𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 5°- "𝗔 𝖈𝖆𝖘𝖆 𝖈𝖆𝖎𝖚"

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𝕿𝖊𝖗𝖗𝖔𝖗.


Os irmãos começaram a chegar e o filho da puta do Douglas nada.
Demorou coisa de mais ou menos meia hora,quando ele enfim apareceu.
Douglas: porra patrão,foi mal ae ,eu tava resolvendo uma parada pra minha tia.
Terror: beleza! chega junto - chamo ele para próximo da gente.
Ele desce da moto e passa a nos observar,foi quando eu percebi que ele já desconfiou,pois olhava para os lados disfarçadamente, como se procurando ou esperando por algo.
Terror: bora porra,já demorou pra caralho. Eu quero adiantar.
Douglas: foi mal - Douglas põe as mãos nos bolsos e se aproxima.
Terror: a fita é a seguinte. Eu já tô ciente que o Lucas tá por trás de tudo isso. Por trás do sequestro da minha mulher e que ele tá tramando uma coisa grande dessa vez - a expressão do filho da puta nem muda. Por isso sempre foi difícil desconfiar dele. Douglas passa uma visão de menino de sangue bom, e ele até pode ser,mas vacilou comigo. E no crime é isso,tudo é cobrado.
Terror: o bagulho é um só,sem desenrolo - o Felipe me olha e os demais também. Eu tinha preparado uma parada diferente pra falar,pra ver se conseguia pegar ele no pulo. Mas porra,se tem uma coisa que eu não tenho é sangue de barata. Ao ver a cara dele,de puro cinismo o meu sangue sobe irmão,eu tenho vontade de picar ele de bala-Porque tu anda de papo com o Lucas? é teu amiguinho? - eu pergunto olhando pra cara dele,mas em tom comedido e de sorriso no rosto. Pela primeira vez eu fiz a expressão dele mudar. O Douglas começou a ficar branco que nem papel Douglas: o que é isso chefe. Quem falou isso pro senhor? quem falou mentiu,eu posso lhe assegurar - diz rapidamente e o filho da puta disfarçava muito bem
Terror: não,não mentiu. Porque te viram,lá no estacionamento do supermercado. Quem viu foi minha mulher e a amiga dela. Diz que é mentira agora seu filho da puta - percebo ele engolindo em seco -É,tua casa caiu Douglas - foi então que eu comecei a sentir o meu sangue esquentar. Eu sempre me sinto assim quando eu tô muito puto,quando eu tô com a bruxa.
Fecho a cara,e devo ter mostrado pelo o olhar que ele estava fudido e que de hoje ele não passava. Porque a cara dele em mim,de medo e desespero é ilustre.
Douglas passou os olhos pelo o meu rosto e depois para o dos meninos e começou a se afastar. Ele passou as duas mãos na frente como se pedindo calma e quando pensamos que ele falaria algo, ele corre, o mais rápido que pode. Tentou ir para trás da casa para fazer dela um escudo de proteção para que nós não atirássemos nele.
Os meninos correm atrás,entram dentro da casa junto. O Felipe vai por trás exatamente por onde ele foi e eu apenas observo parado no mesmo lugar,olhando através da janela. Saberia que ele teria que sair por aqui, já que os outros estão lá atrás. Ele é esperto,sabe que a única chance de escapar era dando um jeito de sair pela a frente da casa.
E como eu imaginei,vejo ele dentro de um cômodo da casa,era o quarto,e eu conseguia vê-lo pela janela.
Os homens ainda procuravam ele , enquanto Douglas rastejava que nem uma cobra para a janela onde eu já observava. Ele ainda não havia me visto,e eu conseguia ver uma arma em sua mão. Não estava revidando os tiros dos caras para não ser achado.
Quando ele chegou próximo a janela ,ficou de pé e olhou uma última vez para trás para ver se os meninos não vinham.
Tudo muito rápido.
Eu me pus escorado na parede com a arma na mão, próxima ao peito,escondido para que ele não me veja. E quando ele pulou pela a janela eu coloquei a arma na cabeça dele.
Terror: pra onde vai com tanta pressa? -ele fica estagnado no mesmo lugar - Você vai soltar a sua arma no chão agora, se não quiser que eu descarregue a minha na sua cabeça - ele levanta a arma com uma só mão,ainda meio imóvel, enquanto a outra mão estava em sinal de rendição.
Quando Douglas fez menção de colocá-la no chão, em um movimento rápido eu consigo tomar a arma dele com a minha mão que estava desocupada e com a outra a qual eu segurava a arma eu baixo com rapidez, para lhe acertar um tiro na perna.
Douglas cai de imediato no chão ,gritando.
Felipe: iih comédia,me fez correr à toa,qual foi? - eu encaro o Felipe sisudo . A gente estava resolvendo uma parada séria,eu tinha acabado de dar um tiro na perna do cara que vem me traindo tem uma cota já, e que provavelmente ainda está por trás do sequestro da minha mulher. E o Felipe me joga uma dessa em tom duvidoso.
Terror: tu vai morrer,tu tá ligado já,né? - eu encosto o cano da arma na cabeça do Douglas, enquanto ele faz todo tipo de expressão de dor possível,no tempo em que também pressionava o ferimento - Eu poderia mentir pra tu,falando que se tu me falasse tudo o que tu sabe sobre a Liana... E sobre o que o teu amiguinho fez com ela,pra onde ele levou ela. Eu te pouparia a vida. No máximo te expulsaria da minha quebrada e não ia querer mais te ver aqui nem pintado de ouro - ele gritava de dor - Mas eu não vou mentir,tu me conhece.Eu sou sujeito homem e não vou agir na judaria contigo como tu agiu comigo sem eu ter te feito nada. Quando eu só tentei te ajudar,te dei um emprego e cargo bom - digo entre dentes. Porque de fato se tem uma coisa que me deixa malzão é quando um menor que eu só quis ajudar acaba me traindo - Eu vou te matar Douglas,aqui e agora! - Nesse instante pela a primeira vez eu vi o desespero no olhar dele. Desespero de verdade. Acho que a dor que ele está sentindo na perna atiçou o instinto de sobrevivência que existe dentro de todos nós. Mas também notei que novamente ele olha ao redor,outra vez como se estivesse procurando algo,alguém,uma saída. Mas pra correr? pra fugir? como se ele sabe que não tem chance? eu sigo o olhar dele e faço a mesma coisa, vasculho toda a área com os olhos. Nada de estranho. Apenas a noite meio pacata,o barulho do vento de uma tempestade que parece que nunca vem, balançando as árvores do matagal que ficava a mais ou menos 3 km de onde estamos. Os relâmpagos rasgando o céu e os trovões altos,mas que pareciam longe.
Terror: não tem como tu escapar! nada que tu me diga vai me fazer não te matar hoje,se liga?Porque tu me traiu Douglas e eu não tô só puto contigo como também decepcionado.
Douglas: Não me mata - ele pede com voz de súplica. Mas não parecia verdadeiro, sincero
Terror: independente do que aconteça,eu vou te mandar pro inferno hoje!-minha raiva era muito notória nessa frase - Tu não pode evitar a morte hoje. Mas tu pode fazer com que ela seja rápida e indolor. Só o que tu precisa fazer...-eu respirava acelerado. Tentando disfarçar o meu medo de ter que matar ele antes que ele me dê alguma informação sobre ela,sobre a Liana. Medo de ele não me falar independente do que eu faça com ele. Medo de perder a única pista que eu possa ter dela,medo de ele me dizer algo que eu não queria ouvir.-...É me falar pra onde ele levou ela
Douglas: eu não sei mano,eu não sei -disse em meio ao grito e agonia da dor. Eu respiro fundo e começo a andar pelo o local,cato a caixa de madeira que eu estava sentado conversando com o Felipe antes de todo mundo chegar e ponho na frente dele. Cento e finjo que estou relaxado. Olho para um dos caras que eu mandei que viesse. Justamente porque eram bons em tortura.
Terror: pisa - digo e faço gesto com o dedo. O cara entendeu no mesmo instante. Foi até o Douglas e pisou na perna,bem onde estava ferido. Mas não antes de tirar a mão dele,que ainda estava fazendo pressão no ferimento.
Felipe: qual é Douglas?a escolha é sua,quer mesmo sofrer feito um porco pra morrer? Ou o quê que é? não quer trair teu outro patrão? - o Felipe está aqui não só porque é meu braço direito pra tudo. Mas também porque ele é bom em pressão psicológica - Qual a diferença que vai fazer agora cara? tu vai morrer de qualquer jeito. Teu amigo não vai te salvar. Tu pode se ajudar cara. Uma morte rápida em troca de tudo que tu sabe sobre o Lucas,sobre o que ele fez com a Liana. Pensa que é a última coisa boa que tu vai fazer na tua vida,talvez Deus te perdoe depois dessa atitude - o Felipe ia falando na medida que o cara apertava mais o pé no ferimento dele. No tempo em que ele gritava e já chorava- Não pelo o Terror,mas pela a Liana porra. Tu foi filho da puta pra caralho com ela. A mina merecia isso? - eu fiz sinal para que o cara parasse de apertar a perna dele com o pé. Um tempo calado vendo ele agonizando e esperando que ele falasse algo. Mas ele não falou nada! - Tu não te importa com ela?ok, beleza! Então tu não vai se importar contigo também, certo? - ele olha pra cara do Felipe com os olhos vermelhos,de lágrima mas com certeza também de ódio. O Felipe me olha,eu já sabia o que ele estava querendo me falar. Eu entendi o recado e passei a visão pro outro cara. Fiz um gesto e ele já sabia o que eu queria que ele fizesse agora.
Então ele foi até o Douglas, colocou a mochila que estava nas costas no chão e tirou de lá de dentro um alicate. O cara que estava pisando na perna do Douglas segurou a mão dele para que ele não puxasse.
Douglas: o que é isso porra? Me solta-ele grita quando o cara segura o braço dele firme,com a arma na cabeça dele, enquanto o outro pegou o alicate e arrancou a primeira unha.
Dedo mindinho,vamos por ordem.
Douglas deu um grito tão alto que eu até senti saudades dos tempos em que eu torturava x9 por essas mesmas bandas.
Terror: o que ele fez com ela?-eu pergunto,ainda comedido. Pelos menos tentado. Ele só chora agora - Pode arrancar outra -mando porque já tô sem paciência de esperar.
Douglas: ELA TÁ VIVA,ELA TÁ VIVA - ele grita antes que o cara tentasse arrancar uma outra unha-eu olho para o Felipe no mesmo instante,assim como ele também me olhou depressa. Meu coração chegou a acelerar -Pelo o amor de Deus,SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO. - ele chora e depois me lança um palavrão no qual eu senti todo o ódio saindo do peito dele.
Se ele soubesse que a raiva que eu sinto dentro de mim é bem maior,ele não faria questão de competir.
Felipe: fala mais,tá indo bem vai - o Felipe atiça,e de novo eu percebo o movimento estranho dele,como se procurando. Ele começa a balançar a cabeça negativamente,já parecendo desnorteado. Faço sinal de novo pro cara,mandando que ele pise na perna outra vez
Douglas: AAAAH- gritou de dor e mais lágrimas -Ele tá mantendo ela em cativeiro,mas tá cuidando...Tá cuidando dela e do teu filho dentro dela. -eu levanto rápido da cadeira. Eu vou até ele que nem um bicho e agora eu quem piso no ferimento
Terror: E MAIS O QUÊ PORRA? MAIS O QUÊ?-eu não consegui controlar o meu desespero por informações quando ele me falou sobre tudo isso. Quando caiu a ficha de que ela tá viva,que não está com ele por escolha ,mas porque aquele filho da puta do Lucas levou ela a força.
Douglas: Ele tá tratando ela bem lá - ele engole a saliva - Não tá maltratando ela...Mas eu não sei...
Terror: lá onde?
Douglas: eu não sei irmão - ele chora mais forte - Eu juro que eu não sei.
De repente a chuva começou a cair forte e com força. Deixando todo mundo encharcado em poucos minutos. Foi quando eu começo a escutar barulho de helicóptero muito perto e todo mundo se olhou,tendo uma reação de susto e se perguntando pelo o olhar "que porra é essa?"
E então o Douglas começa a rir.
Douglas: Eu posso até ter caído,mas você caiu também.
Quando eu percebi já era tarde. Começou a vim tiro de todo lado e sem que eu conseguisse raciocinar nada eu escutei o grito do Felipe.
Felipe: AAAH CARALHO!! PRO CHÃO,PRO CHÃO - eu me jogo no chão e tento de imediato me arrastar na lama para me aproximar mais da casa e fazer dela de escudo para os tiros não me atingirem. Ao mesmo tempo que tentando encontrar um jeito de entender o que estava acontecendo, para então eu começar a revidar. Vejo os dois caras que eu trouxe serem fuzilados na minha frente com vários tiros pelo o corpo inteiro.
Terror: que merda é essa? - eu ainda tento atirar para cima,em direção aos helicóptero. Porra tava tudo muito confuso. Como esses helicópteros surgiram do nada?
Eu e o Felipe corremos para dentro de casa.
Felipe: É o BOPE Thiago,fudeu irmão.
Eu só consigo ver os caras descendo do helicóptero por um corda,eram muitos. Mas foi só depois de uma nova rajada de tiros que eu percebi: os tiros de grande maioria não vinham só de cima. Era emboscada,os cara tinham nos cercado pelo matagal. Provavelmente estávamos sem saída,a favela toda está tomada.
Terror: PORRA PORRA PORRA -eu grito quando percebo que não tem saída.
Felipe: corre irmão,eu consigo distrair eles. Corre Thiago,se salva irmão-eu olho de imediato pra cara do Felipe que falava tudo depressa,em total aflição. E eu tentando assimilar que porra ele tava me propondo.
Terror: tá maluco irmão? Desde quando tu acha que eu sou homem de correr ? e ainda te deixar pra trás?
Felipe: eu tô baleado. Não vou conseguir. Você precisa se salvar Thiago. Eu consigo distrair eles-Felipe falava exasperado. Ele queria servir de escudo pra mim. Os caras metralhariam ele.
Eu comecei a procurar o ferimento nele inteiro e foi quando eu achei. Havia sido no braço,ele tem chance de sair vivo.
Terror: escuta -eu pego no rosto dele com as duas mãos -Você vai,se esconde em algum dos nossos pontos de esconderijo - os olhos dele crescem
Felipe: NÃO NÃO NÃO.
Terror: É A NOSSA ÚNICA CHANCE CARALHO -eu falava com ele ao mesmo tempo que revidava os tiros e ele fazia o mesmo. Era impossível ,estamos em muita desvantagem - Eles não querem você,eles querem a mim. Se você põe o peito, eles te matam. Pode ser que eu tenha chance... Chance que eles me deixem vivo.
Felipe: não porra,se tu fica vivo tu vai direto pra tranca irmão.
Terror: e eu vou sair porra. Vou sair como eu sempre saí. Você precisa ficar vivo e comandar isso aqui. Você vai conseguir expulsar esses vermes daqui depois. Eu confio em você parceiro-eu olho nos olhos dele e senti vontade de chorar-Se a gente não fizer assim um de nós morre e porra Felipe. NENHUM DE NÓS VAI MORRER PELAS AS MÃOS DESSES COMÉDIA -ele balança a cabeça positivamente. Eu via lágrima descendo dos olhos dele -VAI IRMÃO, FICA VIVO PORRA -eu bato com as mãos na cara dele quando começo a desparar tiros de novo
Felipe: irmão,eu te amo- escuto.
Porra,a gente passou por isso uma vez e eu não tô acreditando que a gente está passando por isso de novo.
Terror: eu te amo seu arrombado-eu aponto o dedo na cara dele,como se ameaçando - Não morre Felipe,tá escutando? você não pode morrer! Cuida da nossa favela pra mim e...-eu olho dentro dos olhos dele,muito sério -Acha a minha mulher e mata aquele arrombado! -ele balança a cabeça com sangue nos olhos e começa a correr.
Então nada me restou a não ser dar cobertura. Eu não sei se ele vai conseguir. A favela está cercada, provavelmente. Mas temos vários pontos de esconderijos. Ele tem que conseguir.

Depois de muita troca de tiro e eles cada vez mais perto ,eu percebo que já era,estão se aproximando. Agora é me entregar ou morrer. Olho para trás tentando enxergar se o Felipe já havia saído do meu ponto de visão. Mas a chuva estava forte e eu não consegui ver.
Eu apenas parei de atirar. Eles também.
Terror: qual foi seus pau no cú? - Eu jogo a minha arma no campo de visão deles - Aí é covardia vocês não acham? um monte de alemão contra um vagabundo? porque não peita de um por um ? hein ?-eu respirava acelerado
***: A casa caiu Terror -escuto um deles falar -Põe as mãos pra cima e saí daí devagar se não a gente te fuzila inteiro.

Eu respiro fundo,engulo toda minha ira e saio com as mãos pra cima. De cara eu percebo em terra uns trinta caras,só aqui,de certo no resto da favela tinha bem mais.
O cara que parecia estar comandando o restante da cachorrada tira o capacete. E eu reconheci. Nascimento Ferreira,chefe do BOPE. O cara mais sujo da cena. Pior que vagabundo.
Nascimento: te peguei,demorou Terrorzinho,mas eu te peguei.
Terror: É... Aproveita, porque vai ser por pouco tempo. Quem sabe tu não seja o primeiro que eu vou matar depois de sair da cadeia -ele fecha a cara -Ou quem sabe você não é o próximo a ir pra lá também-eu conheço várias coisas fora da lei que ele fez. Normal,todos eles fazem. Embora eu saiba que não posso usar isso contra ele e que eu só posso falar para provocá-lo. Ele é o chefe de um dos batalhões da BOPE. Tentar incriminar ele é impossível. Tem vários bandidos na justiça pior que nós que somos traficantes ,para acobertar.
Nascimento: Ou quem sabe se você sai de lá vivo.
Terror: Paga pra ver - eu olho dentro dos olhos dele -Eu vou sair mais vivo que nunca sargento -e foi a última coisa que eu disse antes de sentir ele acertar o cabo da arma na minha cara. No mesmo instante eu caio no chão,com a sensação que esse filho da puta me quebrou um dente. Depois eu só consegui sentir ele deferir várias vezes o cabo da arma no meu rosto e eu fui perdendo os sentidos aos poucos.
Mas enquanto eu não desmaiava de uma vez,ou talvez já estava inconsciente,eu vi a Liana. Linda,sorrindo para mim,mas... Ela estava vestida de noiva?! Com aqueles cabelos compridos laranja e escorridos voando,com um vestido grandão, branco.
Porra,eu tô alucinando.
Ela estava vestida de noiva,correndo em minha direção, sorrindo, aquele sorriso lindo que é unicamente dela. Estava em uma praia?! mais parecia um paraíso. De repente ela pára de correr e olha para trás,ainda com um sorriso de orelha a orelha. Por que ela parou de correr até o meu encontro?
Então eu escuto: "papai?" Era a voz de uma criança e então surgiu de trás dela uma menina,uma menininha,parecia comigo,mas tinha os olhos dela,da Liana.
É a minha filha?
Que porra é essa?
Eu estou morrendo?

Entregue A Um Traficante 2Where stories live. Discover now