Wandinha x S/n two [GXG]

capítulo 81

Estava de madrugada e S/n estava andando de fininho até a sala da diretora

Ela tinha que pegar a chave e as fichas, ela abriu a porta da casa devagar e olhou se a sala estava realmente vazia e ao notar que estava ela simplesmente entrou e fechou a porta atrás de si

Ela procurou pela chave da gaveta que fica as fichas e a achou embaixo de um livro que estava em cima da mesa

S/n abriu a gaveta e tinha várias fichas de alunos, todas estavam organizadas em ordem alfabética

S/n pegou algumas e as colocou em cima mesa, abrindo uma por uma na esperança de encontrar algum metamorfo

Ela olhou dez, trinta, cem e mais algumas, mas não tinha nenhum metamorfo

Após passar duas horas ali analisando ficha por ficha ela desistiu e começou a guarda-las novamente

Mas ao olhar no fundo da gaveta havia uma ficha lá, ela a pegou e ao olhar notou que era aquela ficha que ela estava procurando, a ficha de uma pessoa metamorfo

Ela separou a ficha e começou a guardar todas as outras em ordem alfabética para que Larissa não notasse

—Conseguiu?—A de trança perguntou ao ver S/n entrando no quarto com um sorriso no rosto.

—Sim—S/n diz—Aqui, a ficha de uma pessoa metamorfo—ela diz entregando a ficha pra addams.

Wandinha logo abre a ficha e começa a ler

"Nome: Elijah Williams
Idade:17
Metamorfo

Expulso da antiga escola após usar seu poder para incriminar outra pessoa"

—Só pode ser ele—S/n diz.

—Essa ficha é mais antiga, acha que ele pode ser algum parente da Kira?—A addams pergunta.

—Eu não duvido nada—S/n diz.

—Precisamos descobrir onde esse homem está—Wandinha diz.

—Como vamos acha-lo? Ele pode estar em qualquer lugar—S/n diz—E ele é um metamorfo pode está disfarçado.

—Se ele for o culpado ele não está tão longe—Wandinha diz—Sairemos pela manhã, vamos investigar o local que o seu monstrinho atacou a mulher que estava na floresta.

—Por que de manhã? Poderíamos ir de noite, de manhã eu quero dormir—S/n diz.

—De qualquer forma sairemos pela manhã—A de trança diz fazendo S/n resmungar.

....

Ainda era apenas cinco e dez da manhã e as duas estavam na floresta

—Não vamos achar nada aqui—S/n falou enquanto coçou os olhos com as costas da mão, a garota realmente estava com sono.

—Vem logo—Wandinha diz enquanto segura a mão da garota e a puxa.

—Eu estou morrendo de sono—S/n reclamou.

—Ninguém mandou ficar acordada até tarde—Wandinha diz.

—Você que me fez ficar acordada até tarde só para pegar aquela ficha—S/n diz.

—Se você ficar quieta depois eu lhe dou uma recompensa—Wandinha diz e S/n lhe olha com cara de tédio—E lhe dou doces também—S/n imediatamente sorriu, fazendo seus olhos se fecharem um pouco e suas bochechas se destacarem junto de suas covinhas.

—Tá bom, vamos ficar bem atentas para não deixar nada pra trás—S/n diz animada.

Elas continuam andando e chegam até o local onde a mulher morreu, a área estava com uma faixa amarela e uma placa de cuidado

As árvores estavam arranhadas e haviam sangue por todo o local

—Parece que seu filhinho fez um bom estrago—Wandinha diz ao achar um fígado humano jogado atrás de uma pedra grande.

—Fascinante!—S/n diz enquanto analisa o órgão jogado no chão—Eu sempre quis ver um fora de um corpo humano.

—Eu já vi alguns mas sempre adoro ver algum órgão—Wandinha diz.

—Mas esse sheriff é muito ruim, como ele não achou isso—S/n diz.

—Ele não achou isso porquê esse órgão não é da mulher que foi encontrada morta—Wandinha diz ao andar mais um pouco.

—Meu Deus—S/n diz.

Havia um corpo humano totalmente coberto de sangue, as tripas pra fora e alguns órgãos jogados para longe, uma perna foi arrancada e os ossos da mão estavam quebrados, sem contar em um dos olhos que haviam sido arrancados

—Isso é incrível—S/n diz—Parece até uma obra de arte.

—Eu poderia ficar vendo isso o dia inteiro—Wandinha diz.

—Essa área está proibida—O sheriff apareceu derrepente.

—Oi sheriff—S/n diz e acena.

—Oque estão fazendo aqui?—Ele pergunta—Mas oque aconteceu aqui?—Ele perguntou ao ver o corpo.

—Uma obra de arte—S/n diz.

—Sheriff oque está acontecendo?—A policial apareceu mas assim que seus olhos foram até o corpo ela se afastou e foi vomitar.

—Oque vocês fizeram?—O Galpin pergunta.

—Não fizemos nada além de admirar essa obra de arte—Wandinha diz.

—Isso é algo esplêndido—S/n diz enquanto pega o celular e tira uma foto.

—Senhorita S/n isso é algo sério, não deve tirar foto para publicar em suas redes sociais—O sheriff diz.

—Eu não vou publicar, eu vou colocar como papel de parede—S/n diz.

—Vamos, como fizeram isso?—Ele pergunta novamente.

—Não fizemos nada—S/n diz—Por acaso está vendo sangue em nossas mãos?

—Vamos, vão pra delegacia e só vão sair de lá com a diretora ou com os seus responsáveis, caso contrário passaram a noite lá—Ele diz e segura no braço das garotas as obrigando ir até o carro.

—Eu sei andar sozinha—Wandinha diz e se solta.

—Minha mãe é a diretora, ela não me deixaria plantada na delegacia—S/n diz.

—Se acharmos as digitais de vocês naquela pessoa....no que sobrou daquela pessoa vocês serão presas—Ele diz.

—Já sabe oque está causando essas mortes?—Wandinha pergunta.

—Não, mas tenho certeza que está relacionado a nunca mais, principalmente a vocês duas—O Galpin diz e fecha a porta do carro.

—Meu filhinho está indo longe demais—S/n diz enquanto tira uma barra de chocolate de sua mochila e come—Oque foi? É chocolate, isso é maravilhoso—S/n diz quando vê a Addams lhe encarando como se tivesse vendo patricinhas nojentas em sua frente.

—Isso é uma bomba de açúcar—Wandinha diz—Seu monstrinho deve está passando fome, já é a segunda pessoa que ele mata em uma única semana.

—Eu preciso alimentar meu filho—S/n diz sarcástica enquanto olha pelo vidro do carro o sheriff conversando com o outro policial.

—Oque é isso?—Wandinha pergunta o ver algo dentro do carro.

—É um pendrive—S/n diz.

—Por que o sheriff deixaria isso aqui atrás?—Wandinha pergunta como se aquilo não fizesse sentido.

—Não sei, mas eu quero saber oque tem nesse pendrive—S/n diz.

—Eu confesso que também estou curiosa—A Addams diz e coloca o pendrive em seu bolso.

O Galpin volta pro carro e começa a dirigir, olhando as garotas pelo retrovisor com um olhar desconfiado

—Quer balas?—S/n pergunta e oferece doce pro homem que apenas volta sua atenção para a estrada—Melhor que sobra mais.