CAP.03:: Taking it all for us - pt.03

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Sentada na mesa de meu quarto, a rabiscar e rabiscar coisas aleatória em um enorme papel, eu prosseguia a tentar incessantemente bolar um plano falhamente.

— Irá mesmo fazer isso? — Me observando da poltrona, Lee Minho me questiona de braços cruzados e já frustrada pelas péssimas ideias eu o encaro. — Você realmente fará isso. — Ele responde sua própria pergunta e levanta vindo até mim. — Por que parece tão determinada a matar aquelas pessoas?

— Considera aqueles vermes pessoas? Não viu as marcas em Yang Jeongin?

— Certo, os outros também devem estar bem feridos. Mas, afinal, por quem irá fazer isso?

— Yang Jeongin.

— Não era por todos os escravos?

— Também, mas tenho meu motivo principal...

— O motivo que te deixa determinada. — Ele conclui e eu o olho. — Ao menos sabe o que vai fazer?

— É nisso que tô tentando pensar.

— É, nesse ritmo seu quarto vai virar um lixeiro. — O mesmo olha para os papéis amassados espalhados pelo chão.

Bufando e amassando mais um papel, eu jogo minhas costas na cadeira enquanto Lee Minho cruza os braços e se senta na mesa de frente a mim.

— Que irritante...

— Relaxe um pouco, desvie sua atenção, talvez depois possa decidir algo.. — Minho enxe um copo d'água e me entrega. — Está bem, vossa alteza?

— Tanto faz. — Bebo um gole do líquido.

— Acha que está tudo bem deixá-lo sozinho?

— Quem?

— Yang Jeongin, naquela casa. — Minho retruca e eu fico pensativa.

— Ele pode escapar..., mas para onde poderia ir? Ele sequer conhece o lugar... já que pertence a outro reino. — Digo os fatos. — Ah... ele pode ir ao leilão... — Olho para Minho. — Você sabe para quê, certo?

— Não será para agradecer pela hospedagem, não é? — Ele ironiza com um sorriso sacana e eu o encaro com deboche. — Brincadeira.

— Tenho que me preparar antes dele.. — Suspiro. — Yang Jeongin pode ir hoje a noite mesmo...

É assim que Jeongin era na primeira vida, ansioso. Ele mal poderia esperar para fazer algo. Não tenho certeza de sua personalidade agora, mas.. não custa adivinhar o que pode acontecer.

— Tanto faz. — Impaciente, Minho suspira. — Então, já que eu trouxe o garoto...

— Faça qualquer pergunta, irei responder com sinceridade. — O olho demonstrando sinceridade.

— Está falando sério?

— Você fez um grande favor a mim, é o mínimo que eu deveria fazer.

— Certo.. — Curvando seu corpo para trás, Lee Minho se apoia com as mãos atrás do corpo me olhando fixamente. — Como faz aquilo? Parar o tempo.

— Não tenho certeza se sou eu quem faço isso de verdade.. — Abaixo o olhar deixando o copo d'água de lado.

— Como assim?

— Sabe os vilões de história? — Ergo meu olhar ao mesmo. — O tempo para em momentos indeterminados, e só continua caso eu faça algo ruim que prejudique alguém. É complicado...

— Entendi.. Então você é forçada a cometer atos ruins a alguém?

— Isso mesmo... Mas você conseguiu quebrar essa regra da última vez, como?

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