[7] Entre a noite de estrelas e a volta para casa

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As oito garotas em meio à escuridão, seguiam em direção à cozinha tentando a todo custo não fazer nenhum barulho que fosse prejudica-las. Como não eram bestas, todas mantinham as blusas levantadas cobrindo metade de seus rostos. Elas sabiam que havia câmeras espalhadas por ali, e por mais estranho que seja Chaeyoung sabia o ponto cego de quase todas elas, então passavam sem que fosse pega ou pelo menos tentavam, pois a cada coisa que aconteciam uma quase discussão era iniciada.

E pelo fato de Chaeyoung saber onde as câmeras não coseguiria vê-las, quase que questionamentos nada baixos acontecem vindos da Im por conta desta questão, a Son com certeza teria que se explicar futuramente.

Quando finalmente cruzaram as mesas do refeitório, a porta da cozinha era aberta por Jeongyeon que mantinha a frente puxando a fila de sete garotas em suas costas. Não foi fácil convencê-la de aceitar ser a primeira, sabia bem que se fossem descobertas elas correriam enquanto seria questionada pelos inspetores, e ainda diriam que foi por impulso. Não duvidava disso.

Ao ver que estava tudo limpo e sem rastros de qualquer adulto, a Yoo estralou seus dedos duas vezes esperando para que as garotas entrassem o que não deu certo. Tinha combinado de que esse seria o sinal, porque caralhos elas não entraram.

— Ah, porra. — voltou para a porta de entrada da cozinha vendo as sete garotas olhando para todos os lados, observando se nenhum humano além delas apareceria ali. — Vocês são burras, eu dei o sinal por que não foram? — ao se pronunciar todas se assustaram e caso não fosse pelo reflexo bom de Dahyun, Momo acabaria por soltar grito acabando com plano, por sorte sua mão abafou.

— Que merda de sinal, Jeongyeon? — Nayeon perguntou entrando na cozinha, logo abrindo a geladeira e tirando de lá uma garrafa grande de três litros. A Im não se moveu para ir pegar um copo, abriu e bebeu no bico sem se importa com os olhares de nojo a fitando. — Quando me olham demais é que querem me dar. — todas desviaram os olhos no exato momento em que as palavras saíram da boca de Nayeon.

— Jeongyeon nem precisa não é, já deu. — Mina falou com o copo de água em mãos, que havia acabado de pegar da garrafa de Nayeon.

— E caralho, vamos calar a boquinha.

Com a sede que estavam uma garrafa de três litros não foi o suficiente, elas tiveram que esvaziar duas das que estavam guardadas, e quando se deram por satisfeita encheram e guardaram novamente, como também lavaram os copos e os colocaram no lugar.

— Que milagre, a Nayeon fez o que ela não faz em casa. — Chaeyoung falou quando já estavam de saída para voltarem pro quarto. Um tapa foi dado em sua cabeça quando a Im passou por ela secando suas mão em sua própria roupa.

O objetivo era simples, ir até a cozinha, tomar água e voltar. Porem como elas eram doidas e nada bem da cabeça, decidiram desviar seus caminhos em direção ao campo de futebol. Sana sentia a adrenalina consumir todo seu corpo mesmo que tudo estivesse escuro e sem sinais de inspetores rondando o lugar em que estavam. A Minatozaki sabia que havia isto neste colégio.

Com Tzuyu as coisas não estavam diferentes, as imagens de seu pai a xingando em trezentas línguas diferentes passava como um loonping em sua cabeça. Não poderiam saber que estava fazendo algo deste tipo. Na real ela nunca imaginaria que estaria participando de uma coisa assim, por mais que não queria colocar em sua mente estava quebrando uma das regras do colégio.

Momo deu um grito silencioso ao deitar sobre a grama do campo, a lua estava cheia e as estrelas brilhantes no céu dava um ar a mais para aqueles em que admiravam a noite. Uma de cada vez ia se deitando e outras apenas escolheram ficaram sentadas lado a lado. Dahyun não fez nenhum dos dois, seus braços se cruzaram e ela colocou uma expressão nojenta em seu rosto.

Entre amor e confusãoWhere stories live. Discover now