Como um homem, Tomás Sinclair, também tem seus segredos, seus desejos, suas desculpas...
Um deslize de nudez faz sua mente perversa ter os pensamentos mais eróticos com que ele jamais poderia imaginar, ou melhor, com quem ele jamais poderia imagina...
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OII MEUS AMORES! VOLTEI!!!
O capítulo tá enorme então estejam preparados para a mudança de humor a cada frase dita aqui. Revelem algum erro ortográfico, não tive muito tempo pra revisar e eu estava louca pra postar esse capítulo que encerra um clico bem chatinho...
Espero que gostem do capítulo, amo vocês ♡♡
SOFIA HERRERA
Estamos jantando sob o céu nublado, diante de um dos museus mais incríveis da França com um jardim gigante. Não trocamos nenhuma palavra.
Tenho medo de dizer alguma coisa e Tomás acabar repetindo suas palavras. Quando ele me disse aquelas coisas fiquei totalmente sem chão, não sabia como reagir, então ele nós trouxe para jantarmos. Mas perdi o apetite juntamente com minha coragem bem naquela sala de museu.
Fico apreciando o verde da grama e algumas artes como, o pensador, exposto bem no centro de um dos jardins. Ao redor de um círculo de água, está exposto Ugolino e seus filhos, de longe não consigo observar tão bem, mas papai já me contou essa história em forma de metáfora.
— No que está pensando? — Tomás quase sussurra me trazendo de volta a realidade.
Olho para frente e percebo seus olhos me analisando, prendo a respiração, envergonhada volto minha atenção a obra.
— Acha que foi justo? — pergunto pensando sobre a obra. — Não há nada mais cruel do que crianças pagar pelo erro de alguém.
Tomás suspira e vira o rosto, ele analisa e cerra os olhos como se estivesse pensando no que responder, mas é evidente que já tem uma opinião formada a respeito da obra.
— Não deveria ser algo provisório, o que era para ser uma punição se transformou em uma tragédia. — Tomás murmura. — Ele poderia ter dito uma única frase, mas preferiu o silêncio.
— Ele mesmo os matou. — concluo. — Ele poderia ter poupado a vida dos seus filhos e preferiu ficar em silêncio.
Novamente ficamos em silêncio, por mais tempo do que eu posso dizer.
— Você não tocou na comida. — Tomás observa, olho para meu prato intacto e depois para ele.
— Não estou com fome. — ele assente e vira o rosto, chama um homem que tira a mesa rapidamente.
— Vamos dar uma volta então. — Tomás se levanta com elegância e arruma o sobretudo, engulo em seco quando ele fica diante de mim e me estende a mão, aceito sem olhar para cima e fico de pé.
O frio que está fazendo ao redor das plantas consegue surpreendentemente ultrapassar meu sobretudo. Não posso me culpar pela minha vestimenta, afinal não fazia ideia de que seria traga a um Museu, mas acho que não foi o melhor look para uma noite como essa.
