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23: "juntos"

Isabel Diaz

Corro em direção ao garoto que está alguns metros em minha frente e sorrio quando jogo meus braços por cima dos seus ombros.

─ Bel. ─ ouço pedri dizendo em meu ouvido quando suas mãos foram para minhas coxas, me impulsionando a subir em seu colo.

─ Oi campeão, quanto tempo. ─ brinco dando uma risada baixa em seu ouvido.

Minhas pernas estavam em volta de sua cintura e suas mãos me seguravam.

─ Eu tava com saudade. ─ sinto uma de suas mãos subindo e descendo pelas minhas costas, fazendo um carinho.

─ Eu também. ─ sussurro ─ Acho que ter levantado 4 horas da manhã já é a minha demonstração de saudade.

Só agora me lembro que estávamos abraçados no estacionando do meu prédio. Não havia ninguém por ser tão cedo.

─ Realmente. Desculpa te fazer levantar agora. ─ Pedri diz voltando suas mãos para as minhas coxas, me colocando no chão.

Não tiro meus braços em volta do seu pescoço.

─ Não me importo. ─ meu rosto fica em frente ao seu ─ Tô muito feliz de você estar aqui.

Pedri sorri colocando seu rosto na curva do meu pescoço e ficando ali por alguns segundos.

─ Você tá cheirosa. ─ sussurra contra a minha pele e eu arrepio.

Fecho os olhos sentindo sua respiração no meu pescoço.

─ Sempre tomo banho antes de dormir. ─ digo ainda com os olhos fechados e ele solta uma risada baixa.

─ Bom saber disso.

Pedri levanta a cabeça do meu pescoço e logo percebo seu rosto de cansaço. Deixo um selinho em sua bochecha, que obtém um sorriso lindo do Pedro como resposta.

─ A minha demonstração de saudade vai ser dormir aqui no seu apartamento pra passar a noite toda agarrado com você. ─ ele diz e eu solto uma risada alta, encostando meus lábios nos seus pela primeira vez em dias.

Faziam alguns dias, mas para mim já parecia uma eternidade.

Aprofundo o beijo levando uma das minhas mãos em direção a sua nuca. Pedri dá um aperto na minha cintura e me puxa para mais perto dele, como se já não estivéssemos grudados um no outro.

Sua língua experimentava cada canto da minha boca enquanto uma de suas mãos subiam e deciam sobre o meu corpo, passando pelas curvas.

Sorrio contra a sua boca quando sinto sua mão na minha bunda.

Puxo alguns fios de cabelo da sua nuca e ele sorri entre o beijo também.

Logo a falta de ar se faz presente e nos separamos com sofrimento.

─ Esses foram os 5 dias mais longos da minha vida. ─ Pedri diz com os lábios um pouco avermelhados.

─ Pois é, mas valeu a pena. ─ digo sorrindo em seguida ─ Você voltou campeão.

─ Gostou do gol? ─ pergunta com um sorriso enorme ─ Foi especialmente pra você.

─ É, foi bonitinho até. ─ digo revirando os olhos ironicamente.

─ Só bonitinho, Isabel? ─ sinto o garoto dando um aperto forte na minha bunda.

─ Talvez tenha sido mais que bonitinho. ─ rio tirando sua mão da minha bunda ─ Vamos subir.