Capítulo 28 • Gol

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Rebecca Antonelli | Allianz Parque

—Gooooooolllll ! —Grito alegremente

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—Gooooooolllll ! —Grito alegremente.

Raphael olhou para o camarote onde estou e fez um coração.

Ontem, ele disse que faria o possível para fazer um gol para mim hoje.

No calor da emoção eu sorri e mandei um beijo.

Pelo amor de Deus, Rebecca, não, não não.

—O que eu fiz? —Sussurro.

—O que deveria. —Minha mãe sussurrou.

—Vocês são tão lindos. —Martina disse, sorrindo.

Após alguns minutos, Piquerez fez o segundo gol do jogo.

Ele mandou um beijo e um coração para a Martina, e ela ficou sorrindo de orelha a orelha.

O amor deles é tão lindo…

Raphael Veiga |

Já estamos no segundo tempo do jogo e agora ganhamos um pênalti

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Já estamos no segundo tempo do jogo e agora ganhamos um pênalti.

Eu vou bater.

Respirei fundo, olhei para a bola e bati.

O goleiro defendeu…

Tentei pegar o rebote e infelizmente não deu.

Coloquei minhas mão na cabeça sem acreditar.

Por que, Raphael?

Recebi "palavras de consolo" dos jogadores e voltei a atenção ao jogo.

Depois de mais quinze minutos, o jogo acabou.

Fomos cumprimentar os adversários e depois fomos agradecer a nossa torcida, como de costume.

—Você é gigante, Rapha! —Disse uma torcedora.

Nós temos a melhor torcida, sem dúvidas.

—Meu genro, querido. Parabéns pelo gol. —Disse Fernanda, me abraçando.

—Obrigado, sogra. —Sorri no abraço.

—Meu amor. —Sorri ao ver a Becca e a abracei.

—Raphael. —Disse, no abraço.

—Aquele gol foi pra você. —Sorri.

—Obrigada, Rapha. —Sorriu sem graça.

—Gostaria de ter dedicado o outro mas…

—Ei, relaxa, essas coisas acontecem.

—Mas eu…

—Nem tudo sai como esperamos. Acontece. E outra, você já fez um gol hoje. —Sorriu.

Sem que eu pudesse responder, ela me abraçou apertado.

Seu abraço é o melhor que eu já senti.

Cumprimentei meus pais e depois saí para dar uma entrevista.

Rebecca Antonelli |

Eu sei que meu namoro com o Raphael não é igual aos outros (porque eu não quero)

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Eu sei que meu namoro com o Raphael não é igual aos outros (porque eu não quero). Mas hoje eu me obriguei a ser gentil com ele.

Poxa, em um jogo que ele estava indo tão bem, teve a infelicidade de perder um pênalti… Mas são coisas do futebol.

Tadinho… Tadinho não, coitado. Ou melhor, que pena.

Ok, talvez eu tenha adorado o fato de ele dedicar um gol a mim.

Ah, Raphael Cavalcante Veiga!

|| Continua ||

Eu não mereço você | Raphael Veiga Where stories live. Discover now