Capítulo 04: O meu vício

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**Diogo**

    Sou o Diogo Lewis, mas conhecido como Sr Peter devido à minha agência de infiel e devido à Violeta que me deu esse nome. Mas tenho outros motivos para esconder meu nome verdade: sou o segundo filho de um bilionário(mafioso) do Canadá.

   Quando sair do Canadá deixei uma noiva arranjando pelo meu pai, porém só me casaria com ela depois que ela fizesse 24 anos, como não sou o herdeiro dos negócios da máfia, meu pai deixou seguir a minha vida como eu bem entender.

    Então mudei para Nova York, comecei a me chamar Peter e criei a agência assim que conheci a Violeta, ela mesmo não sabe do meu nome verdadeiro, é não sabe que sou de uma família mafiosa, até mesmo ela não precisa saber disso.

     Sim, criei a agência pela história da Violeta, que tinha um padrasto que ficava olhando ela tomar banho, quem não olharia né. Ta! Sou louco por aquela baixinha, mas não posso ter nada sério com ela porque tenho uma noiva. Ta! Já fiquei tentado em ficar com ela algumas vezes, porém sei que se eu ficasse com ela não seria uma coisa de uma noite.

  Porém, sei que ela seria o meu vício desde quando a conheci, tenho tentando não pegar ela, mas a tentação é muito forte, às vezes fico com uma ou outra, para tentar me aliviar desse tesão que sinto por aquela baixinha.
 
   Na agência quase sempre trabalha mais com ela do que com as outras meninas. Em relação ao trabalho não sinto ciúmes e até prefiro que ela conheça outras pessoas, por esse motivo não fiquei com ela ainda, até porque sei que se eu fosse para cima acabaríamos ficando.

    Sei não porque, sou convencido, nada disse. Sei porque já reparei os olhares dela para mim e sei que eu não quero machucar ela porque sei que uma hora vou ter que ir embora.

    Sim, também sou um infiel, não um infiel porque estou noivo e quero ficar com A violeta. Até mesmo porque nem conheço a minha noiva, sou infiel porque a anos tento esconder O'Que quero e faço de tudo para não me apaixonar pela Violeta.
  
   E quero que ela siga a vida dela, mas eu mesmo não consigo ficar sem ela. Por isso a regra de quando estiver se apaixonando se afasta, para ficar com outras pessoas.

     Mas todos sabemos que isso nem sempre é verdade né. Então tenho sim um coração infiel. Quando a Violeta falou que precisava se afastar. Entendi que ela precisava se afastar, porque ela está tendo algum sentimento por mim. Até porque já tinha falado para ela fazer isso, nós à
Às vezes podemos jogar um com outro, até porque nosso trabalho exige um jogo de sedução, mas nunca passamos disso e somos amigos.

Mas nunca poderia ter nada sério com ninguém. Então é mais fácil ela pensar que sou um mulherengo, pegador. Do que dizer que não posso ficar com ela porque sou noivo de uma mulher que não conheço, porque o meu pai é um mafioso.
  
    Bom, como ela está de aniversário, o meu plano era de levar ela para sair para jantar e após nós irmos beber no bar de uma amiga. Mas como ela me deu um cartão vermelho, então eu resolvi ir para minha casa e me arrumar e sair para beber sozinho. Pelo menos assim não ia ver a Violeta ou ficar tentando em ir até o apartamento dela. Iria pelo menos beber alguma coisa e ir até o bar de uma amiga nossa. Quando cheguei ao bar.

— Peter, que bom que você veio— a Luara fala vindo me dar um abraço.

— É bom de ver Laura, eu quero duas doses de whisky puro e sem gelo.— falei para ela olhando para os lados para vê se a Violeta não está por lá.

— liguei para ela e ela disse que vai ficar em casa olhando TV e que ia dormir cedo. -- a Luara fala.

— Eu não perguntei dela, mas não acredito que ela vai ficar em casa no dia do seu aniversário— falei arqueando uma sobrancelha.

