HISTÓRIA DA MELANCIA ❌

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O bando de Lampião havia se estabelecido em uma região de Porto Seguro, lá ocorreram diversos incidentes devido a falta de controle de Corisco, o cangaceiro se envolveu com a mulher do capitão da volante, o que ocasionou uma grande troca de tiros. 

Por pouco os membros do bando não conseguiram fugir, mas graças a Dadá atrasando os inimigos, eles conseguiram escapar. 

Corisco teve que fugir para longe, para que a volante não seguisse o bando, mas antes teve uma briga feia com Dadá, mesmo sendo um casamento forçado, uma traição ainda era uma traição, então a cangaceira não foi junto de seu marido. 

Ao invés disso, ela decidiu ficar em uma cabana afastada para esfriar a cabeça. Por ser amigo dela, Lampião decidiu que tentaria a fazer melhorar, a melhor atiradora do bando não poderia ficar com o psicológico abalado. Mesmo contra a vontade de Maria, Virgulino pegou uma boa garrafa de cachaça junto de uma melancia, para não chegar de mãos abanando. 

Chegando no local, ele abre a porta sem bater, ao dar o primeiro passo, o cangaceiro sente o frio da ponta do revólver de Dadá em sua tempora — Se eu não pensa-se antes de atirar, teus miolos teriam sujando a parede — A cangaceira guarda a arma. 

— Eu teria reagido a tempo — Tentou manter a postura superior. 

— Eu tava no lado do seu olho cego, você sabe que não é mais rápido que eu também — Disse Dadá que foi até a mesa se sentando em uma cadeira — O que veio fazer aqui chefia? 

— Conversar — Também se sentou em uma cadeira próxima , colocando tanto a bebida quanto a fruta sobre a mesa. 

— Já gostei do presente! — Ela mudou rapidamente de humor, tirando o punhal do coldre começando a partir a melancia em várias partes. 

— É sobre você, não me parece bem como o de costume, a briga sua com o Corisco passou dos limites mais uma vez? — Lampião pega uma pedaço da melancia começando a comer. 

— Para ser sincera, foi como das últimas vezes…— Da uma mordida no pedaço da fruta em suas mãos — Ele só ficou gritando com raiva, ele não é burro de tentar algo além. 

— Caso ele tenta-se, o que você faria?  — Questionou curioso. 

A cangaceira sem nem pensar duas vezes responde — Puxaria o gatilho. 

— Se do sincero, achei que você cortaria a garganta dele quando você chegou no bando — Abre a garrafa, a mulher se levanta e pega dois copos, os colocando sobre a mesa. 

— Não seria a coisa mais inteligente, matar o protegido do chefe sem que ele pudesse se defender, provavelmente os seguidores dele iriam me degolar ou coisa pior — Ela se senta novamente. 

— Tive péssimas decisões envolvendo o Corisco, me deixei ser sentimental demais e não matei ele quando ele merecia…e mesmo se eu quisesse, seria uma desonra, eu devo minha vida a ele de certo modo — Lampião enche um pouco dos copos com a bebida. 

— Seria muito bom se déssemos um jeito nele, mas de um jeito que não vá nos tornar traidores, simplismente matar ele acabaria com a nossa pouca honra — Dadá bebe de uma vez sentido o gosto ruim na garganta. 

— Ele é um irmão problemático meu, não posso simplismete torcer pela morte dele — Lampião também bebe, porém ele já havia se acostumado com o gosto forte da bebida

— Vamos para de falar dele um pouco, eu soube que você e a senhorita "nariz empinando" estão com uma relação conturbada… — voltou comer a melancia.

O cangaceiro da um longo suspiro — A relação nossa…bem…não está das melhores, a gente vem brigado tanto e nos afastamos cada vez mais, principalmente naquele puteiro em Sergipe — Lampião novamente enche os dois copos. 

— Exatamente igual ao Corisco, não consegue manter o pau dentro das calças… — Dadá bebe — Mas a Maria me irrita bastante as vezes, ver ela puta da vida foi engraçado. 

— A relação de vocês duas não melhora, já disputaram quem andaria no jumento, que ficava com os espólios e a mais ridícula que foi a disputa de tiro — Lampião termina de beber mais um copo. 

O tempo foi passando e a garrafa derramou sua última gota, ambos estavam pouco bêbados, terminando de comer a melancia. 

— Mas sei lá, eu queria dar um jeito de dar o troco no Corisco, aquele merda acha que vou apenas ficar vendo ele fazer tanta merda — Dadá cospe algumas sementes. 

— Ocê teria que dar o troco traindo ele — Lampião cospe as sementes. 

Após essa fala, uma ideia amplificada pelo álcool vem a mente de Dadá — A gente pode transar! 

O cangaceiro fica surpreso — Tu ta falando sério?

— Tô sim bixin, um par de chifres no Corisco seria um bom acerto de contas, ou tu não quer fazer isso comigo? — Dadá perguntou. 

— É que sei lá, para você seria uma vingança, mas para mim é só traição, eu preciso de uma motivação ou justificativa para fazer isso com você — Explicou Virgulino. 

— Oxi, seria um jeito de eu retribuir pela melancia e a cachaça, não é? — a cangaceira encontrou uma justificativa, Lampião pensou por alguns segundos e olhou para a amiga. 

— Está bem, eu topo — O cangaceiro fala tirando seus óculos — E quais são as regras? 

— Sexo normal, sem anal, boquete e nem beijo — Disse Dadá abaixando uma dedo a cada regra dita. O outro concordo e ambos vão para o quarto. 

Tinha apenas uma cama simples, com uma janela de onde a luz do sol entrava iluminado o quarto e uma armário simples. 

Lampião tira seu casaco e ao olhar para o lado, vê a cangaceira tirando suas roupas, começando por sua saia mostrando, pela primeira vez o rei do cangaço reparou no tamanho da bunda e coxas de sua subordinada. 

Ela abaixa sua calcinha, e depois seu casaco, sobrando apenas uma camisa que ela vestia por baixo de tudo e o lenço em seu pescoço 

— Pare de ficar só me encarando, vamos terminar isso logo — Disse retirando seu lenço enquanto Lampião terminava de tirar suas roupas 

— Que isso fique só entre a gente, tá bom? — Falou Lampião, Dadá apenas acenou com a cabeça abrindo as pernas. 

O cangaceiro posiciona seu pau entre as pernas da parceira e a penetra devagar, tirando um pequeno gemido dela. 

— V-vai devagar tá bom? — Falou um pouco corada, sua expressão deixa Lampião mais excitado. 

— Vou tentar — Falou começando a se mover, movimentos lentos porém constantes que tiram pequenos gemidos de Dadá, que leva sua mão até a boca para conter sua voz. 

Ela morde levemente o seu dedo, enquanto Lampião gradativamente aumenta sua velocidade. O cangaceiro desliza suas mãos pela cintura da outra, levando suas palmas até os seios dela, começando a os massagear e passar os dedos por seus mamilos. 

— V-vai mais rápido… — Falou envergonhada, o outro atende o pedido aumentando a velocidade de seus movimentos, suspiros de prazer saiam de sua boca enquanto Dadá deixa de conter seus gemidos. 

Após breves minutos ambos chegam a seus clímax, Lampião se retira de dentro de Dadá, gozando na barriga da parceira. 

Ambos ficam ofegantes e se encaram — O que acabamos de fazer…fica apenas aqui, certo chefia? — Perguntou pegando os lençóis para se limpar. 

— Certo — Respondeu limpando o suor de sua testa com as mãos — Eu já vou ir, vão começar a notar a minha demora — Começou a vestir as suas roupas. 

— Amanhã eu vou voltar para o bando também, vão precisar de mim para caso a volante apareça — também vestiu suas roupas 

Após ambos estarem vestidos, eles dão um apertos de mãos — Até amanhã Dadá — Lampião se retira da casa

— Até amanhã chefia — Respondeu sorridente 

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