Não sei mais

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oiiiii, o que estão achando da fic?

meu twitter @fallabelinda


•••

POV SORAYA

Sai atônita daquela cozinha, ainda não acreditava no que quase aconteceu entre Simone e eu. Mas na hora, com ela tão perto, foi impossível impedir. Eu já não estava mais no comando do meu corpo.


Abri a porta e Léo entrou correndo com uma mochila nas costa, direto para a sala onde Simone já estava sentada.


— Aconteceu alguma coisa, mãe? Você está meio... pálida? — Maria Fernanda perguntou, me abraçando e deixando um beijo em minha bochecha.

— Não, filha. Está tudo bem, só... bebi um pouco de vinho em jejum, deve ser isso. — sorri fraco e fechei a porta, voltando para a cozinha.


Simone logo veio atrás de mim e pegou uma travessa em silêncio, escorrendo a massa enquanto eu mexia o molho como ela havia me ensinado. Ela ajeitou o macarrão na travessa de vidro e se aproximou de mim.

— Pode desligar o molho para colocar em cima do macarrão. É só virar e mexer um pouco. — explicou pacientemente, mas eu não estava prestando a atenção.

— Sisa... — suspirei pesado e ela apenas me olhou e sorriu discretamente.


— Não esquenta com isso agora, tá? Depois nós conversamos. — ela segurou o meu rosto e depositou um beijo em minha testa.

Fui segurar em sua cintura e esqueci de soltar a colher, assim a enrosquei na alça da panela, fazendo o molho virar todo no chão e principalmente nas calças e blusa de Simone.

— Meu Deus, desculpa! — A olhei preocupada.


— Você se machucou, Soraya? Está tudo bem com você? — a morena perguntou tirando as próprias calças e blusa para que o líquido quente não queimasse a sua pele sensível.

— T-ta sim, tudo bem sim... — suspirei observando o seu corpo perfeito dentro daquela calcinha minúscula preta e um sutiã de rendas da mesma cor.

— Soraya Thronicke, tira o pé daí! Vai se queimar, sua doida! — Simone me pegou pela cintura e me empurrou para trás, eu apenas comecei a rir e segurei em seus ombros.

— Eu sou um desastre na cozinha! — exclamei rindo e ela revirou os olhos me acompanhando.

— Eu não me importaria nem um pouco de cozinhar para você por todos os dias da minha vida, daqui para frente. — ela falou baixo aproximando o seu rosto do meu.


— A Maria Fernanda está na sala. — disse em um fio de voz.


— E nós estamos aqui. — A morena juntos nossos lábios em um beijo urgente. Brigávamos por o controle mas Simone sempre ganhava.

Sua língua macia fazia um tour em minha boca enquanto as minhas mãos ansiosas faziam um tour em seu corpo desnudo. Simone puxou o meu lábio com os dentes quando o ar se fez necessário e se abaixou, me colocando em cima da mesa pelas cochas. Logo depois, voltou a me beijar violentamente.

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