— Nem precisa, né, Peter, está escrito na sua cara, só não sei porque vocês não assumem um namoro logo. — a Luara fala.

— Não O'Que nós temos não é nada sério, falando nisso acho que vou para caça! — falei isso porque sabia que a Luara iria falar para a Violeta. Eu sei, mas não posso arriscar fazer a Violeta se apaixonar por mim exceto se eu faço a tal noiva a desistir desse casamento.

    Nesse momento o meu telefone tocou quando fui ver era o Richard, meu pai.

Vou para fora do bar atender não podia correr o risco de alguém ouvir.

Ligação on.
— Alô pai— falei ao atender o telefone
— Oi Diogo, como você está, eu preciso que você venha para casa nesse final de semana para o casamento do seu irmão Arthur, o aniversário da sua mãe e também está na hora de você conhecer a sua noiva, ela vai fazer 24 anos logo e vocês precisam se casar.

— pai, eu sei, tem como me livrar desse casamento? — Perguntei.

— você sabe as regras, o único jeito de se livrar desse casamento é fazer com que a sua noiva desista desse casamento, mas você é igual ao seu irmão, todas as mulheres querem está na sua cama — Ele fala orgulhoso.

— Tá, pai, se eu estiver em outro relacionamento? — Perguntei.
— O'Que isso não me surpreende, mas você sabia que tinha que voltar e se casar! Ah, não ser que ela esteja grávida de você daí a conversa é outra. — ele fala.

— não, ela não está grávida, mas não posso deixá-la sozinha, já somos praticamente casados. — falei para ele, mas não era praticamente uma mentira, porque moramos praticamente juntos. Mas nunca tivemos nada.

— olha vocês me aprontam cada uma, o seu irmão também fez isso, resolveu se apaixonar por uma policial da Interpol, a nossa sorte que ela resolveu sair e se envolver com a máfia.

— Espera, ele não vai se casar com a noiva prometida dele?—perguntei.

— não vai, ele resolveu trazer a namorada na frente da noiva, aí ela desistiu—ele fala.
— Sabe que você me deu uma ideia — falei para ele.

— ai… ai, Diogo, filho, acho difícil a sua noiva desistir desse casamento, se depender da Beatriz, sua mãe o casamento é certo.— ele fala.

— E como está a mãe? — perguntei.
— A Beatriz está bem, senti a sua falta, mas entende que você cresceu e teve que seguir a sua vida acho até que seja por isso que ela está empolgada com a sua noiva porque se vocês se casarem você tem que voltar para o Canadá..— ele fala.

— Entendo, mas não posso me casar com ela pai. — falei para ele.

— tudo bem filho depois O'Que o seu irmão aprontou não vou exigir nada, quero que você venha neste final de semana para pelo menos conhecer a sua noiva ou se você quiser trazer a sua mulher para nós conhecermos. -- ele fala.

Já tenho uma ideia de como sair desse casamento, só que vou fazer diferente do meu irmão. Vou ser original.

— Tá, pai vou ir sim nesse final de semana para casa. — falei

— Tá bom meu filho, esperamos vocês aqui— Ele fala.

— Ué, não disse que iria levar alguém— falei.

— Te conheço, sei que vai trazer, ou pelo menos vai aprontar. Porque além de ser a cara do seu irmão gêmeo, tem um gênio pior do que o dele.

— Verdade, agora tenho que ir, nos vemos no final de semana.

Depois disso desliguei a ligação, voltei para dentro do bar, pago a minha bebida e sai. Entrei no meu carro, ligo, e fui direto para o prédio do apartamento da Violeta. Subo o elevador e toco a campainha quando ela atende a porta, ela estava de baby doll e com uma cara de sono.

— Peter O'Que você está fazendo aqui, pensei que você não ia vir. —Ela fala. Com a voz baixa e rouca devido ao sono.

Coração Infiel Where stories live. Discover now