internada p.2

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- Ela te abraçou porque você é você, ela se sentiu segura do seu lado, igual como eu me sinto.

Acordamos com uma correria e gritaria no lado de fora do quarto, ficamos sem entender nada, e quis saber o que estava acontecendo. - Vou ver o que está acontecendo. - falo arrumando o que da do meu cabelo. - Vou com você Lisa. - diz Jisoo. Nos arrumamos e saímos. 

Tinha sangue pelo chão e olho preocupada pra Jisoo, quanto mais chegávamos perto da recepção, pior era a situação, tinha pessoas de todas as idade ali, até crianças, fomos até uns seguranças. - O que aconteceu? - pergunto. - Um pneu de um caminhão de pau de arara estourou e rolou estrada abaixo, todos que estavam lá se machucaram ou morreram, o motorista morreu na hora. - responde o segurança. - Obrigada. 

- Que triste, é o pessoal da nossa cidade Lisa. - diz Jisoo emocionada. Apenas a abraço. 

Sinto alguém abraçando minha perna, olho para baixo e tem um serzinho que mau sabe andar agarrada a mim, ela está suja e com um pouco de sangue, meu coração aperta. - O que foi? - pergunta Jisoo. Não falo nada e ela olha pra onde estou olhando. - Que menininha mas fofa. - fala Jisoo com voz fina e apertando a bochecha dela, a menina começa a chorar na hora. 

- Lá está ela. - ouvimos uma enfermeira gritar para outra enfermeira, que vem na nossa direção. - Desculpem, vem bebê. - fala e pega a menina no colo. Nossos olhos não desgrudam até ela sumir da minha vista. - O que foi? Quer adotar ela? - pergunta Jisoo. - Claro que não, vamos comprar café da manhã, estamos todos com fome. - Vamos, não quero que a Ji veja essa cena. 

Compramos várias coisas na padaria e quando entramos no hospital, ainda estava do mesmo jeito. Entramos no quarto e fomos bombardiadas de perguntas. - Calma meninas. - diz Jisoo. - Houve um acidente de carro e várias pessoas se machucaram, por isso essa correria toda. - digo. - Trouxemos café da manhã também. 

Tirando a correria do lado de fora do quarto, aqui dentro estava bem silencioso. - No que tanto você pensa? - pergunta Chaeng passando a mão na minha testa, me despertando dos meus devaneios. - Em nada. - Diz logo. - Mas cedo, uma menininha abraçou minha perna, o olhar dela dizia tanta coisa. - Ela estava no acidente? - Estava, ela estava suja de terra e um pouco de sangue. - Coitadinha, e o que o olhar dela dizia? - Queria proteção, o quão assustada ela estava de tudo, mesmo sem saber o motivo, e eu não entendo porque ela me abraçou, não consigo chegar a nenhuma conclusão. - Ela te abraçou porque você é você, ela se sentiu segura do seu lado, igual como eu me sinto. - Não, eu sou uma covarde, não fui forte com você e nem... - Não começa Lisa, não existe nenhum lugar que eu me sinta mais segura do que em seus braços. - Eu te amo Chaeng. - Eu sei. - diz enchendo meu rosto de beijinhos. 

Irene e Seulgi apareceram trazendo almoço pra gente, elas visitaram o Hank também, e depois de um tempo conversando, elas foram embora. Já estava de noite, quando Jennie reclamou de fome. Antes da Jennie reclamar de novo, uma enfermeira entrou, era a mesma que pegou a menina. - Boa noite meninas, vim fazer o check up. - diz. - Você sabe qual o modelo do carro que acarretou esse acidente? Tem muita gente para que fosse apenas um carro pequeno. - Ji pergunta para a enfermeira. - Foi um caminhão pau de arara, ele era o único que fazia o transporte da nossa cidade para as outras cidades vizinhas. - responde a enfermeira. 

Assim que ela disse isso, os monitores de Jennie e Chaeng ficaram apitando e os números só aumentando, as duas entraram em um choro agoniante. Ficamos todas desesperadas. - O que aconteceu? Chaeng responde, pelo amor de Deus. - pergunto e elas só choram mais ainda. 

Foi preciso sedar elas, já estavam vermelhas de tanto chorar e se engasgando com tanta saliva. 

(...)

Acordo totalmente cansada, meu rosto dói, assim como minha cabeça. - Chaeng? - pergunta Jennie baixinho. Nessa hora todos despertam de seus cochilos e posições tortas. - Eu não quero acreditar Jennie. - respondo com dificuldade.

- Me diz o que aconteceu Chaeng. - diz Lisa aparentando estar com raiva, mas no fundo é só preocupação. - Porra Lisa, assim não! - diz Ji. - Desculpa meu amor. - diz me acariciando. - O motorista do acidente foi o Min Gue. - diz Jennie. - Ele era quem fazia esses trajetos. Foi ele quem nos trouxe aqui, ele e a família dele sempre ajudaram a gente, quando a gente não tinha quase nada pra comer, ele sempre trazia algo pra gente, porque ele sempre fazia bico e ia pra lá e pra cá, ele é como um irmão pra gente, sempre falava o que era certo e errado, e nunca fez mau a ninguém. Eu preciso ver a Hwasa, mãe dele. Lisa... - digo. -  Eu sinto muito meninas, por isso, descansa meu amor, vou atrás de tudo que você precisa saber. - fala e me beija na testa. 

Quando ela sai, Ji vem até mim e faz cafuné até eu dormir. Nós temos as melhores pessoas ao nosso redor.

(...)

Quando chego na recepção, vejo Alice chorando em uma cadeira, corro até ela. - Meu Deus Alice, o que aconteceu? - pergunto preocupada e a abraço, ela me abraça de volta. - Uns conhecidos meus, estavam nesse acidente, minha prima de consideração também estava, ela se chamava Hwasa. - diz. - Mãe do Min Gue. - digo mais para mim mesma. - Oh Lisa, como... - Alice, Chaeng e Jennie tiveram que ser sedadas ao saberem da morte do Min Gue, elas disseram que ele que trouxe elas pra cá. - Sim, eu havia comentado que precisava de alguém para me ajudar na fazenda, e ela me mandou as meninas Lisa. - Meu Deus, a Hwasa morreu e a Chaeng queria falar com ela, que situação, preciso dizer com calma. 

- E isso não é o pior Lisa. - diz Alice me encarando. 






🫶🏻 beijinhos no kul




༼⁠;⁠'⁠༎ຶ⁠ ⁠۝ ⁠༎ຶ⁠༽ além da queda, o coice

A FAZENDA (Lisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora