Culpa

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*capítulo editado*

Olá!! Antes de tudo, eu quero agradecer as curtidas e comentários isso é muito importante para mim saber que tem pessoas que estão lendo e gostando da fanfic.
E quem está chegando agora, sejam bem-vindos🫶🏼🫶🏼
É isso gente, agora vamos sofrer um pouco com este capítulo. Boa leitura ❤️


Haviam se passado três longas horas e Luna se recusava a sair da porta da UTI, por onde sua bebê tinha entrado

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Haviam se passado três longas horas e Luna se recusava a sair da porta da UTI, por onde sua bebê tinha entrado.
A garota se encontrava sentada no chão com seu tio em pé ao seu lado. Sua prima Bella, havia saído a procura de algo para beber.

Rosalie estava no local também. Ao ficar ciente do acidente com a bebê que tinha se afeiçoado tão rápido, foi para o hospital em busca dê notícias sobre sua situação. Luna ficou surpresa com a presença da garota, mas apenas a agradeceu por estar ali. Ela se sentia acolhida depois de perder tudo.

A culpa roía seus ossos. Flora era apenas um bebê, ela pensava. E não só essa culpa perturbava a mente dela. O fato de elas estarem em Forks e sem uma mãe também incomodava sua consciência.

Foi o câncer que levou a vida de Olívia. Mas o motivo de a mulher não se tratar, de não ter ido embora de San Diego. Tudo. Luna atribuía a culpa a si mesma. A primeira briga de Bruce e Olívia era viva na mente da jovem. Foi por causa dela. Relembrava torturando a si própria.

A garota não percebia que aqueles fantasmas foram implantados por Bruce, que mesmo de longe, ainda a atormentava. Ela não havia se curado como achou que tinha, ao fugir de São Diego.

Meia hora depois, Carlisle surgiu pelo o hall da porta que separava a ala do CTI do corredor de acesso ao recepção. Luna, se encontrava sozinha no momento, Charlie havia ido buscar água para tentar acalmar-la após sua crise de choro piorar. Luna levantou-se do chão em desespero indo até o médico.

Carlisle sentiu-se sem chão ao ver a expressão de tristeza da jovem. Seu delineador perfeito que viu pela manhã, estava borrado, e seus olhos inchados. Mesmo não precisando, o vampiro suspirou. Tudo que ele não queria era ver a dona do seu coração daquela maneira.

— Por favor! Me fale com ela estar.– suplicou Luna com desespero nos olhos.

Luna olhava dentro dos olhos de Carlisle procurando algum tipo de conforto no homem.

— A Flora teve um choque anafilático, teve as vias aéreas obstruídas com o inchaço das tonsilas. Ficou um tempo sem conseguir respirar... — Luna em reação ao que foi dito, colocou aos mãos na boca tentando segurar os soluços. Carlisle colocou as mãos em seus ombros, tentando passar conforto.

– ela teve uma convulsão, mas tudo está sobre o controle agora. Conseguimos estabilizar-la. Como ela é bem pequena, os danos cerebrais ainda são cogitados, mas estamos otimistas de serem mínimos ou nenhum.

A garota não reagiu contra a vontade de seu corpo e abraçou o médico. Foi automático. Luna em sã consciência nunca faria isso, mas ela sentiu Carlisle. Sentiu a energia dele a chamando. E quando ele retribuiu, parecia que o mundo não existia longe do abraço dele.

— Muito obrigada Carlisle, por ter cuidado dela. – O homem sorriu, com o seu rosto apoiado na cabeça da garota, que ao lado dele, batia no ombro.

Ele sentia o coração dela bater. Era como se o dele batesse através do dela. A sensação era ótima. Ele pertencia a ela.

— Eu posso ver ela – se afastou do abraço, porém ainda estava muito próxima ao ponto da respiração de ambos se misturarem.

— Sim, mas preciso comunicar primeiro a doutora Susan, ela é pediatra e vai cuidar da sua filha por agora.

— Você pode falar com meu tio? Eu só preciso ver minha bebê.

— Posso sim, mas agora ela estar dormindo, e não deve acordar tão cedo. O ideal seria você ir...

— Não me peça para ir para casa. Eu só saio daqui com ela. – cortou o homem com uma cara de brava.

