• Capítulo XV.

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Dom.

Depois de ouvir o plano a única coisa que eu entendi é que íamos testemunhar, sem brigas, mas se fosse necessário estaríamos prontos para qualquer coisa. Reneesme tinha ido dormir, com isso Isabella e Edward foram para a casa deles, a maioria das testemunhas estavam conversando ao lado de fora, enquanto alguns casais andavam por ai, estava sentada em frente a lareira da sala vendo o fogo queimar os pedaços de lenha.

Na minha cabeça se passava será que vamos morrer, será que você tacar fogo na gente, mas uma coisa ou melhor uma certa pessoa passou em minha cabeça além disso tudo... Carlisle, eu estava concentrada em mil formas de reatar nosso relacionamento, eu sentia saudades, mas não era algo como saudades normal, isso me queimava por dentro, da mesma forma que o fogo queimava a lenha na lareira.

Me levanto decidida a ir falar com ele, corro até seu quarto e logo bato na porta, esculto um entra, abro a porta e coloco minha cabeça para dentro do quarto, deixando meu corpo para o lado de fora.

-Posso entrar? – pergunto, mas minha voz sai como um sussurro

-Claro – ele diz e eu entro

Ele estava deitado na cama, apenas de calça lendo um livro, esculto ele fechar o livro quando eu fecho a porta atras de mim, caminho lentamente até sua cama, subo em cima da mesma de joelhos e logo me sento em seu colo de frente para ele, sua mão toca minha cintura me puxando para mais perto, logo inicio um beijo lento, cinto sua mão atras da minhas costas, eu poderia ficar a noite toda o beijando, mas eu precisava conversar com ele, encerro o beijo com dois selinhos e logo o abraço sentindo o cheiro dele.

-Estou com saudades – sussurro olhando em seus olhos

-Eu também estou

-Me desculpa – digo sentindo as lagrimas sambarem em meus olhos

-Você não precisa pedir desculpa por nada meu amor – ele diz tocando meu rosto e percebo que seus olhos estão como o meu.

-Preciso sim, eu não consegui confiar o bastante em você, eu não queria ficar longe de você, mas...

-Eu sei, bem como você disse ela tentou se aproximar novamente de mim – fecho a cara na hora – Mas, eu não dei confiança a ela amor, você é a única mulher que eu amo e sempre vou amar – ele diz me dando um selinho

-Eu te amo Carlisle – digo o abraçando

-Eu também te amo Ali

Ele se deita me puxando para deitar em cima dele, iniciamos um beijo lento e calmo, não queríamos sexo e sim ficar um na companhia do outro. Quando paramos de nos beijar fico olhando seu rosto e ele olhando o meu, minha mão ficava fazendo carinho em seu cabelo enquanto a dele estava atras das minhas costas.

-Ainda somos noivos? – pergunto

-Claro que somos – ele diz rindo

-Amor, me promete que nada vai nos separar?

-Prometo, ninguém e nada – ele diz cheirando meu pescoço – Eu comprei uma coisa pra você, comprei no dia em que chegamos em Forks – ele diz me soltando do abraço e pegando uma caixinha no criado mudo – Agora é oficial, senhorita Alisson Swan, você aceita se casar comigo e ficar comigo pela eternidade?

-É claro que eu aceito – digo sorrindo e ele coloca a aliança no meu dedo e eu na dele.

Nossa noite foi assim, se beijando e conversando sobre nós, sem ninguém interrompendo nem atrapalhando, apenas eu e ele deitados na cama, se beijando, rindo, fazendo nossos perfumes se misturar, apenas eu e ele. Meu Carlisle Cullen.

(...)

Estávamos todos na varanda da casa, Benjamin ensinava algo com terra para Reneesme e eu apenas observava.

-Seu dom é incrível – um homem diz

-Como assim Eleazar? – Carlisle o pergunta

-Nunca tinha visto nada parecido, ela consegue deixar qualquer vampiro surdo por um tempo – ele diz

-Ainda não entendi – Carlisle diz

-Gritos, o grito dela faz qualquer vampiro ficar sem escultar por um tempo – ele diz e logo eu lembro

-Por isso que quando Isabella morreu, eu gritei e as janelas do consultório tinham quebrado – digo

-Bem provável – Eleazar diz

-Mas, na briga com os lobos, ela também gritou e não mudou nada na minha audição – Carlisle diz

-Ela pode escolher quem quer atingir, deveríamos testar – ele diz

-Como? – pergunto

-Primeiro tirem Reneesme daqui, não sei se pode atingir ela – Isabella sai com a criança – Agora grite, mas não deixe-nos surdos – ele diz rindo

-Eu não tenho motivos para gritar – digo

-Se concentre – ele diz

Fecho os olhos e logo abro, porém não acontece nada.

-Eu não consigo – digo

-Kate me ajuda aqui? – ele pergunta e a Denali vem sorrindo – Concentre em quem estar aqui – ele fala isso e eu faço – Ótimo, Kate

Estava focada de mais nas pessoas que estavam ali, que quando senti aquele choque em meu braço algo alto saio da minha garganta.

-Viu – Eleazar diz – Conseguiu

-Essa merda doi – digo olhando a Denali

-Já, já passa – ela diz

-Eu não consigo ouvir nada – a voz da Esme sai alta, droga esqueci dela.

-Ai meu Deus – sussurro logo Carlisle vai até ela e tenta a examinar

-Você fez de proposito – ela diz alto

-Não fiz não, eu nem sabia que você estava ai – digo mas acho que ela não escutou nada

-Eleazar como fazemos ela voltar ao normal? – Carlisle pergunta tocando no ombro da Esme

-Esperar é a única solução – ele diz

-Acho que tá voltando – ela diz entrando dentro da casa

-Eu não fiz de proposito – digo olhando pro Carlisle

-Certeza – Isabella pergunta

-Vai a merda Isabella – digo entrando

Chego no quarto do Carlisle e me deito na cama encarando o teto, passo a mão pelo colar e fico tocando o pingente, esculto alguém entrar no quarto e logo pular em cima de mim.

-Oi tia – Reneesme diz

-Oi meu amorzinho – digo abraçando-a

-Posso dormir hoje aqui?

-Pode se sua mãe deixar – digo

-Ela teve que sair – ela diz

-Pra onde? – curiosidade

-Ela não disse, mas ouvi ela falando com papai algumas coisas sobre um tal de Lare... Lauter – ela diz pensativa

-Laurent? – pergunto

-Isso, você conhece?

-Infelizmente – digo me levantando – Fica aqui assistindo alguma coisa, eu já volto – digo ligando a tv

Desço as escadas na velocidade, paro no lado de fora e chamo o Carlisle, pego em sua mão e o arrasto até a cozinha.

-Isabella acabou de ir falar com Laurent – digo rápido

-Como assim?

-Reneesme acabou de me falar

-Precisamos esperar – ele diz

-Até eu morrer de vez?

-Você não vai morrer de novo amor – ele diz me abraçando – Eu não vou deixar nada de mal acontecer a você, eu te prometo.

-Eu te amo

-Eu também te amo – ele diz dando um beijo na minha cabeça.

Para sempre sua Carlisle Cullen.Onde histórias criam vida. Descubra agora