08| Killer Of My Parents

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Sarah's Point Of View

DOMINGO| 20/05 - 9:37

Acordo ao lado de Dick e vejo que ainda é nove horas da manhã.

- Dick: bom dia. - ele diz sorrindo e me da um selinho.

- bom dia, espero que tenha dormido bem. - digo o abraçando.

- Dick: depois da noite de ontem, como eu poderia ter dormido mal? - ele pergunta e rimos.

Sorrio e lembro da noite de ontem.

Flashback On

Bato na porta de Dick e o mesmo abre.

- Dick: são duas da madrugada, o que faz acordada? - ele pergunta sorrindo.

Em resposta eu beijo ele.

- posso dormir aqui com você? - pergunto.

- Dick: a Jenna não vai desconfiar de alguma coisa? - ele pergunta.

- não, eu invento alguma coisa. - digo fechando a porta.

- Dick: então tudo bem. - ele diz se aproximando e me beija de novo.

Dick intensifica o beijo e me coloca no colo, ele nos leva até a cama e fica por cima de mim.

- Dick: tem certeza que quer isso? - ele pergunta e eu afirmo com a cabeça.

Ele volta a me beijar e desce os beijos para o pescoço, ele tira a minha blusa e volta a me beijar de novo...

Flashback Off

- acho melhor eu ir. - digo me sentando na cama.

- Dick: tudo bem. - ele diz se sentando na cama também e beija meu pescoço.

Me visto e beijo ele.

- tchau, Dick. - digo me levantando e o mesmo me puxa pra perto.

- Dick: tchau. - ele diz e me beija.

Faz uma semana que eu e Dick estamos tentando ter algo, esta tudo normal, sem brigas e ninguém desconfia de nada.

Saio do quarto dele e vou para o meu, vejo que Jenna não estava no meu quarto e me assusto ao escutar sua voz atrás de mim.

- Jenna: onde você estava? - ela pergunta.

- eu acordei mais cedo que você, então resolvi ir para.. a cozinha. - digo.

- Jenna: mas quando eu acordei, eu fui para a cozinha e você não tava lá. - ela diz.

- acordei cedo demais. - digo.

- Jenna: ta bom, né. - ela diz e sai.

Como eu não tinha nada para fazer, então decidi ligar para Alyssa, faz tempo que não ouço a voz dela e eu quero falar com ela, nem que seja por cinco segundos.

- alô? - digo.

- Alyssa: o que você quer? - ela pergunta com raiva.

- conversar, como você esta? - pergunto.

- Alyssa: como sempre, mas isso não te interessa. - ela diz.

- claro que interessa, você é minha irmã. - digo.

- Alyssa: deveria ter pensado nisso antes de me abandonar. - ela diz e eu sinto vontade de chorar.

- Mary: é a Sarah? me deixe falar com ela. - ouço a voz da minha tia.

- Alyssa: é todo seu. - ela diz se referindo ao celular.

- Mary: oi querida, tentei te ligar mas você não atendia. - ela diz.

- me desculpa, eu.... - ela interrompe.

- Mary: tome com o asa noturna. - ela diz num tom sério.

- mas por que? - pergunto.

- Mary: eu não devia te contar por telefone, mas o assassino dos seus pais trabalha com ele. - ela diz e eu congelo. - Mary: saia de perto deles.

- tia, eu estou em perigo, não posso. - digo sem acreditar no que eu ouvi.

- Mary: não se o perigo estiver do seu lado. - ela diz.

Parecia que ela tinha certeza mas por que não me contou antes?

- por que não me cotou antes? - pergunto e ela fica calada. - responde! - grito já chorando.

- Mary: por que você não deixou, eu ia contar nas ultimas ligações. - ela diz.

- teria falado antes, eu vou acabar com o Robin, ele matou meus pais. - digo.

- Mary: por favor, não faça nada, você não sabe o que o asa noturna e o Robin podem fazer, eles são seus inimigos agora. - ela diz.

- o asa noturna não é meu inimigo, é meu... namorado? - digo confusa com toda essa história.

- Mary: como? - ela grita surpresa.

- eu me apaixonei, eu não pude evitar, eu não... sabia. - digo chorando.

- Mary: querida, não chore. - ela pede.

- não posso. - digo.

- saber que a pessoa que você esta apaixonada é colega de trabalho da pessoa que matou seus pais, é muita coisa para processar. - digo chorando mais ainda e escuto batidas na minha porta.

- Mary: Sarah... - interrompo ela.

- preciso ir. - digo e desligo. - quem é? - pergunto enxugando minhas lágrimas.

- Dick: sou eu. - ele diz.

- pode entrar. - digo e me deito na cama.

Ele entra e fecha a porta em seguida, ficamos nos olhando por um tempo, até ele se aproximar e perceber que eu estava chorando.

- Dick: por que você tava chorando? - ele pergunta fazendo carinho na minha bochecha.

- eu lembrei dos meus pais. - minto.

Ele se deita do meu lado e me abraça.

- Dick: não chore, meu amor. - ele diz e me da um selinho que acaba sendo um beijo.

- obrigada, Dick. - digo e ele me puxa para deitar em seu peito.

Saber que ele sabe sobre o Robin ser o assassino dos meus pais é horrível, eu percebi que me apaixonei por ele essa semana, e nessa mesma semana descubro que ele é um cumplice de um assassino, o pior de todos.

Ficamos deitados assim o resto do dia.

Decidi que iria me aproximar mais dele, para acabar com a vida dele e do Robin, chega de sofrer, eu vou vingar meus pais e nada, nada vai me impedir, muito menos um sentimento que só me fez mal desde o inicio.

𝐁𝐄𝐋𝐈𝐄𝐕𝐄 𝐌𝐄, Dick GraysonWhere stories live. Discover now