Mine - Kai Mori

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I'm about to take you back to church (back to church)
Well, tell me your confessions, baby, what's the worst? Yeah (yeah, what's the worst?)
Baptise in your thighs 'til it hurts (you know it hurts)
Church - Chase Atlantic

I'm about to take you back to church (back to church)Well, tell me your confessions, baby, what's the worst? Yeah (yeah, what's the worst?)Baptise in your thighs 'til it hurts (you know it hurts) Church - Chase Atlantic

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-O que vocês querem de mim? Eu estava completamente assustada e com razão Kai e Damon estavam parados olhando-me profundamente, podia sentir seus olhares na minha alma - Porra! vocês estão me assustando-Fuja - Kai praticamente gritou-O que? Que me...

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-O que vocês querem de mim? Eu estava completamente assustada e com razão Kai e Damon estavam parados olhando-me profundamente, podia sentir seus olhares na minha alma - Porra! vocês estão me assustando
-Fuja - Kai praticamente gritou
-O que? Que merda é essa? Damon parecia impaciente e Kai parecia estar se divertindo como uma criança em um parque de diversões
-Não ouviu vadia? Damon disse em um tom de escárnio - Fuja!
Era isso o que eu era? Uma presa e então eles poderiam brincar um pouco e depois comer, mas que merda de festa que eu fui me meter eu devia saber que isso aconteceria, uma floresta longe de tudo.
Eu corri o mais rápido de pude e então um pouco depois eles correram atrás de mim e eu estava cheia de medo e adrenalina, eu estava no modo sobrevivência. Não conhecia muito sobre esses cavaleiros até porque eu era nova em Thunder Bay a única coisa que sei é que eles são perturbados, eles seriam capazes de me matar?
Gritei quando mãos fortes me agarraram eu paralizei sentindo um peito duro e forte contra as minhas costas, tão quente e... merda o que eu estava pensando?
-Kai? Eu ainda não sabia qual dos dois era, mas sabia que Kai era o mais piedoso dentre todos eles - Kai? Por favor! supliquei em meio das lágrimas, eu estava com medo de sequer me mover
-Kai não pode te salvar, princesa - Merda! a voz de Damon, de todos eles Damon era o que mais me dava medo tinha calafrios toda vez que ele passava do meu lado na escola
-Você não vai me machucar - eu disse mesmo sabendo que se ele quisesse seria capaz de matar e depois me enterrar com um sorriso no rosto se tivesse motivação o suficiente
-Quem te garante isso? sua voz rouca tão próxima do meu ouvido me fez querer provar mais da sensação do medo, aquela que me fazia sentir viva. Mas se eu não desse o fora dali um filme da minha vida passasse pela minha cabeça antes da morte.
-Me solta por favor? Tentei me soltar de seu agarre e falhei miseravelmente, ele era maior e bem mais forte que eu
-Adoro garotas como você - ele continuou - Tão doces e inocentes, exalam pureza no olhar - Senti seu peito subir e descer, respiração acelarada
-As pessoas costumam procurar em relacionamento o que não tiveram na infância - o alfinetei sabendo de seu passado traumático
-Vadia! Ele me virou de supetão e estapeou meu rosto me deixando completamente sem reação. Que merda eu fiz? Ele vai me matar agora. Ele respirava mais descontroladamente tentando não me bater novamente e antes que ele fizesse alguma outra coisa a voz de Kai ecoou
-Já chega Damon!
Então ele estava ali, nos observando o tempo todo.
-Deixe-me brincar mais um pouco Kai, você sempre estraga toda a diversão - Damon disse segundo meu pescoço me fazendo olhar para ele até que Kai me tirou dali e me levou com ele, seu amigo era descontrolado pra caralho.
-Está tudo bem? Ele perguntou me parando
-Se está tudo bem? Vai se foder! Você o deixou fazer aquilo comigo e não ia fazer nada até que ele me bateu, qual é o seu problema?
Eu estava estérica e com razão
-Você gosta disso Aysha, eu vi como você gosta da sensação que o medo te traz - ele disse enquanto continuávamos andando
-Não é verdade - sussurrei
Eu não sabia para onde ele estava me levando, mas desde que fosse longe de Damon eu estava bem com isso.
-Vou te levar pra casa - ele disse destravando sua Mercedes classe G
-Quem me garante que você não vai me sequestrar?
-Quem disse que vou te levar pra sua casa? Meus olhos arregalaram e meu coração acelerou - Vamos para minha casa
-Como é que é? Me deixe sair daqui! Agora! Tentei destravar o carro, mas já era tarde demais ele tinha dado partida.
-Achei que dentre todos você seria o menos louco perturbado - cuspi as palavras sem nem pensar, eu estava em um carro em alta velocidade com um cara que eu não conhecia e que ainda tinha uma péssima fama
-Escuta aqui vadia! eu sou passional, não otário eu quero você e eu vou ter você - me assustei com a maneira passiva-agressiva com a qual ele disse essas palavras
