Como um homem, Tomás Sinclair, também tem seus segredos, seus desejos, suas desculpas...
Um deslize de nudez faz sua mente perversa ter os pensamentos mais eróticos com que ele jamais poderia imaginar, ou melhor, com quem ele jamais poderia imagina...
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SOFIA HERRERA
— Nada vai superar esse dia. — Lyssa sorri entrando na limousine.
É o casamento de Hardin.
Finalmente ele vai aprender a sofrer um pouco. As gêmeas não param de sorrir toda vez que falam sobre ele.
— Vai Sof, entra. — Lice chama, fico na porta esperando, esperando...
— Sofia! — Lyssa gritar meu nome. — Hai fatto tu quella carta? (Você fez aquele cartão?—Italiano)
— Carta? Che carta?
— Oh, Lice! Quello che avremmo mostrato a Hardin durante la cerimonia. Ne abbiamo parlato tutta la settimana. — meu coração palpita, ouço as meninas conversarem. (Oh, Lice! Aquela que iríamos mostrar a Hardin na cerimônia. Estamos conversando sobre isso a semana toda.—Italiano)
— Cazzo, dimenticavo... hai una penna? (Merda, esqueci... você tem uma caneta?
— Andiamo Sof!
Viro o rosto na direção oposta, de longe vejo Finn descer de uma BMW branca, faço careta quando o vejo correr na minha direção, nego com a cabeça e me viro completamente para ele indo na sua direção, pisando forte para a pessoa que não deveria estar aqui. Em Berlim?
O que Finn está fazendo na Alemanha?
— Finn, o que faz aqui? — me aproximo dele com raiva.
Ofegante ele arruma o cabelo loiro e me abraça sem mesmo pedir permissão. Me afasto dele sem entender o motivo da sua vinda.
— O que faz aqui? — pergunto firme.
— Oi, Sofia. — ele diz com ironia. — Como você está?
— Não seja bobo, o que faz aqui?
— Eu preciso entrar naquele casamento. — ele me diz ofegante.
— Você pirou? Você não vai entrar naquele casamento. É o casamento do Hardin, ele não convidou você. — digo a ele, mas Finn me ignora.
— Por favor Sofia, eu sei que não estamos mais juntos, mas por favor. — a forma como ele me implora me assusta.
— Finn, o que foi? — questiono começando a me preocupar.
