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EU CONTEI PARA LAY O QUE ACONTECEU, ATÉ porque eu não aguentaria guardar uma coisa dessa apenas para mim mesma

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EU CONTEI PARA LAY O QUE ACONTECEU, ATÉ porque eu não aguentaria guardar uma coisa dessa apenas para mim mesma.

Chego em casa e tudo está quieto, mais que o normal. Estranho isso. Minha mãe deveria estar aqui, no seu horário de almoço.

Subo as escadas para olhar em seu quarto, talvez ela esteja lá.

Bato na porta, mas ninguém abre, então giro a maçaneta com cuidado, abrindo a porta, que não deixa de fazer um pouco de barulho.

Quando vejo minha mãe no chão, desacordada. Imediatamente largo a minha mochila no chão, e corro para ajudá-la.

— Mãe, acorda! — Falo, desesperada, tentando acorda-la. Mas ela continua desmaiada.

Vejo que isso não adianta, então ligo para a ambulância. Era a única coisa que eu poderia fazer.

No tempo em que o resgate não chegou, eu não sai do lado dela nem por um mísero segundo.

Ouço a campainha tocar, desço as escadas e abro a porta, explicando para os socorristas que quando eu cheguei em casa, minha mãe já estava desacordada.

Eu guio um dos homens até o quarto em que minha mãe estava. Ele logo a pega no colo e coloca ela na maca.

— Eu posso ir junto? — Pergunto para uma mulher, provavelmente ajudante.

— Quantos anos você tem? — Ela pergunta.

— Tenho 15 — Respondo — Por favor me deixa ir, é a minha mãe! — Falo com lágrimas nos olhos.

— Tudo bem, pode vir — Diz, e eu logo subo na ambulância.

— Você sabe o que aconteceu com ela? — A moça me pergunta.

— Não, quando eu cheguei em casa ela já estava desmaiada no quarto — Digo, lacrimejando um pouco.

— Não precisa chorar, ela vai ficar bem — Diz, mas não vai adiantar, porque eu não vou parar de chorar.

— Eu realmente espero que ela fique bem — Falo.

[...]

Duas horas se passam, e eu ainda estou no hospital, e pretendo ficar aqui até o final da tarde.

Estou sentada em uma das cadeiras, aguardando qualquer notícia de minha mãe, até que uma mulher que me parecia médica vem em minha direção.

— Você é a filha de Marina Cooper?

— Sou sim, ela está bem? — Pergunto, preocupada.

— Sim, ela está bem, só precisa de repouso por enquanto — Fala.

— E por que ela desmaiou? Você já sabe?

— Parece que ela tomou algum remédio que não deveria ter tomado — Diz — Ela pode ter se confundido com outro.

— Entendi. E eu posso ver ela agora?

— Ainda não — Fala — Provavelmente você apenas poderá vê-la amanhã.

— Ok, obrigada pelas notícias — Digo, e ela logo sai dali.

[...]

Fico ali até o final da tarde, como previsto.

Antes de ir embora, vou até o banheiro, apenas para ver como minha aparência está.

Meus cabelos não estão muito arrumados, tenho olheiras, de cansaço. Bom, eu estou praticamente acabada pode se dizer.

Lavo o meu rosto, seco, e logo saio do banheiro, indo em direção a saida dali.

E sim, eu vou pra casa a pé. O que é muito ruim, já que o hospital é longe de onde moro, mas nada que uma boa caminhada não resolva.

Se passa alguns minutos, e já estou quase em casa, quando vejo Mason segurando o que me parecia um copo de café.

O ruivo me vê também, então caminha até mim, começando a andar ao meu lado.

— Onde estava? — Ele pergunta, vendo que eu ainda estava com as roupas que fui para a escola.
E para a minha sorte, eram vestimentas aceitáveis e bonitas.

— No hospital — Falo — E você? Onde estava? — Pergunto, tentando não tocar no que aconteceu hoje mais cedo.

— Na cafeteria — Diz — O que estava fazendo no hospital? — Pergunta novamente, fazendo a minha tentativa de fugir do assunto falhar.

— A minha mãe, quando eu cheguei em casa vi ela desmaiada no chão do quarto dela, então chamei uma ambulância e fiquei até agora no hospital, esperando alguma notícia, esperando para saber se ela estava bem — Falo, abalada.

— Por que não me contou antes?

— Eu estava aflita, e não queria incomodar ninguém — Explico.

— Mas você não estaria me incomodando, Lizz — Fala. Mas eu fico em silêncio. — Ficou sozinha lá?

— Sim, fiquei, porque não tinha ninguém para me acompanhar — Digo.

— Agora tem — Fala, me fazendo ficar surpresa com sua decisão.

— Tem certeza disso?

— É claro que eu tenho — Fala — Eu só vou acompanhar uma pessoa que é importante para mim.

— Sou importante para você? — Pergunto, receosa.

— Com certeza! — Diz, me fazendo dar um sorriso sincero.

— Você também é muito importante para mim, medrothames — Digo, e vejo o garoto sorrir.

Ele me abraça de lado, já que estávamos andando um do lado do outro.

Bom, eu não sei o porquê Mason está indo até a minha casa comigo. Talvez ele só queria me ajudar nesse momento difícil.

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Voltei povo!!

𝗠𝘆 𝗕𝗼𝗼𝗸 𝗚𝗶𝗿𝗹 | 𝗠𝗮𝘀𝗼𝗻 𝗧𝗵𝗮𝗺𝗲𝘀.Where stories live. Discover now