Foi a primeira vez que a viu com essa expressão. Era linda de todos os jeitos. Pensou Carlisle totalmente rendido.

– Venha, vou ter levar até ela. — Carlisle segurou uma das mãos de Luna, a conduzindo até o quarto onde sua irmã dormia.

Quando Carlisle abriu a porta do quarto, Luna mais uma vez colocou as mãos sobre a boca abafando o choro. Flora estava com uma máscara de hidratação de oxigênio, fios de monitoramento cardíaco em seu tórax tinha e as mãozinhas enfaixadas.

Luna foi até a menina deixando um beijo em sua testa, e alisou os fios caramelos da bebê que dormia.

— As mãozinhas dela... – olhou para o médico parado na porta.

— A planta tem uma toxina que é bem nociva, que podem causar algumas queimaduras. Foi o que aconteceu, mas nada muito alarmante. — Explicou.

A garota assentiu, então abaixou do lado da cama, que tinha grades de proteção nos lados e apoiou a cabeça ali. Velando o sono da irmã.

Carlisle observou a cena por alguns minutos. Admirava a forma que a jovem cuidava da criança. Ele saiu da sala e foi dar as notícia para Charlie, que quando voltou, não encontrou sua sobrinha aonde tinha a deixado, mas ao ver o doutor Cullen, suspirou aliviado.
Logo Bella, Alice e Rosalie se aproximaram dos pais, para ouvir o que ele tinha para falar.

Carlisle dispensou as garotas, pois não poderia ficar todas no hospital. Mas Rosalie fez um pedido silencioso ao pai para ver a criança, que foi permitido. Então Bella e Alice foram embora.

Charlie acompanhou Carlisle até o quarto e encontrou suas sobrinhas. A imagem da bebezinha na maca cortou seu coração. Mas ele precisava ser forte. O pai que Luna nunca teve.

Carlisle pediu licença deixado tio e sobrinha a sós, e foi conversar com a pediatra encarregada por cuidar da pequena Flora.

Charlie chegou mais próximo da sobrinha e pois a mão no ombro da garota abaixada no chão.

— Está tudo bem agora. Fique tranquila.

— Eu sou vou relaxar quando sairmos daqui. — Ela pôs a mão por cima da do tio. E se levantou. — muito obrigada por estar aqui comigo tio, é muito bom saber que posso contar com sua ajuda.

Ela olhou bem nos olhos dele, sentindo os seus marejarem novamente.

— Eu prometi cuidar de vocês, e eu vou. Agora vocês são minhas filhas também.

Tio e sobrinha se abraçaram. Luna sempre quis um pai. E agora, aos 19 anos, sentia que tem um.

— Olá mãezinha, com licença! – a porta se abriu, fazendo surgir no hall a médica. – eu sou Dra Susan, pediatra que ajudou a cuidar de sua bebê. Carlisle disse que a encontraria por aqui.

Luna se soltou de Charlie enxugando seus olhos. E tentou sorrir para a médica.

Susan era uma mulher loira de no máximo 35 anos. Bem bonita por sinal.

— Olá, eu sou Luna, e esse é meu tio Charlie.

— ah, não é muito difícil conhecer o xerife da cidade. – ela sorriu – vim checar sua bebê. Ela nos deu um baita susto.

Luna abriu caminho para que a médica chegasse mais próximo. A médica checava os batimentos cardíacos da garotinha, a oxigenação, e prescreveu mais uma medicação.

— Vocês tiveram muita sorte, se demorasse mais um pouquinho... mas o importante que Flora está se recuperando, não teve nenhuma mudança no seu quadro. Acredito que em breve deve acordar.

— Há chances de ela ter alguma sequela? – perguntou Luna.

— No exame de ressonância que realizamos, não foi detectado nenhuma anomalia em seu cérebro. Mas só podemos afirmar com veemência, quando ela acordar. Por hora, temos que aguardar.

A médica se despediu e se retirou do quarto. Então Luna voltou a a posição que estava. Abaixada segurando uma das mãozinha da bebê, com a cabeça deitada na maca.

Lifetime - Carlisle CullenWo Geschichten leben. Entdecke jetzt