𝟬𝟬𝟵

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Maratona 2/5

𝐌𝐚𝐣𝐮'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

Chegamos no hospital e os médicos levaram a Ysís pra fazer exames, enquanto nós ficamos na sala de espera.

-É tudo culpa minha, eu tinha que ter ficado de olho nela- Yuri diz se sentando na cadeira com os braços apoiados nas pernas e com as mãos no rosto.

-Não foi culpa sua, ela disse que tava tudo bem e você não tinha como adivinhar. Vai dar tudo certo- digo me sentando do seu lado e passando a mão pelas suas costas.

Logo ele deitou a cabeça no meu peito e eu fiquei acalmando o mesmo.

Me dói demais ver o Yuri assim, chorando.

Logo eles chamaram a gente pro quarto pra ver a Zizi.

Foi só um susto, a dor na cabeça era só pelo impacto que tinha sofrido, mas não era nada sério, graças a Deus.

Os planos eram da Ysís dormir lá em casa, mas, a mãe preferiu passar a noite com ela, então, levamos ela em casa, e depois, fomos pra nossa casa.

Chegamos as 19:30.

Tomei um banho e me deitei na cama.

Logo, o Yuri deitou do meu lado e começou a me beijar.

-Yuri, sai- digo.

-Eu não tô brincando, para- insisto.

-O que houve?- ele pergunta confuso.

Pergunta pra sua amiguinha lá da festa do Roger, digo e ele revira os olhos.

-Cara, você só pode estar de sacanagem- ele diz.

-Sacanagem, Yuri? Eu estava DO SEU LADO, a menina tava claramente dando em cima de você, e você estava claramente retribuindo.- digo me levantando da cama.

-Caralho, então eu não posso mais olhar pra outras pessoas na rua?- Yuri grita.

-Você tava só olhando pra ela, Yuri? Vocês estavam cheios de risadinhas quando eu cheguei na cozinha, e nós dois sabemos o que teria acontecido se eu não tivesse interrompido- grito também.

-Maria Júlia, você é louca.- ele continua gritando.

-Você me chamou de que?- grito.

-De louca. Porque é isso que você é.

-Tá vendo, Yuri. Você não me respeita, você não me leva a sério, não tem como a gente manter a porra de um relacionamento assim

-Tá bom, então termina, vai- ele continua gritando.

-Eu não sou um merda? Então, termina comigo.- ele grita e eu saio do quarto.


Entro no quarto de hóspedes que tinha ao lado, fecho a porta, e me sento no chão.

Minhas mãos tremiam, as lágrimas caiam, meu coração estava acelerado.

E tudo que eu queria agora eram aqueles dois pirralinhos me dando um abraço e dizendo "Não precisa chorar, dinda"


Após algumas horas, Yuri bateu na porta do quarto eu que eu estava.

-Abre a porta, vamos conversar, por favor.- ele diz.

Limpo as lágrimas que ainda estavam caindo, e abro a porta.

Lá estava ele, com um buquê de flores na mão.

-Me perdoa, minha vida. Eu prometo que eu vou ser diferente, vou ser o homem que você merece.- ele diz se aproximando de mim.

-Me da só mais uma chance- ele cola seus lábios nos meus.

-Por que eu não consigo dizer não pra você?- sem resistir, dou um beijo nele.

Ele pediu comida, nós comemos, tomamos banho e dormimos.

Tudo que eu queria era me ver livre disso, mas quando eu tô frente a frente com ele, eu simplesmente não consigo dizer que não.

Derramei algumas lágrimas antes de dormir, e logo, peguei no sono.

não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora