BLACK ROSES • TAEHYUNG

ᴜᴍ ᴛᴀxɪsᴛᴀ

    

     Jasmine, uma garota que acompanhada da mãe, se encontram no subúrbio de Seul. Após o término do casório de sua mãe, outra má notícia surgiu: "O despejo imediato de no máximo 3 dias, após o anúncio procurem uma outra moradia, ou simplesmente, já deixem o apartamento em que ocupavam."

     Havia uma pequena esperança nisso, digamos que uma troca "justa". Os móveis e o local onde moraram, seriam substituídos por uma boa quantia em dinheiro – o que daria perfeitamente para se reestabelecer, até encontrarem um bom emprego. Contudo, nem toda parte da promessa foi cumprida.

     E cá estão elas, arrumando suas malas individuais, separando seus pertences por direito. Enquanto isso, conversavam entre si, o assunto atual era a grande dúvida de: Para onde iriam e como ambas viveriam daqui para frente. O que seria um grande desafio para as duas: Se alinhar à um novo modo de vida.

     A Senhora Im por sua vez, reclamou:

     — Como aquele sacana... Imbecil! Como... Como ele resolve nos despejar desta forma rude??

     — Mãe, a senhora deveria ter aberto os seus olhos sobre todas as merdas que ele fez por suas costas. Deves dizer que eu estava coberta de razão.

     — Filha, me perdoe. Eu... Nós vamos encontrar um bom lugar, mesmo que seja temporário. Mas lhe prometo que um dia, só seremos nós duas na nossa casa, vamos estar felizes, e despreocupadas. Eu lhe prometo.

     — Mesmo, mesmo? De dedinho? – mostrou o seu mindinho.

     — Nós vamos conquistar tudo juntas. – cruzou o seu dedo com o da menor, chacoalhando levemente. — Iremos conseguir.

     O celular da mais velha toca, alertando uma nova ligação:

     — Olhe só, se não é a sua tia.

     — Atenda logo! Quero saber qual a fofoca que ficou sabendo. Sempre ligam para nos humilhar, ou algo do tipo. Mas quem sabe, desta vez não seja algo diferente. – deu de ombros, continuando à organizar sua mala.
— Irei atender. – finalmente atendeu, pondo o celular encostado à sua orelha.

     — Alô?

     "Olá, querida irmã! Quanto tempo não?"

     — Sim, tem razão. Posso saber o porquê da ligação?

     "Fiquei sabendo... Não, na verdade o seu ex, contou-me sobre como o seu relacionamento estava indo por água abaixo. Mamãe também ficou sabendo, infelizmente por um descuido meu, quando fui contar a nossa irmã, mas isto não vem ao caso. Bem, fui forçada a ligar para você. Claro, se não houver um lugar certo para morar, mamãe insiste para que venham à nossa casa. Ela diz sentir muito a sua falta... O que me diz?" – embaraçosa, resolveu confessar o que estava entalado, sendo negado a sair.

     — Hum... mas que estranho, por que ele lhe procurava?

     "Conversar um pouco."

     — Fofocar sobre mim, você quis dizer. Desde que comecei ir em encontros com o tal, você não saía de perto.

     "Ele tinha mais interesse em mim, acredite."

     — Ridícula! Sempre você se fazia de "boazinha" para roubar o que eu estava conseguindo ter!

     "Bem... não nego, era divertido lhe fazer chorar. Mas vamos deixar isto de lado. Vais vir?"

     — Não temos onde ficar, então avise a mamãe, por favor. Estamos à caminho, até mais irmã.