in love.

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Caminhava com a garota pelo pier  de Seattle, ja tínhamos saído do restaurante e resolvemos observar as balsas, segurava uma garrafa de vinho, a identidade falsa que Mia me arrumou serviu pra algo.

– você também acha isso estranho? — ela perguntou e apontou para gente.

— sinceramente? sim! muito. — rimos. — eu acho que me arrependo.

— da gente? — perguntou visivelmente chateada, neguei rapidamente.

— não! me arrependo por ter deixado essa guerra ir tão longe, entende? — falei e ela concordou bebendo um pouco de vinho. — eu queria que a gente estivesse assim antes, a mais tempo... ano que vem não vou estar aqui.

— é, mais dois meses de aula e você se forma. — a garota falou e sorriu triste.

— vamos aproveitar então, liv. — falei sorrindo e ela sorriu, puxei a garota pela cintura e colei nossos lábios em um beijo lento.

— eu amo você! — ela falou e senti minha barriga borbulhar.

— eu amo você. — falei e a garota escondeu o rosto no meu pescoço.

— meu pé está doendo... mas não quero ir embora. — a garota se lamentou e soltei um riso nasalado.

— posso resolver, meu bem. — caminhei até um banco e me sentei tirando meu tênis, ainda bem que estava de meia preta.

— vem aqui! — chamei a garota e sentei ela no banco, me ajoelhei e tirei seus saltos colocando o meu tênis na mesma, peguei seus saltos e me levantei. — melhor?

— muito. — ela sorriu e me beijou. — eu sou tão sortuda.

— isso é o mínimo que posso fazer por ti, liv. — falei vendo a garota corar e esconder seu rosto na curva do meu pescoço. — isso foi extremamente fofo.

— você está me deixando mais constrangida. — ela murmurou me causando cócegas no pescoço, me arrepiei e ela me olhou curiosa. — você tem cócegas?

— hum, talvez. — ela sorriu maliciosa.

— vou guardar isso!

(...)

Parei o carro em frente à residência dos Rodrigo's e Olivia me olhava fazendo beicinho.

— eu não posso ficar. — murmurei e ela me olhou emburrada. — sabe que se eu ficar não vamos dormir... e amanhã tem aula.

— quem se importa?! — bufou me fazendo rir, ela parecia uma criancinha mimada.

— eu. — falei dando a língua e ela bufou.

— ok, ja entendi que não me ama. — fez drama.

— para de graça! você roubou meu coração. — falei e ela sorriu boba.

— sei que sou seu crime favorito! — sorriu convencida e me roubou um beijo. — até amanhã, S/a.

— até! passou aqui pra te pegar. — falei e ela concordou me dando um ultimo beijo e saindo do carro. Observei seu corpo maravilhoso enquanto ela adentrava a enorme casa.

(...)

Estacionei o carro na garagem e vi o carro do meu pai, sorri. Adentrei a casa em silêncio e vi o mais velho na sala assistindo.

— não esperava te ver aqui! — falei chamando a atenção do mesmo que me deu um sorriso largo.

— posso dizer o mesmo! cheguei quase agora. — ele respondeu e me observou de cima a baixo.

— está bem vestida... — respirou fundo. — e cheirosa... mostre a língua! — ordenou e revirei os olhos obedecendo ele. — sua língua está avermelhada... andou bebendo vinho!

— papai... — murmurei me sentando.

— você estava em um encontro! — falou empolgado e ri. — deixe-me adivinhar, com uma garota linda que vive por essa casa?

— não é pra tanto, e quem falou que ela vive aqui?! — ele revirou os olhos. — Adam é um fifi.

— realmente... mas vai filha, conte logo! — ele estava empolgado.

— foi ótimo pai, como todos os momentos ao lado dela. — suspirei. — quando estou com ela é a mesma sensação de estar nadando, competindo. meu coração acelera, perco meu fôlego.

— você está amando, filha! — ele falou sorrindo. — aproveite.

— eu vou, pai!

𝙵𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐞 𝙲𝐫𝐢𝐦𝐞. (𝑶𝒍𝒊𝒗𝒊𝒂 𝑹𝒐𝒅𝒓𝒊𝒈𝒐×𝒀𝒐𝒖)Where stories live. Discover now