Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do país, onde...
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Seungmin acordou do sonho atordoado.
Deu um pulo da cama. Sua respiração estava ofegante e seus pensamentos estavam confusos. De repente, quase acreditou que realmente havia acontecido tudo aquilo na noite anterior. Ele, percebendo que não, lembrando-se apenas da conversa com Bang Chan e do mesmo o levando para casa logo depois, sem muitas trocas de palavras, jogou seu corpo sobre o colchão novamente, pondo o travesseiro na cara em busca de se asfixiar.
Como eu pude sonhar algo assim?, pensou.
Foi literalmente o seu primeiro sonho erótico, causando ainda mais vergonha no ômega por não acontecer com uma pessoa desconhecida qualquer, mas sim com Bang Chan. Tudo seria menos estranho.
Não conseguindo realizar o próprio suicídio, rangeu, bagunçando os cabelos. Ficou sentado novamente na cama, totalmente envergonhado. Seus sonhos normalmente eram aleatórios e não mostravam nenhum sentido, mas dessa vez ele foi realista até demais. Muito realista, como se Bang Chan realmente estivesse beijando-o e ajudando a tirar suas roupas. Ele estava tão próximo de si que era possível sentir o seu calor, seus toques e até mesmo os seus murmúrios ao lado do ouvido do ômega quando ainda estava em cima do mesmo.
Seungmin ainda pensava na parte em que ele tocava em sua coxa de um jeito firme e delicado ao mesmo tempo, como se acontecesse em uma cena de romance fofo e caliente. Seus corpos estavam colados, causando uma reação diferente no ômega até demais para um sonho.
Toda a cena ainda estava nítida na sua cabeça, como se não passasse de uma simples lembrança de uma transa maravilhosamente perfeita e romântica.
Sim, aquele sonho demonstrou — e apresentou até os mínimos detalhes — uma relação muito melhor do que todas as que teve na realidade e lhe causou tantos sentimentos novos, mesmo estando inconsciente, que foi bom e estranho ao mesmo tempo. Um completo êxtase.
Seungmin balançou a cabeça em busca de parar de pensar naquilo. Não foi real, então não tinha importância, certo? Ele não havia beijado seu chefe e sequer estado na cama dele no meio de uma festa hiper chata, muito menos visto seu corpo nu. E sua garganta doía um pouco, entregando ao próprio que não estava apenas dormindo e tendo sonhos insanos, mas também roncando ou, quem sabe, soltando barulhos estranhos no meio da noite.
— Meu Deus, que vergonha! — Seungmin cobriu seu rosto com o travesseiro de novo — Como eu vou encarar Bang Chan de novo?
Ele pegou o celular novíssimo, vendo que já passava das onze horas da manhã e quase daria meio-dia. Jisung ainda não havia chegado do motel. Sua última mensagem fora no dia anterior, que o ômega só viu depois que Bang Chan o trouxe de volta.
