Soul of fire (Tradução)

Raio de choque pt.3

Capítulo 14: Raio de choque parte 3

A maioria dos Sonserinos estava na Sala Comunal. Tom foi incluído parcialmente porque era monitor-chefe. Em parte porque o chefe da casa, Severus Snape, convocou uma reunião da casa. Uma reunião que não incluiu os alunos transferidos. Tom sentiu como se soubesse do que se tratava. Não foi difícil descobrir que Snape tinha uma forte antipatia pelos Potters. Isso ficou evidente na maneira como ele tratou a mais velha e só somava com o mais novo. Este ano, entretanto, foi a primeira vez na memória viva que um Potter esteve na Sonserina. A antipatia já forte de Snape foi agravada ainda mais.

Tom estava curioso, porém, como Snape não conseguia ver a diferença. Harrison Potter não agia como seus irmãos arrogantes. Ou como seu pai pelo que Tom tinha visto. Harrison estava confiante de que não havia dúvidas, mas tinha a força e as capacidades necessárias para o apoiar. Se Snape empurrasse o Potter do meio, ele não gostaria das consequências.

Uma vez que os últimos retardatários entraram, Snape colocou proteções na porta. Ele saberia quando alguém passasse por ela. Tom cruzou os braços sobre o peito já não gostando disso.

Todos os olhos estavam em Snape quando ele começou, "Agora que todos estão aqui", um olhar foi enviado aos últimos atrasados, "Estamos aqui para discutir os alunos de Nightingale."

Os murmúrios começaram quase imediatamente. Muitos dos Sonserinos, especialmente os mais jovens, estavam sendo ensinados pelos Nightingale. Não demorou muito para eles perceberem a quantidade de trabalho necessário para ficar em Nightingale por mais de 3 meses. Os primeiros anos tinham que ter um aprendizado, algo que nem mesmo era considerado até o sexto ou sétimo ano da maioria das pessoas antes do Natal. Eles foram obrigados a fazer um curso de Magia Mental e Etiqueta. Eles não podiam abandonar nenhuma das aulas até que tivessem um EE.

Tom observou os membros da Nightingale fazerem seus cursos. Hogwarts era muito fácil e os anos superiores estavam se encarregando dos mais novos. Sempre que um aluno de Hogwarts tentava entrar, eles eram recebidos com olhares frios. Eles não confiavam nos alunos de Hogwarts mais do que no velho diretor.

Snape continuou, "Nightingale é diferente do que eu e os outros professores esperávamos. Esperávamos aqueles que são fracos e mal conseguem usar magia. Agora Dumbledore acredita que eles têm poder e treinamento iguais aos dos aurores. Eu não compartilho dessa crença."

Theo Nott perguntou parecendo não se impressionar, "Eles são apenas estudantes. Não são melhores do que o resto de nós. Acho que tudo foi exagerado. Até o empate de Potter com Riddle é pouco mais que um acaso. Eu digo para jogá-los fora e ficar em cúpula com eles."

Tom rosnou, "Não foi por acaso. Potter é poderoso. Ele provavelmente poderia derrotar a maioria dos Sonserinos um contra um e até mesmo em grupos. Levaria quatro ou cinco de nós para derrotá-lo."

Alguns outros olharam para ele com cautela. Eles sabiam que ele não era propenso a exagerar. Se ele dissesse que levaria mais de dois deles então não haveria dúvida sobre isso. Quando se tratava de Potter, ele sabia que terminaria em empate se fosse apenas entre eles. Nightingale não treinou bruxos comuns. Eles treinaram o melhor dos melhores. Isso ele estava começando a perceber. Perceber e invejar que ele não foi escolhido entre eles.

Snape zombou, "Eles são pirralhos mimados acostumados a serem mimados na escola. Você não terá mais interações com eles do que o necessário. O uso de magia deles atraiu a atenção do Diretor para eles. Se continuarem, serão expulsos."

"O que quer dizer professor?" Perguntou Tom curioso.

Ele já tinha a sensação de que sabia. Snape, Dumbledore ou ambos pensaram que estavam usando magia negra. O que era e o que não era Magia Negra aos olhos deles era subjetivo. Rituais que faziam parte de sua cultura há séculos estavam sendo substituídos por tradições trouxas. Isso acontecia porque os nascidos trouxas não queriam aceitar mudanças.

Hogwarts tinha um terreno ritualístico que estava escondido de olhares indiscretos. O conhecimento de onde estava e como acessá-lo foi passado por pessoas de confiança. Aqueles levados para o local juraram nunca falar sobre isso sem permissão. Snape, como todo mundo, foi obrigado a jurar.

Tom planejara convidar os alunos de Nightingale. Ele ainda o faria, não era como se Snape pudesse impedi-lo. Foi a escolha dos alunos que tiveram acesso. O único problema era que Snape parecia cego por seu ódio por Lord Potter. Isso não serviria.

"Você, professor, é cego", afirmou Tom simplesmente.

"Desculpe?" Snape rosnou.

Tom disse com naturalidade: "Você está cego para o que está bem à sua frente. Como chefe da Sonserina, você deveria nos encorajar a formar fortes conexões com Nightingale. É óbvio que qualquer aluno que passa do primeiro ano lá se tornarão mestres em seu ofício. Você está deixando seu ódio por Lord Potter cegar você para esses fatos."

O olho de Snape estremeceu, o único sinal de seu desagrado. Internamente, Tom se deliciava em obter uma reação do homem. Este não era o ano para o homem. Em cada estágio, ele estava cometendo erros e minando sua poção.

A maior parte da Sonserina podia ver que os alunos de Nightingale eram poderosos. Algumas exceções são os idiotas como Crabbe, Goyle, e Nott. Como é que aqueles três chegaram a Sonserina foi o maior mistério? Se dependesse dele, eles estariam na Lufa-Lufa.

Abraxas disse finalmente, "Professor, goste ou não, eles estão aqui. Eles provavelmente se juntarão a nós para o ritual de Samhain. Eles jurarão manter o mesmo sigilo que todos os outros."

Os olhos de Snape se estreitaram e uma expressão sombria o alcançou, "Vocês ficariam com estranhos ao invés de seu próprio chefe de casa?"

Alphard respondeu desta vez: "Há poder com eles. Qualquer bom Sonserino segue o poder. Professor, você tem controle e, comparativamente falando, você é forte. Para Hogwarts. Mas comparado com aqueles que vieram para Hogwarts como refugiados, você não se compara aos seus segundos anos."

A raiva brilhou nos olhos do homem, mas ao redor deles, outros assentiam. Ninguém teria dito isso de forma tão direta, mas eles sabiam que era verdade. Havia alunos do segundo ano que tinham mais poder inato do que a maioria dos adultos. Tom os queria ao seu lado, mas acima de tudo ele queria Potter. Ele não permitiria que Snape ficasse em seu caminho.

A cabeça de Snape virou para a porta da Sala Comunal de repente que abriu admitindo Harrison e XIII. Os dois olharam avaliando o grupo diante deles.

Então Harrison perguntou: "Estamos interrompendo alguma coisa?"

Snape olhou com raiva, "Não. Dispensados."