Capitulo 07 MODIFICADO Crise de pânico

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Estou sentada no tronco de árvore perto da fogueira enquanto Ângela examina os meus braços.

- Teve sorte do fogo ter pegado mais na roupa que na sua pele,
a queimadura é de primeiro grau.- Ângela diz analisado meus braços. - A vermelhidão já está aparente, o que é normal, irá doer um pouco, mas nada que você não alguente.- Diz dando um tapinha no meu ombro.

Ela higieniza as mãos espirrando alcoo nas mesma e pega o kit de primeiros socorros que estava no chão ao seu lado.

- Tá doendo.- Reclamo.

- Irei aplicar soro fisoligico e deixar-lo agir por alguns minutos.-
Fala pingando no algodão, assim que entra em contato com a minha pele gemo de dor e afasto meu braço de sua mão.

- Essa coisa arde mais que o próprio fogo.- Digo entre dentes.

- Luce, não temos muitos recursos para fazer a higienização então por favor coopere.- Pede impaciente.

Abro a boca para responde-la, mas a fecho de novo quando Bruce aparece.

- Como ela está?- Ele pergunta para Ângela, mas não dirigi sequer um olhar para mim.

- Teimosa como sempre.- Resmunga.- Ela não quer deixar eu limpar as queimaduras com o soro fisiológico , porque está ardendo,já expliquei que estamos se recursos para esse tipo de situação.- Pontua me olhando de cara feia.

- Essa coisa doi pra caramba.- Me defendo.

- Ângela pode nos dá um minuto por favor? Preciso ter uma conversa com a trinta e dois.- Seu pedido sai mais como uma ordem, olho para Ângela e faço que não, mas ela me ignora se afastado para nós da privacidade.

Agora o bicho vai pegar... Bruce me olha puto da vida, como se eu tivesse culpa de ter pegado fogo.

- Você não faz ideia do quão irado estou com você, mas que inferno você até sentada ppõem sua vida em risco.- Briga comigo.

- Se você não tivesse dado liberdade para aquele troço, isso não teria acontecido.- Aponto para o meu braço.

- Você está me dizendo que eu sou o culpado de você ter colocado fogo em si mesma?- Pergunta incrédulo.

- É sim, seu cretino!- Faço careta pela maldita ardência que sinto nos braços, essa merda doi mais que um ralado no joelho.- Aquela bisacate estava quase colocando a mão no seu...- Me interrompe.

-Sabe o que você é?- Pergunta me fuzilando com os olhos.- Uma princesinha mimada, que quer que tudo seja do seu jeito, mesmo estando errada, sempre tenta arrumar um culpado para se safar de situações que você mesma se coloca por ser tão...- Não termina e se afasta de mim nervoso.

- Tão o que ?- Pergunto provocativa.- Termina de falar seu cara de pau.

- Descuidada, destrambelhada, maluca.- Diz e o olho indignada.

- Como ousa seu...- Me agarra pela cintura.- Me solta.- Me espernio até ele me solta.

- Posso ser tudo isso que você falou.- Digo sarcástica.- Mas pelo menos não sou um ogra, arrogante, presunçosa e fria mais que um icerbg.

- Eu sou a porra do general dessa merda, você quer que faço o que ? Quer que eu de uma ordem pedindo por favor?- Bufa- Eu já alturei demais suas birras, se continuar assim irá ser expulsa da tropa.- Ameaça.

- Você não pode fazer isso.- Falo quase voado em seu pescoço.

- Você sabe o que significa general?- Debocha- Sim, eu posso meu amor. - Diz me dando as costa, mas se vira novamente para mim.- É melhor deixar Ângela fazer o trabalho dela, se não eu mesmo vou fazer, e não serei tão delicado igual ela.- Lhe mostro o dedo do meio.

Ele sai e Ângela aparece logo em seguida, só paro de reclamar quando ela termina.

Ela aplica uma gaze com pomada de sulfadiazina e enfaixar o local cuidadosamente com uma atadura.

A agradeço e vou para a minha barraca, minha barriga ronca em protesto mas a ignoro a pós alguns minutos olhando para o teto da barraca adormeço.

Acordo sentido algo tentar adentra minha calça, algo não, uma mão, meu corpo gelar, abro os olhos e vejo um corpo praticamente deitado em cima do meu.

Tento gritar mas o medo me faz paralisar, tento reagir de alguma maneira, acerta a pessoa com a perna, mas meu corpo não se move, começo a sentir dor no peito e falta de ar, mas ao sentir suas mãos tentador descer minha calça grito, e o chuto para longe de mim.

- Vagabunda!- Me xinga- Reconheço a voz... Payer, o miserável está tentado me estuprar. -Da próxima você não escapa-Diz e sai correndo.

Como ele conseguiu entrar aqui? Eu tinha fechado a barraca, não tinha? Penso apavorada.

Sou tomada por uma crise de choro, e começo a me sentir fraca.

Ouço passos vindo em direção a mim, e começo a gritar desesperada, merda ele está voltando.

- Não, não, não.- Grito assustada quando ele entra.Começo a me tremer toda, e sinto um aperto no peito. Mas não é Payer que entrou e sim Emília.

- Ei, calma querida, está tudo bem.- .Emília diz carinhosa.- Tudo bem.- Ela sussurra acariciado os meus cabelos tentando me acalmar.

- Eu não consigo respirar.

As lágrimas desliza sobre o meu rosto, fecho os olhos tentado impedir o meu pensamento de voltar naquele verme, nas suas mãos me tocando , mas não adianta, a imagem daquele demônio não sai da minha cabeça.

- Não, não, não, por favor.- Grito desesperada, perco o controle total do meu corpo, e sinto que a qualquer momento irei morrer, eu não posso morrer, eu não posso morrer repito sem parar.

- Luce!- Emília me sacode tentado me acalmar, mas estou esterica demais.

- O que está acontecendo aqui?- Ouço uma voz distante pergunta.

- Eu não sei, acordei com o grito dela quando cheguei ela estava assim.- Fala preocupada.

- Luce? Amor olha para mim.- Sinto suas mãos no meu rosto. - Abro os olhos e se concentra em mim.-O olho e tento presta atenção no que ele está falando.- Está tudo bem agora meu anjo, você está bem, eu estou aqui com você.- Aos poucos vou me acalmando, e o abraço chorando.

- Vá pegar água para ela Emília, por favor.-Pede me apertado em seus braços.

Emília sai para pegar a água e Bruce me puxa para deitarmos, escondo meu rosto em seu peito e soluço.

- Está tudo bem princesa, está tudo bem.- Sussurra no meu ouvido enquanto me embala em seus braços.- Já passou.

Choro tanto que acabo adormecendo, mas não antes de ouvir Bruce avisando que ficará comigo.

Te amarei para sempreWhere stories live. Discover now