Capítulo 4

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Oii, gente!

Parece que faz pra sempre que eu estive aqui pela última vez, né? Mas não desisto não 😂

Em primeiro lugar, queria me desculpar por fazer vocês esperarem tanto por uma atualização. Ao mesmo tempo, queria agradecer pelas mensagens de carinho e o apoio inabalável que vocês tem me dado desde que comecei a escrever fanfiction IlCey. Eu nunca tive dúvidas de que voltaria pra terminar essa história, mas saber que vocês continuam aqui depois desse tempo todo me deixa ainda mais comovida e animada pra compartilhar o resto. Obrigada de todo meu coração!

Agora vamos para o que interessa porque vocês já esperaram demais! Boa leitura 😍


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"Carrego seu coração comigo (Eu o carrego no meu coração). Nunca estou sem ele." - E.E. Cummings


Talvez desta Vez - Capítulo Quatro

Sem pensar mais a respeito, a advogada deslizou as mãos pelos ombros de Ilgaz ao mesmo tempo que obliterou a razão em favor da emoção, antecipando as maravilhosas sensações que sabia estarem por vir.

Ceylin sentiu o toque da testa de Ilgaz na sua ao mesmo tempo em que sua respiração se misturou com a dele. A advogada abriu a boca para acomodar o toque dos lábios do promotor, sentindo um calor maravilhoso irradiando por todo seu corpo.

Foi quando ouviu um som breve e estridente que a fez pular para trás, assustada. A advogada piscou repetidamente, demorando para compreender que o timer do forno anunciava que o jantar deles estava aquecido...

A travessa de lasanha que provavelmente os havia impedido de fazer uma grande besteira.

Ceylin sentiu seu rosto pegando fogo e desviou o olhar, sem saber o que fazer ou como agir, mas depois de alguns segundos, virou o rosto de relance na direção de Ilgaz. A julgar pela linguagem corporal comedida dele, o promotor se sentia tão constrangido quanto ela.

O promotor limpou a garganta ao mesmo tempo que se encaminhou para a cozinha, visivelmente atordoado.

- Como eu disse, não pode ir embora agora - o promotor insistiu, falando em um tom excessivamente descontraído. Ilgaz agia como se não tivessem quase se beijado, mas ainda discutissem o assunto de alguns minutos atrás. No entanto, por mais que se esforçasse, não conseguia disfarçar seu desconforto com a situação - o jantar acabou de ficar pronto. Vamos comer.

Ceylin assentiu em silêncio e o seguiu até a cozinha. Os dois permaneceram em silêncio, absortos em seus próprios pensamentos.

A advogada tinha a estranha sensação de que parecia que andavam em cascas de ovos, como se qualquer movimento ou fala errada pudesse colocar tudo a perder. Ceylin detestou sentir-se assim, e aquilo a impactou de tal maneira que não se deu conta da sincronia com a qual movia-se no espaço apertado da cozinha, colocando a mesa para o jantar com a graça e naturalidade de quem pertencia àquele lugar e já havia desempenhado aquela tarefa muitas vezes antes.

Quando se sentaram para comer, o silêncio pesou demais e Ceylin não conseguiu se conter. Por mais que não conseguisse parar de pensar que quase haviam se beijado, era melhor que ignorassem o que havia acontecido entre eles na porta do apartamento - e o que não acontecera.

Em uma tentativa de distrai-los e dissipar a tensão que ainda pairava no ar, a advogada retomou o assunto que havia confidenciado à Ilgaz ainda há pouco.

Talvez desta VezWhere stories live. Discover now