06 | monstro

153 7 0
                                    


Abri os olhos lentamente e vejo um teto. Meu corpo está fraco e vai recuperando as forças aos poucos. Me levanto da cama que eu estava deitada me sentando e encostando as costas no encosto da parede.

Minha cabeça falha por três segundos. Me concentro em minha respiração que estava voltando ao normal.

Só então, depois de me sentir estabilizada, noto que era um quarto novo, mais escuro e muito fino. Mal pude reparar direito quando ouço uma voz familiar e um homem saindo da sacada coberta pelas longas cortinas.

- Então a princesa acordou, finalmente.

Era Domenico, seu semblate era sério e seu olhar raivoso. Eu sabia que estava irritado. Ele estava com uma camisa e uma calça social, segurando um copo com uma bebida para acabar.

- Onde eu estou? - pergunto e ouço minha voz saindo rouca - eu preciso de água.

Era como acordar de um transe. Minha cabeça estava se recuperando da tontura e doia um pouco, meu corpo ainda estava incrivelmente pesado, talvez eu nem consiga ficar de pé.

- Precisa? Está com sede?

Afirmo com a cabeça, meu pescoço lateja.

Ele se aproxima da cama.

- Vem aqui - ele indica com a cabeça para baixo.

- O que?

- Eu não vou falar de novo.

Seu tom foi tão autoritário e seu olhar tão intimidador, que resolvi obedecer.

Fui lentamente atravessando a cama de casal para frente dele enquanto lembrava de tudo. Minha fuga falhou. Eu estava ferrada.

Ele me segurou para que eu ficasse sentada na cama a sua frente.

Ele segurou meu maxilar com uma mão enquanto mantinha a outra em seu bolso, acariciou com certa força minha bochecha e então, passou o polegar em meus lábios.

Tentei esquivar a cabeça e logo me arrependi quando recebi seu olhar que eu tinha certeza que ele estava pensando em mil formas de me matar.

- Gostou do seu passeio no jardim? - ele perguntou abrindo um sorriso de canto - espero que sim, de verdade - ele deixa a cabeça cair para trás como se segurasse para não explodir.

- Não pensou que eu não fosse tentar nada, não é? - perguntei em uma voz um pouco mais alta que um sussurro.

Seu aperto em meu rosto ficou mais forte.

- Achou que seria tão fácil assim fugir de mim? - ele tinha um sorriso diabólico nos lábios.

Suas mãos foram de encontro com seu cinto abrindo-o. Olhei para cima encontrando seu rosto, eu estava de cara com seu membro.

Tentei me levantar mas fui jogada com brutaidade no chão, ele era muito mais forte que eu.

- Domenic... - engasguei com minhas palavras, parte pelo medo, parte pela minha exaustão - não faz isso, por favor...

Tive que implorar, por mais que me doa.

- É tão lindo de ver implorando - ele termina de tirar o cinto e joga ele do meu lado, logo me puxando para frente dele - mas isso não vai te salvar.

Ele rapidamente abaixa a calça e a boxer preta, me deixando de cara com seu membro, agora exposto e muito duro. Era grande e grosso, não que eu tenha um grande repertório para comparar. Na verdade não tenho nenhum. Ele estava sentando na cama com as pernas abertas e eu entre elas.

Olho para cima, o maldito me olhava com um sorrisinho de canto.

- Não estava com sede, Leonor?

- E...eu nunc... - tentei me afastar mais sua mão ja estava em minha nuca me forçando para frente.

Sob a Máfia ItalianaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin