dezoito 🔞

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NOTAS: Helô no Brasil, momentinhos calmos... Ta quase na hora deles resolverem questões mais difíceis 🥵
Eu planejei 20 capítulos para essa fanfic, já estamos no 18 e ainda tem bastante coisa para rolar. kkkkkk Espero que vocês não desistam de mim e continuem comigo até o final dela.
Boa leitura. Até o próximo. 🫶🏼

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O dia começou a surgir e sentindo o corpo pesar, Stênio abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade que a brecha da cortina deixava passar, e demorando alguns segundo para se localizar, o advogado olhou para baixo constatando que o peso sobre si, era o corpo da ex-mulher, que estava enroscado ao seu.
A cabeça da delegada repousava no seu peito, a mão direita abraçava sua cintura e a perna direita estava no meio das suas. Stênio sorriu pela sensação de nostalgia.

Voltando com todos os sentidos do corpo, Stênio levou a mão direita até o topo da cabeça da morena e começou a fazer um cafuné ali. Ele queria poder beijar as costas desnudas dela, o pescoço, distribuir alguns beijos pelo resto, mas se contentou em acariciar o cabelo enquanto o cheiro floral exalava pelo quarto.

Helô, que estava de bruços sob o homem, começou a acordar lentamente sentindo o peito esmagado e um cafuné sendo feito. A visão da delegada ainda estava embaçada, mas foi rápida para lembrar-se onde estava. Sorriu.
Aquele não era o seu quarto, mas a pessoa na qual ela estava enroscada era, certamente, a sua casa.

Helô levantou um pouco a cabeça apenas para ter a certeza de que era ele quem estava ali, e ele a recebeu sorrindo.
Não era da personalidade da delegada acordar de bom humor, mas era muito conveniente o fato dela estar feliz naquela manhã.

A mão da delegada, que rodeava o abdômen do advogado, subiu arranhando-o até o pescoço dele, onde ela enfiou os dedos pelos fios grisalhos, acariciando-o. Em um movimento calculado, Stênio roçou o nariz na bochecha da delegada, seguindo para o nariz, aproveitando o toque intimista.

De olhos fechados, Helô prolongava o contato tentando capturar a boca dele, mas abandonando o barco sempre que estava próxima.

Era o jogo deles. A maneira deles. O amor deles.
Helô gostava da conversa que o corpo deles tinham, e da sincronia sempre em comunhão dos dois.
Algo nessa acende sempre que eles entram nesse jogo.

Sentindo o efeito daquele alentar, Helô puxou o lábio inferior de Stênio, indicando que estava totalmente desperta e ciente dos seus atos.
E sem rodeios, o homem enfiou a mão por dentro do cabelo dela, puxando-a para um beijo.

Sentindo a língua do ex marido passear eroticamente por toda a sua boca, Helô gemia baixo, demonstrando satisfação pelo ato.

Se afastando o suficiente apenas para se olharem, Helô sorriu observando, agora mais claramente, o quanto Stênio estava ainda mais bonito que a noite anterior. Ela com certeza não admitiria isso em voz alta, mas nunca foi boa em mentir para si mesma, então em sua mente era permitido todo tipo de confissão.

A delegada sempre foi muito fã de sexo matinal e Stênio era sempre um apreciador dela, acima de tudo. Mas Helô de manhã era manhosa e mal humorada, então gostava das coisas lentas e mais suaves.
E lembrando disso, Stênio se pôs sobre ela, beijando em primeiro ato o pescoço da delegada, para desarmá-la. Depois beijou sua bochecha para ampará-la. Seguiu com mais um beijo, dessa vez na testa, para ela ter noção da segurança que pode ter ali. E por fim, a beijou na boca, para ela ter a certeza de que ele a foderia muito bem.

Helô era quase toda a vida de Stênio em forma de gente, então mesmo quando quis, foi impossível esquecer dela por completo, ou de como ela gostava das coisas, então ele apenas aceitou sua derrota em não saber esquecer certas coisas, e guardou para o momento em que pudesse usá-las.
Naquele momento ele agradeceu em pensamento pela mente humana ser sempre tão boa em guardar detalhes.

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