Capítulo 150 (BÔNUS)

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Mariana P.O.V

I Um ano depois. I

Faz exatas duas semanas que o meu gostoso viajou para resolver um problema em outra cidade. Eles foram contratados para construir um shopping center e eles só decidiram aceitar a proposta depois de quase três semanas estudando a ideia. Eles nunca fizeram algo tão grande então uma pequena insegurança se instalou nos três.

Meu marido perdia o sono com a proposta, receoso em aceitar algo que pode ou fazer o nome deles crescer ou os destruir caso qualquer coisa dê errado. Mesmo morrendo de sono eu me sentava ao seu lado no sofá que temos no nosso quarto e o ouvia listar a lista de prós e contra em aceitar algo dessa magnitude. Deslizava as minhas unhas pelos seus fios enquanto sua cabeça estava no meu peito e brincava com os meus mamilos seja com os seus dedos ou boca e essa era a único coisa que o fazia relaxar, além de uma mamada muito bem dada.

Mesmo depois de aceitar, ele ainda estava nervoso. A cada reunião sobre o projeto ele voltava menos preocupado e decidido a me fazer virar a noite tendo orgasmos até perder a consciência.

O que descobrimos acontecer depois de exatos seis orgasmos. Seis.

Meu homem: Vou ter
que dar uma passada
na empresa antes de
ir para casa, mas juro
que será rápido, anjo.

Meu homem: Estou
morrendo de saudade.
Nossas vídeos chamadas
não foram o suficiente.

________

Releio a mensagem que ele me enviou antes de embarcar, o que foi há três horas. Com a toalha ao redor do meu corpo encaro a nossa cama, tentando escolher qual conjunto de lingerie usar para receber o meu marido. Ambas as peças não cobrem nada no meu corpo porque são de renda.

Ainda pensando ando até o nosso closet e espalho o creme hidratante pelo meu corpo. Borrifo o seu perfume favorito sem conter um sorriso ansioso. Eu me preparava desse exato jeito toda vez quando decidíamos fazer as nossas vídeos chamadas que terminavam com o notebook aberto em 360º, totalmente deitado na cama e comigo com uma perna de cada lado da tela, fazendo a minha boceta ficar em foco pela câmera.

- Isso, rebola, meu amor, finge que está sentada na minha cara e rebola pra mim, porra. - ele dizia rouco, totalmente afetado com a visão dos meus dedos me estimulando aonde mais sou sensível - Consigo ouvir o quanto está molhada, cacete, é tudo pra mim, não é? É tudo para o seu homem? - encaro a tela do notebook que me mostrava que ele estava recostado na cama do hotel com o pau na mão, batendo uma de um jeito desesperado e duro, necessitado como eu.

- É, Rafa, é tudo pra você, amor. - digo mesmo começando a não sentir as minhas pernas, sabendo que o orgasmo está vindo - Eu vou.. ahhh.. Rafa...- acelero os meus dedos e não me envergonho nem um pouco quando os tremores tomam conta de mim. Respiro fundo e deito em cima da toalha que forrei a cama. Inclino a tela do notebook para que ele veja quando meu gozo sai de mim, escorrendo pelas minha boceta, molhando a toalha embaixo de mim - Ahh! Rafa!

Seu nome é o único que a minha boca sabe gemer em momentos como esse e percebo que ele adora isso porque sorri para a tela um pouco antes de jogar a cabeça para trás e jorrar alto os seus jatos de porra. Ele murmura o meu nome e é a minha vez do sorrir satisfeita.

- Porra! - rangeu os dentes e olhou a bagunça que fez no seu pulso, mão e barriga. Molho meus lábios, salivando para passar a minha língua por toda a sua porra e limpar tudo aquilo com o meu melhor sorriso.

• Everything we shouldn't do is better • (COMPLETO)Where stories live. Discover now