Capítulo 19

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                         MARCELA

Olho para o rosto abatido do meu marido, passo a mão em sua bochecha e o vejo fechar os olhos se afastando de mim.

- Mateus! Meu irmão se aproxima. - prenda todo os integrantes do Conselho e os coloque na prisão subterrânea, e quem os ajudar a escapar eu farei questão de matar com minhas próprias mãos! E assim meu irmão faz vejo os doze homens serem algemados e arrastado para fora do salão.

Capolli apenas deu as costas e saiu do salão. Desde seu retorno ele nos evita e não consiguimos falar com ele, Já que ele passa o dia trancado dentro do quarto de hóspede, todo dia uma mulher vem aqui e entra no quarto ficando horas lá dentro, e sinto meu peito quebrar a cada dia que se passa a felicidade que senti quando o vi, o alívio que tive ao ouvir sua voz se foram novamente. Mas uma vez ela chega e entra no quarto ouço a porta ser trancada. Minutos depois ouço um gemido de Capolli e meu coração se quebra ali mesmo, os gemidos dele ficam mais constantes e altos e não suporto mais ficar ali, corro para o quarto e arrumo algumas roupas na minha bolsa enquanto lágrimas abundantes descem por meu rosto. Olho para minha mão tremendo e pego a bolsa saindo do quarto, vejo meu irmão parado no corredor em frente ao quarto que Capolli está. Ele vem até mim e me abraça forte.

-Me tire daqui por favor! Imploro para ele que segura a bolsa e me arrasta pra fora, agradeço por ele está me segurando firme pois choro compulsivo faz com que não consiga enxergar direito por meus olhos estarem nublado em lágrimas. Entro em seu carro e nos afastamos daquele lugar.

Não falamos nada durante o caminho da viajem, não sei para onde meu irmão está me levando, mais também não importa eu só quero um pouco de descanso e esquecer a dor que me sufoca.

Meu irmão entra com um carro em uma estrada de terra e mais a frente vejo uma grande fazenda. Um casal de idosos aparecem na porta sorridentes.

Descemos do carro e nos aproximando deles os olhos da senhora brilham ao olhar para minha barriga

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Descemos do carro e nos aproximando deles os olhos da senhora brilham ao olhar para minha barriga. Mateus a abraça apertado em seguida fazendo o mesmo com o senhor.

- Irmã essa é a senhora Nicola e seu marido Pasquale Mazza, os conheci em uma época difícil e eles me ajudaram muito, senhores Mazza essa é minha irmã Marcela! Nos apresenta e a senhora pega minha mão.

- Então essa é a famosa Marcela? Dou um sorriso forçado enquanto ela me encara e suspira se afastando. - Seja bem vinda querida! Sorri levemente e não consigo retribuir então apenas afirmo sutilmente.

- Obrigada!

Entramos na grande fazenda e logo uma mini figura aparece correndo em direção a meu irmão que o pega nos braços ele deve ter no máximo uns 3 anos e me encanto com seus olhinhos de cores diferente.

Meu irmão o coloca no chão novamente e começa a movimentar as mãos, conversando em libras com o pequeno que responde em libras também, não consigo entender o que eles conversam porém o pequeno garotinho me olha e sorri afirmando

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Meu irmão o coloca no chão novamente e começa a movimentar as mãos, conversando em libras com o pequeno que responde em libras também, não consigo entender o que eles conversam porém o pequeno garotinho me olha e sorri afirmando. E pela primeira vez em horas consigo da um sorriso verdadeiro com os olhinhos bicolores me encarando enquanto sorri.

-Esse Nico meu neto! Ela diz sorrindo orgulhosa do pequeno que está numa conversa calorosa com meu irmão que rir igual um idiota. - É esse é Vicent o pai dele! Aponta para trás de mim e vejo um rapaz parado na porta.

Ele chega perto e aperta minhas mãos tirando os óculos escuros e vejo que seus olhos também são bicolores, ele vai até Mateus que o abraça e ele senta ao seu lado de meu irmão

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Ele chega perto e aperta minhas mãos tirando os óculos escuros e vejo que seus olhos também são bicolores, ele vai até Mateus que o abraça e ele senta ao seu lado de meu irmão.

- Vamos querida deixa te mostrar o quarto que irá ficar por esses tempos! A olhos em confusão. - Mateus me pediu para que deixasse você ficar aqui por um tempo, para que possa descansar a mente! Fico mais tranquila em saber que meu irmão não contou o motivo. - Está de quanto meses meu bem? Segura minha mão me ajudando a subir o pequeno lance de escada.

- 8! Digo passando a mão no barrigão redondo.

- Está perto então, ansiosa para segura-lo nos braços? Afirmo deixando um pequeno sorriso. Entro no quarto é ela me ajuda a organizar as roupas que trouxe no guarda roupa a metade são vestidos.

Ela vai puxando assunto sobre o bebê e aos poucos vou esquecendo o motivo de está ali.

A noite chega e com ela a perturbação mental e as lembranças de mais cedo, as imagens projetadas em minha mente me perturba demais, me levanto devagar e vou para a área onde tinha visto um banco suspenso por correntes grossas sento-me ali e me permito por um pouco da dor sufocante para fora.

Vicent senta ao meu lado me entregando um pequeno laço.

- Eu sei o quanto é difícil a dor de um coração partido! Ele pronuncia depois de alguns minutos apenas sentado ali.

- Como sabe? Digo com a voz trêmula pelo choro recente.

- Não é difícil de perceber isso, quer desabafar? Ele não me olha.

Começo a contar para ele o que aconteceu e de alguma forma me sinto a vontade em sua presença, principalmente por ele me olhar sem um pingo de julgamento ou dó. Quando término ele apenas afirma.

- Posso te falar algo? Afirmo. - Se esconder do seu problema não ajudará muita coisa, você não deveria ter fugido assim, sabe a nossa mente sempre nos faz pensar algo que não seja real principalmente quando estamos perturbados mentalmente, você deveria conversar com ele, sabe Marcela eu já estive no seu lugar e sofri e fiz sofrer uma pessoa que gostava muito de mim, por entender uma situação erroneamente e não ir atrás da verdade, e hoje me arrependo amargamente por ter fugido, então o que te aconselho é que você converse com ele, melhor ter a certeza da verdade, do que permanecer na dúvida e ficar sofrendo atoa! Por um lado ele tem razão. Porém a minha mente bagunçada e aflita não me permite imaginar outra resposta para aquilo do que a traição.

Então vocês acham que  Capolli traiu ou não nossa querida Marcela?

O cunhado do meu irmão Where stories live. Discover now