o braço dela para ver uma das marcas.
Liana: porque eu não tinha dinheiro para dar.—contou. Velho filho da puta.
Terror:Posso ver?—peço apontando para a parte das costas dela,onde ela parecia sentir mais dor. Ela tira a blusa,estava de sutiã. Percebo que a barriga estava vermelha na parte do estômago e quando ela vira de costas ainda sentados ao chão eu vejo o roxo,não estava tão feio,ainda estava meio avermelhado. Mas era foda ver ela machucada,na moral.
Liana: você vai fazer alguma coisa com ele? —ela pergunta como se temendo.
Terror: eu vou pensar no que eu vou fazer.—digo levantando e dando a mão para que ela também levante. —Você têm pomada para passar nisso?—ela acente com a cabeça.—Toma um banho e quando acabar me chama.
Liana: pra quê? —ela pergunta desconfiada.
Terror: pra eu te ajudar. Só isso!—digo com as mãos em sinal rendição ,para que ela entendesse que eu não estava com segundas intenções. Ela fez ,meia recuada mas foi,eu aproveitei para também tomar um banho e fui para o quarto dela esperar que ela saísse. Enquanto ela não vinha ,pela a primeira vez eu passei a reparar no quarto dela. E o que me chamou atenção foi o porta-retrato encima da mesa dela,que fica do lado da cama. Uma mulher,um cara e uma criança. Por a menininha ser ruiva,acredito que seja ela e os pais dela. A mulher era gata,e eles tinham pinta de gente rica. Porra como deve ter sido difícil toda essa parada pra ela. A mina viu a morte dos pais dela,depois foi mandada para um favela depois de sair de sei lá,uma sociedade de classe média? para viver aqui e ainda por cima com um tio viciado. Em uma coisa tínhamos razão,realmente somos parecidos,entanto ela ainda tinha passado por um realidade muito pior do que a minha. E ao contrário de mim ela não se tornou uma pessoa nem tão perto parecida comigo. Pelo o contrário,ela continua com a idéia de que "tudo acontece por algum acaso” e pronto. Ela continua vivendo acreditando em dias melhores. A Liana é uma menina super diferente, pelo menos das que eu já ví. Porque de verdade,eu nunca conheci ninguém com o coração mais puro que o dela. E olha que eu nem sou muito ligado nessas parada. Mas é que nela dá para ver sabe ? a mina quer o bem de todo mundo,e dificilmente não anda com um sorriso no rosto. Ela entra no quarto e me tira dos meus pensamentos,ela me observa com o porta-retrato nas mãos.
Terror: são teus pais? —pergunto. Ela apenas acente—O cara é tua cara.—digo me referindo ao pai dela. Que de fato era muito parecido com ela.
Liana: é…Eu também acho.—ela sorri. Eu devolvo o porta-retrato a mesa e pego a pomada que ela já tinha separado em cima da cama. Ela estava de toalha e não tinha molhado o cabelo,parecia meio sem jeito. Eu peço que ela sente e assim ela faz. E eu começo a passar a pomada em todos os roxos das costas,que ela nunca conseguiria alcançar. Amanhã pode pá que ela já acorda melhor.
Terror: é bom passar no vermelho da barriga também.—digo.
Liana: é…Pode deixar que eu passo —ela pega a pomada da minha mão.—Eu estou sem nada por baixo.—eu ri porque não tinha nada ali que eu já não tenha visto.—Obrigada. —ela pede.
Terror: Beleza.—claro que eu queria ficar e eu sei que se eu não pedisse ela que não ia pedir. Porém quero deixar ela no tempo dela,era melhor assim. —Boa noite.—digo e percebo que ela olha para a minha boca. Era só pedir,torço que ela peça, ou então me beije logo de uma vez,mas ela não fez.
Liana: boa noite.—ela diz e levanta,se afastando de mim. Então eu resolvo deixar que ela descanse e volto para o meu quarto.

Entregue A Um Traficante Where stories live. Discover now