-Deixe-me ir embora Kai, por favor! choraminguei
-Não precisa ter medo de mim Aysha, você vai se odiar por gostar de cada segundo que passar comigo
Qual é o problema desse cara? E por quê ele me deixa desse jeito? Qual é o meu problema?
Kai não me machucaria, não é?
-Pode se soltar Aysha, jamais te machucaria muito pelo contrário na verdade, enquanto estiver ao meu lado ninguém vai sequer encostar em você
Se ele mesmo diz, quem sou eu pra discordar?
Não posso negar, assim que os quatro passaram ao meu lado no meu primeiro dia de aula quem eu reparei primeiro foi Kai Mori, ele parecia adorável até agora que ele parece ser mais cruel do que jamais imaginei que poderia ser.
-Posso matar qualquer um que tente nos afastar - ele diz quando sua mão toma posse da minha coxa
Vai ter que me matar então, porque agora ele me assustou de verdade.
O medo me faz assumir extintos de sobrevivência estranhos.
Assim que chegamos na casa dele ele me conduziu até seu quarto, enorme inclusive. Eu devia me sentir normal, não é? Porque eu me senti como mais uma de suas putas sujas e eu não gostava disso.
Kai se aproximou lentamente como a maioria dos predadores faz com suas presas.
-Não - Eu disse quando a distância entre nossos rostos eram mínimas
-Não? ele afastou confuso
-Você realmente me chamou atenção desde a primeira vez que te vi, mas eu realmente não quero ser mais uma das suas garotas. Não quero ser aquela com quem Kai Mori comeu e jogou fora como se não valesse nada, eu tenho meus valores e espero que respeite isso - fui sincera e fiquei nervosa esperando por sua resposta
-Você não é igual as outras
Essa é a desculpa que todo homem usa para fazer uma mulher se sentir especial antes de se aproveitar dela e depois fingir que nada nunca aconteceu.
Permaneci em silêncio.
Me ame, me toque e me abrace. Seja o primeiro a fazer isso de verdade. Eu torci muito para que ele fosse o primeiro.
-Eu gosto de você Aysha - ele continuou se aproximando enquanto dizia - De verdade
-Não minta, Kai
-Eu não mentiria
-Você não é o primeiro a me dizer essas coisas antes de conseguir o que quer
-Eu sou um homem, não um moleque. Você sabe a diferença? Ele perguntou e sinceramente eu não vejo diferença nenhuma
Centímetros entre nós, eu quero que você ceda.
Ele o fez.
-Kai - sussurrei no final do beijo, eu queria mais eu queria muito mais
Eu preciso mais do que quero.
-Hm? o grunhido saído do fundo de sua garganta, os olhos expressivos que queriam mais de mim
-Por favor - supliquei quase que em um sussurro.
Eu o queria para mim.
Queria ser dele.
-Você é minha, só minha
Por algum motivo isso era tudo o que eu precisava ouvir.
Mas que merda, eu devia mesmo fazer isso? Eu quero tanto.
Foda-se.
Kai se parecia com tudo o que eu sempre quis.
O quarto de Kai, iluminado apenas pela luz da lua, ficava cada vez mais quente.
-Pode me dizer? Ele perguntou e eu atordoada com meus sentimentos e sentidos físicos confusos, não sabia do que ele estava falando
-O que? Perguntei, suas mãos me puxando para mais perto me fizeram esquecer meu próprio nome
-Qual a diferença entre um moleque e um homem - suas mãos em minha cintura me guiaram até a cama, onde me sentei e ele se abaixou. Levantando a cabeça e penetrando meus olhos ele perguntou novamente enquanto suas mãos passeavam pelas minhas pernas - Diga pra mim, qual a diferença? Vamos responda! - Eu só conseguia sentir cada centímetro dos seus dedos que repousavam em minha coxa, porra! Eu não conseguia pensar em mais nada, perdendo completamente o controle de mim mesma, me afogando nas sensações que ele me causava. - Vamos lá Aysha, reaja - tão perto, seu hálito quente entre minhas pernas fizeram com que eu esquecesse como pensar ou como falar, para ser bem sincera não sei como eu ainda respirava
-Porra Kai - grunhi - Eu - respirei fundo tentando manter o controle do meu próprio corpo - Eu não sei
-Você não sabe ou está tão perdida em si e seus desejos que simplesmente não consegue responder? A frieza na voz de quem sabia o que estava causando em mim, o prazer em seus olhos escuros faziam-me delirar
-Cala boca Kai, por favor - disse espaçadamente com extrema dificuldade.
Meu corpo todo implorando por uma só pessoa.
Ele.
Kai Mori.
Porra, eu o queria só para mim.
-Você é minha - ele sussurrou, mas mal pude escutar meu corpo estava barulhento demais, gritando por ele em todos os sentidos possíveis - fala pra mim princesa, a quem você pertence.
Porra, sempre achei isso de "minha" tão idiota, mas eu cheguei em um ponto que posso dizer o que ele quiser que eu diga, desde que isso faça com que ele me faça sentir assim.
-Kai Mori - disse com dificuldade quando seus lábios chegaram em meu pescoço, suaves e quentes.
Meu.

One Shots - Personagens LiteráriosWhere stories live. Discover now